um colar de dez mil reais;

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A manhã de sábado havia começado bem agitada para Izuku. Ele foi acordado às oito da manhã por Amélia, rapidamente fez suas higienes matinais e desceu para a sala de estar, onde havia várias mulheres sentadas em volta de Shouto, elas mostravam diversas fotos ao homem e aguardavam sua opinião.

— Bom dia — O baby murmurou um pouco confuso e caminhou até a cozinha, onde havia mais cozinheiros do que o normal — Amélia, o que está acontecendo?

— Digamos que às duas horas todos os ricos vão vir para cá e temos que ter tudo preparado antes que eles cheguem. — A cacheada explicou enquanto suspirava — Eu vou enlouquecer nessa cozinha!

— Você quer ajuda em algo? — Ele questionou mas a mulher negou com a cabeça.

— Izuku, você já escolheu sua roupa? — Shouto surgiu atrás do esverdeado que deu um pulo para frente e pôs a mão em seu coração.

— N-Não! Eu só tenho roupas normais, nada extravagante. — O menor respondeu e viu seu daddy suspirar de um modo cansado, era notável que ele estava exausto desde logo cedo.

Delicadamente o bicolor tocou no ombro de seu baby e o levou até uma sala que ficava no mesmo corredor da cozinha e da sala de refeições. Ele entrou numa porta à esquerda, onde havia outras mulheres, elas riam e pareciam distraídas.

— Façam o seu trabalho — O homem falou firmemente e saiu da sala, assim deixando Izuku a sós com aquelas mulheres que o olharam feito onças pintadas avaliando a sua presa.

As mesmas avançaram no menor e mediram cada centímetro de seu corpo, o encheram de perguntas sobre o seu estilo e suas cores preferidas. No final elas mostraram diversos estilos de ternos e o esverdeado acabou escolhendo um terno preto que ficou perfeito em seu corpo.

Às onze horas ele subiu para seu quarto e tomou um longo banho, a casa estava tão movimentada que o deixou atordoado. Shouto estava ocupado dando ordens e organizando tudo para aquela festa.

Izuku não estava interessado naquela festa, ele sabia que ia dar um jeito de sumir durante a mesma e talvez procurar um lugar mais calmo para comer ou ficar jogando algo em seu celular.

Quando deu doze horas da tarde ele resolveu sair do banho e encarar sua triste realidade que era ser uma puta de luxo. O sardento vestiu um roupão e passou alguns minutinhos arrumando o seu cabelo cacheado, quando acabou ele saiu do banheiro e deu de cara com seu sugar daddy, que estava sentado em sua cama e olhava para um lugar qualquer do quarto.

— Uma hora e quarenta minutos. — Ele falou sem o olhar.

— Quem te deu permissão para entrar no meu quarto? — Midoriya resmungou — Só porque você é dono disso tudo, não quer dizer que pode entrar no meu quarto a hora que quiser!

— Baby, você nem se deu ao trabalho de pôr suas roupas na gaveta e acha que pode reclamar — O olhar afiado do bicolor se voltou ao menor, que sentiu seus pelos eriçarem — Vista-se.

— Saía do meu quarto e eu me visto — O menor replicou.

— Eu já te vi sem roupas, já fiz sexo com você. — O bicolor abriu um sorrisinho. — Seja rápido, eu preciso te vestir.

— Eu vou me vestir no banheiro — Midoriya pegou uma roupa íntima em sua bolsa e voltou ao banheiro, com calma ele se vestiu e assim retornou ao seu quarto.

O Daddy levantou-se e delicadamente "ajudou" o seu baby a se vestir. Izuku não reclamou, mas se sentiu impotente com aquilo, ele podia se arrumar sozinho.

— Izuku, escute — O maior chamou sua atenção, suas mãos ágeis foram em direção a gravata do esverdeado — As pessoas que estarão aqui não são confiáveis, não fale com elas e deixe bem claro a quem você pertence.

sugar daddy; tododekuOnde histórias criam vida. Descubra agora