O dia seguinte havia esgotado Midoriya. Ele havia saído do trabalho às cinco e voltou para a mansão. O motorista parecia um pouco mais relaxado sem a presença de Shouto ali. Izuku não jogou, até ele ficava intimidado quando o bicolor estava junto a ele.
Assim que o menino chegou na residência, ele tomou um banho relaxante e ajudou Amélia com os afazeres na cozinha. Para a estranheza de Izuku, Shouto não estava em casa, Amélia explicou a ele que certas vezes o homem ficava fora quase a noite inteira e às vezes só voltava para casa no dia seguinte.
Quinta feira era um desses dias.
— Até que eu acho ele bonitinho — Amélia admitiu, eles continuavam no mesmo assunto: Shouto — Eu já tive uma quedinha por ele, mas ele é homossexual, então passou, eu não podia obrigar ele a gostar de mim.
— Por que você não diz "Ele é gay" ao invés de falar que ele é "homossexual"? Eu sempre travo quando falo essa palavra. — Midoriya respondeu enquanto secava alguns pratos e os guardava no armário, eles já haviam terminado de jantar mesmo sem a presença do bicolor.
— É que "gay" sempre me lembra os homens que são afeminados e o Sr. Shouto não é assim! Não sei quem colocou na minha cabeça que todos os gays deveriam ser escandalosos e afeminados, eu me culpo constantemente por pensar nisso! — A mulher respondeu com raiva de si mesma.
— Ah... o Chefe tem uma aura perigosa, sabe? Uma aura de hétero também. Eu nunca que iria imaginar que ele gostava de homens, é incrível isso, né? — Izu riu baixinho e secou suas mãos no pano de prato
— Já deu a minha hora, vou para casa. Você vai esperar o Chefe acordado? — A cacheada questionou e o outro deu de ombros como resposta — Vá dormir, ele sabe onde achar comida se estiver com fome.
— Tudo bem... eu vou dormir já já — O esverdeado sorriu forçado para a mulher que estreitou os olhos e fingiu acreditar naquele papo furado — Boa noite, Amélia.
— Boa noite, Isuku. — Ela respondeu enquanto balançava com a cabeça, sem nenhuma cerimônia a mesma saiu da cozinha e foi diretamente para sala. Assim, sumindo da vista do outro.
Midoriya não subiu para os quartos. Ele ficou na cozinha, sentado em um banquinho. Para ser sincero ele estava com preguiça de subir tantas escadas para chegar em seu quarto, então tudo o que fez foi deitar sua cabeça no balcão e aguardar pela chegada de seu chefe.
Shoto, por sua vez, chegou mais tarde do que o previsto por zero motivos. Ele só não estava afim de voltar para casa naquela noite, como também não estava mais afim de voltar para a empresa. Sua vida estava completamente sem graça; monótona. Ele se sentia preso em um ciclo vicioso, e o pior de tudo: ele não conseguia o quebrar.
Ao chegar em casa, ele percebeu que seu baby não estava no quarto, então resolveu o procurar em outros cômodos, até que o achou na cozinha. Foi até engraçado aquela cena quando ele relembrou do que dissera noite passada. Seu baby havia adormecido esperando por sua chegada. Aquilo foi um pouco adorável.
Com cuidado, ele se aproximou do esverdeado que não acordou, então ele decretou que o homem realmente dormia. O rapaz olhou em volta e foi até às panelas que tinham comida, mas ele estava sem fome. Havia passado no shopping e comido algumas besteiras.
Midoriya acordou com toda aquela movimentação e ficou de pé, ele caminhou na direção de seu daddy e tocou em seu ombro. O maior teve um sobressalto e olhou para trás totalmente assustado.
— Hã... tá tudo bem? — Izu conteve um sorrisinho, ele franziu seus lábios e se afastou com pressa.
— Não me assuste desse jeito novamente! — O bicolor resmungou enquanto levava a mão ao seu coração, ele suspirou e se apoiou na pia de inox.
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sugar daddy; tododeku
أدب الهواة"Você está vendendo a sua alma" Foi isso o que Midoriya pensou quando um rapaz elegante o abordou em seu emprego e o ofereceu um trabalho deveras interessante e bem diferenciado. Mas, será que Izuku iria aguentar manter um segredo de todos os seus a...