Cap 23

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Stella

O lugar familiar que virá assim que acordara tinha feito com que seus olhos brilhassem, mais do que podia imaginar, principalmente quando entendera tudo o que havia se desenrolado entre eles na noite passada. Seu peito se aqueceu e entendeu que era o lugar que pertencia.

Stella queria beber um pouco de água, percebeu que sua boca estava seca ao engolir, sentiu que foi como uma lixa se tocando. Ela sempre foi do tipo de pessoa que acordava com sede.

- Volte a dormir. - Sage praticamente ameaçou, rosnando.

Parece que alguém também tinha seu próprio ritual matinal, como ele bem tinha se feito notar, de mau-humor. Ele estava em cima dela, bem posicionado entre as suas cochas, e ele não parecia que iria sair dali tão sedo.

- Estou com sede. - Stella lhe informou.

Olhou Sage estender a mão para o lado da cabeceira, apontando para um copo de água que tinha ali em cima bem próximo de onde estava posicionado o abajur, ele não tinha tirado o rosto do pescoço dela e nem levantado um pouco, Stella quis gritar, mas manteve-se, por mais difícil que fosse. Como que ela iria pegar o copo com todo aquele peso em cima dela? Teimosamente ela estendeu a mão para pegar o copo. Ela não tinha conseguido alcançar nem as pontas dos dedos, que dirá conseguir ela mesma pegar, permitiu choramingar um pouco, ela se sentia frustrada.

- Não consigo, está longe e não posso me estender com você em cima de mim.

Sage rosnou com uma carranca no rosto que Stella vira enquanto ele se levantava. Ele tinha pego o copo e levado para ela até a sua boca. Apesar da carranca ele estava sendo muito atencioso.

- Beba.

Stella titubeou antes de tomar o primeiro gole,até que sorveu o primeiro toque do líquido, tomou a água rapidamente, ela estava com tanta sede que não tinha sobrado nada que indicasse que alguma vez tivera água ali. Sage colocará o copo novamente perto do abajur assim que ela terminou de beber, e voltou a se deitar entre as cochas dela, bem despreocupadamente.

Stella queria perguntar sobre a noite passada, perguntar se o que tinham feito na noite em que dormiram junto significou alguma coisa, parece que era a única interresada, pois, Sage tinha voltado a dormir, agarrado bem apertado em seu corpo. Ela se esqueceu o que queria dizer, perdendo-se cada vez mais naquele que parecia ser um Deus grego completamente adormecido em seus braços, pegou suas mechas de cabelo deliberadamente, sentindo toda a macies dos fios sendo filtrados entre os seus dedos.

Ele era o homem mais bonito que tinha visto, e não deixou de pensar que ele merecia mais. Ela não tinha do que reclamar, mas ele era como um modelo, ela sabia porque tinha visto o corpo dele despido mais de uma vez, além daquele rosto bastante marcado que não tinha dúvidas de que era demarcadamente forte, e também tinha aquelas cochas torneadas.
Talvez correr pela floresta fosse a razão para ele ter tanto músculo, e nos lugares certos.

Levou um tempo para Stella sair da cama, ela tinha tornado uma contorcionista para conseguir se livrar do aperto de Sage. Ele queria mantela na cama, mesmo em sono, meio que de forma inconsciente.

Depois de muito esforço físico, Stella cambaleou para fora da cama quando finalmente se livrou do aperto dele, vestiu suas roupas depois de procura-las espalhadas pelo quarto, peça por peça, finalmente saindo do quarto. Ela lembrou que tinha alguns ingredientes na cozinha e que iria acabar lhe servindo bem, não era muito, mas bastaria para aquela manhã, anotou mentalmente de que deveria ir ao mercado fazer algumas compras e pegar alguns ingredientes que para ela era indispensável na sua cozinha, depois é claro, quando tivesse a chance.

A cozinha era pequena, foi o primeiro pensamento que veio em sua mente, olhando para aquela área em específico percebeu que era de uma beleza exuberante, não deixou de pensar que era um lugar muito aconchegante, percebeu que era um espaço gritantemente caseiro.

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