Cap 9

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Stella sentiu a pele fervendo, enquanto ele estava calmo e com muita tranquilidade. Ela se recusou -se a deixar seu corpo traidor ganhar a melhor evitando olhar para os músculos e o abdômen trincado dele, estava triunfante, ela não olhara para o monte em meio aquelas cochas grossas, sim, ela ainda pode ver aquela parte anatômica pelo canto dos olhos, embaraçada.

Ele tinha um abdômen sarado, braços grandes e deliciosos, algo ali estava errado, ela não se atraia por caras assim. Do tipo que podia ter seu coração na palma da mão e o poder para estraçalha-lo.Ela tinha visto uma cota de homens assim, observado cada um dos seus movimentos enquanto eles davam uma inteira volta em torno dela e iam direto até as garotas mais bonitas. E depois ela foi obrigada a ouvi-las tagarelar sobre seus encontros, sobre a difículdade em manter uma conversa descente, sem que eles todos não fossem polvos com suas mãos e braços pelo corpo delas, era uma experiência que ela podia muito bem ficar sem.

O cara gruiu. Ele não dizia nada além de gruir. Ela sentiu seu corpo queimar novamente. Stella soube imediatamente que seus sentimentos não eram confiáveis, não com ele estando tão perto. Ela o fitou por um tempo, as bochechas queimando, faminta por aquela visão dele, nu e animalesco. Sua parte feminina levando sua determinação.

- Abra as pernas.- Ele braniu para ela.

Aquilo fora o estopim, o quão petetica ela seria se admitisse ter acabado de molhar a calcinha.

Stella arregalou um pouco os olhos, ele foi direto com ela, e agora era como se ele fosse lançar as roupas dela fora e fodela.

- O que?- Se arrependeu no momento após ter jorrado aquilo.

- Acredite em mim, eu não irei acasalar com você, não importa o quanto eu queira ou o quanto eu esteja tentado. Eu preciso levantar seu corpo delicado deste chão, e essa é a única forma. - Ele não parecia estar dizendo aquilo para ela, mas para ele mesmo.

- Ah!bem... - Stella engoliu.

Sua boca tinha aberto e fechado, como um peixe, o corpo pesado, ela queria morrer bem ali na sua própria possa, mas o homem desconhecido não estava bem apar do inferno que estava ocorrendo dentro da sua cabeça.

Ela permitiu que suas pernas se agarrassem ao redor da cintura bem trabalhada dele, a está altura ela se recupera-ra do atordoamento, afastando seus joelhos. Sentiu apenas o toque do contato, quando o mesmo lançara sua cintura para frente, friccionando seu monte na parte feminina dela, ouviu um gemido áspero contra ela, a medida que a tocava com aquela parte do corpo, olhou para baixo vendo o equivalente a pressas despontando da boca pelos lábios dele, elas estavam para fora, em tempo do homem fera ter levantado os dois, em pé. Sentiu que o mundo saira da órbita por dado momento.

O lugar ficou quieto, e o vento parou de bater.

- Você me faz me sentir tão bem, nunca pensei que fosse receber algo tão precioso. - Disse, com aquela voz de homem, baixa e rouca.

Stella não soube muito bem o que dizer a isso, então ficou quieta. Deixou os olhos mais selvagens a despir.

- Exijo que diga seu nome, quero saber o nome da mulher a quem irrei prencher com nossos filhotes.

- Stella!

Nenhuma palavra saiu da docura da sua boca. Fitou de onde aquilo veio, reconhecendo a voz da amiga, Jessi e ela estava ali, não só ela como um cara enorme com um rifle e Grand. Suas bochechas queimaram vermelhas, ela foi pega em uma situação completamente embaraçosa, em cima de um cara sem roupa, um cara sem roupa e exitado, ela sentiu a protuberância quando ele a levantou, sorte sua que eles não tivessem olhando para baixo, mesmo que ela estivesse em frente ao peito dele, ela mesma não conseguiria esconder aquilo.

