você é um assassino?;

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Depois daquela conversa estranha que Izuku tivera com o Shouto, o mesmo teve que ler um PDF enorme onde havia todas as regras da casa, e é claro, da relação que eles iriam ter daqui em diante.

Midoriya havia ficado incomodado com o fato de que ele se vendeu para ganhar apenas 10 mil. Ele não teria problemas sobre se apaixonar por seu chefe, afinal, uma das regras proibia beijos e quaisquer tipos de afeto. Ou seja, Izuku só teria que transar com aquele cara e tentar sobreviver naquele cativeiro luxuoso.

Pelo visto, o mês de janeiro estava apenas começando...

Às cinco horas do dia seguinte, o expediente do homem havia chegado ao fim. Naquela tarde o café não estava tão cheio. Isso foi relaxante, trabalhar sobre pressão nunca fora seu forte. Izuku soltou um suspiro pesado e caminhou até o banheiro do estabelecimento, onde ele se trancou em uma das cabines e trocou de roupa. Ele tinha feito tudo o que os tutoriais de internet haviam o ensinado. Desde "Faça a chuca" até "Use remédio ou pomada X para poder limpar seu..."

Era vergonhoso relembrar esses passos que o esverdeado seguiu, ele achava estar pronto. Só faltava coragem para sair do banheiro e conseguir encarar aquele homem sem ficar constrangido.

— Midoriya? — A voz de Kirishima ecoou pelo banheiro vazio e o menor teve um sobressalto e destrancou a pequena cabine, assim pondo sua cabeça no vão e olhando para o ruivinho. — Tem um cara te esperando lá fora. Ele disse que não pode esperar por você o dia inteiro.

— Ok, estou indo — Izuku respondeu e caminhou até o seu amigo que estava com a testa franzida, provavelmente confuso sobre aquela visita inesperada ao esverdeado.

Midoriya saiu do banheiro e apertou a alça de sua mochila, ele atravessou o corredor e chegou no salão, logo avistando o bicolor sentado em uma mesa, ele parecia distraído com os carros que passavam lá fora. Cuidadosamente o esverdeado se aproximou e tocou no braço do outro, que teve um sobressalto e se encolheu.

— P-Podemos ir? — Izuku perguntou ansioso e o outro assentiu com calma e levantou, assim indo em direção a saída.

Shouto não estava nenhum pouco preocupado com aquilo, afinal, ele já havia se relacionado com tantos homens que perdeu a conta, ir buscá-los no trabalho já havia se tornado algo comum.

Midoriya, por sua vez, sentia que a qualquer momento iria explodir em diversos pedaços por conta da sua ansiedade. O homem a sua frente estava vestido com uma roupa social preta — Um verdadeiro homem de negócios, o esverdeado diria. Ele saiu do estabelecimento e destrancou uma Lamborghini preta, assim abrindo a porta. Izuku olhou o jeito diferente que aquela porta abriu e limpou sua garganta, no intuito de chamar atenção do outro.

— Como que abre isso? — Ele perguntou confuso e o Daddy revirou os olhos.

— Eu abro para ti — Shouto respondeu e fechou a porta, assim caminhando até o outro lado e abrindo a porta para Midoriya que sorriu envergonhado e adentrou no veículo chique.

— Obrigado — Ele disse e o outro bateu a porta com força.

Shouto sorriu forçado e adentrou no seu carro, logo dando partida no veículo.

Midoriya se sentiu estranho. Ele sentia como se estivesse com uma coleira em volta de seu pescoço, ele queria tanto puxar algum assunto para diminuir a tensão, mas não rolou. Aquele homem era assustador.

O carro começou a se afastar das casas e pegou um caminho que ia até um casarão enorme, Midoriya soltou o ar que ele nem percebeu estar segurando e arregalou os olhos. Havia um muro enorme e uma porta de madeira rústica do mesmo tamanho, assim que o veículo chegou relativamente perto da porta, ela se abriu e o carro parou. Um homem loiro com cabelos até os ombros surgiu na porta, ele parecia um chofer ou algum tipo de segurança bonitinho.

sugar daddy; tododekuOnde histórias criam vida. Descubra agora