O cara rosnou, colocando Stella no chão. Ele acabou com a visão privilegiada que ela tinha do pequeno grupo que havia vindo a seu resgate, levando ela gentilmente para trás, a suas costas, sob sua proteção, beirando. Ela ainda não sabia quem é que estava em perigo ali. Após ver o estrago que ele causou ao corpo de Tyler, pode reconhecer que aquele cara era um vencedor, e seu prêmio foi ela, por alguma razão.

- Deixe ela ir Sage. As amigas dela estão preocupadas, e você precisa deixala voltar para casa,seje racional. - Grand finalmente disse.

Stella o conhecia, eles estudaram juntos no colegial, e não muito tempo atrás ela o viu na biblioteca. As peças daquele quebra cabeça estava começando a se encaixar.

- Ela já está em casa, comigo.

- Qual é, aqui, cara pense bem,ela é humana, ela não sobreviveria nem um dia exposta a todo tipo de perigo, todo tipo de animais selvagens, sabemos o quanto de shifters desonestos está aí a espreita.

Stella pode sentir o desdém saindo dele.

Sage apertou Stella, aquele rosnado ameaçando sair da sua boca e ruir com aquela conversa. Ficara claro que Grand o insultara de alguma forma, o que disse o tinha afetado.

- Eu sou forte, determinado, não iria colocar minha fêmea em risco,eu a tenho agora, ela é minha responsabilidade. Sou o melhor caçador, conseguiria cuidar dela e alimentar a ambos.

Ele não parecia estar brincando.

- E você perguntou o que ela acha disso, pode ser que ela não queira estar aqui, longe do que ela conhece, você a manteria longe dos seus amigos. Nós não forcamos nenhuma fêmea com as nossas coisas.

Stella viu que ele a estava encarando, olhou no fundo daqueles seus olhos escuros, parecia que o que Grand tinha dito pos a tê-lo trazido de volta a luz, tão rápido como veio, aquilo se foi, acabou substituído por aquela determinação convicta.

- Sim,você tem razão, nós não fazemos. - Voltara-se para Grand. - Mas a persuadimos com precisão. Ela vai me aceitar, e vamos viver a minha maneira.

Ele estava irredutível. Stella estava começando a entender a gravidade daquilo e o quanto aquilo acabou se tornando uma área perigosa. Ela estava no meio de um vendaval. Ele queria levá-la com ele, como uma espécie de animalzinho de estimação, ou um criadouro de filhotes, era como ele havia se referido ao dizer que queria fecundá-la. A percepção do que ela seria convertida não a agradava em nada.

Ela queria ser amada, queria abraços quentinhos e juras intermináveis de amor. Ela sempre foi do tipo de viver em um mundo fantasioso. Se ela não podia ter aquilo, era melhor não ter nada, por mais que ferisse, e que ela odiasse admitir gostar um pouco daquela selvageria. O cara parecia estar disposto a dar o tanto de selvageria que ela quisesse, mas não era o que ela queria.

- Ele tem razão, eu não quero ir com você. Me desculpe.

Antes mesmo que ele pudesse ter a chance de absorver o que ela acabara de dizer, Stella correu para o grupo que a aguardava. Sage não fora rápido o suficiente, pareceu que o que ela acabara de fazer nunca em toda a vida decorria. Ela fora o contrário de tudo então, como fora sempre.

Jogou-se nos braços de Jessi, enormes lágrimas caindo dos seus olhos. Toda dor que ela vinha evitando acabara de levar a melhor sobre ela.

Sage urrou por ela. Stella evitou a vontade de tapar os ouvidos.

- Use o tranquilizador. - Grand jorrou para alguém.

Ela ouviu o tiro, e depois não ouviu mais nada. Ela acreditou que ele lutaria, talvez tenha tentado. O tranquilizador acaso teria tido efeito.

- Vamos, já terminou. Você precisa se livrar de toda essa sujeira, talvez um banho demorado de espuma te ajude um pouco.- Jessi jogou mechas do seu cabelo para trás.

Stella deixou ser guiada dali por ela. Um banho talvez lhe fosse fortificante.

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