Cap 12

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Sage Bufa, bate os punhos repetidas vezes contra as correntes presas na parede antes da dor tomar a melhor, deixando sua mão incapacitada. Conseguia sentir o cheiro dela doce ainda no seu corpo, sentiu sua boca salivar um pouco, ele queria poder ter tido tempo.

Silvou, aquela dor ascrusiante nos nós dos seus dedos não chegavam perto da dor que se fazia arder em seu peito, tirando seu ar, aquilo ardia como o inferno, ele sentia a necessidade constante de vomitar. Deitou, o chão frio congelando a sua pele, deixou a dor tomar o seu tempo. Ele não acreditava que ela tinha feito aquilo, nehum parceiro tinha recusado a ligação antes, acreditava que por ela ser humana a ligação fosse diferente que acontecia com shifters, isso explicava o quão facil tinha sido para ela se afastar dele.

Levantou, bateu, urou. Ele precisava achar um jeito de sair dali. Ele precisava falar com ela, explicar que ele iria cuidar dela, que ela não precisaria se preocupar com mais nada no mundo a não ser ele e seus filhotes. Ela cheirava a fertilidade, aquele arroma excitante espelindo que o pegou de joelhos, ele provocara aquilo, assim que a encontrou, a ligação já estava em andamento.

Ele precisava chegar até ela, a levaria nos ombros como um maldito selvagem e a obrigaria a escutá-lo caso fosse necessário, ponharia um pouco de juízo naquela cabeça teimosa, o destino dela já estava selado, apartir do momento em que ele colocara os olhos sobre ela, não havia como escapar, e Stela precisava entender que ela iria fazer parte da vida dele agora.
Ele conseguia imaginar Stella segurando um bebê, com sua barriga inchada com outro. Imaginar ter tudo aquilo o despertou, a náusea diminui trazendo um pouco de cor para seu rosto. Ele sabia que aquela reação tóxica era pelo simples fato dele não tela, ele definharia em poucos dias se não a tivesse, precisava fazer algo.

Voltou a trabalhar nos fechos da corrente, atendose a qualquer barrulho suspeito que pudesse ouvir do lado de fora. Ele teria que continuar batendo com os punhos o fecho da corrente, aquelas correntes enferrujadas não seriam pario para um companheiro preso longe da sua fêmea.

****

O último soco veio antes que Sage caísse no chão. Ele passara horas da noite até o amanhecer batendo contra as correntes, não parou um minuto sequer, não se pudesse evitar. Se ele quisesse chegar até ela ele precisava se apressar, pensou que se transformando em urso seria fácil quebrar as correntes, parece que o animal partiu para hibernação, ele não tinha respondido quando Sage chamou, fechando-se em algum lugar dentro da sua mente, parecia que ele não conseguia chegar perto dele, mantendo-se afastado.

O som estranho veio do lado de fora, fraco, Sage não entendeu porque, como shfter era natural que sua audição fosse melhor que de qualquer humano, mas agora era como ouvir um chiado distante, como se houvesse alguma interferencia.

Levantou-se assim que as portas foram abertas, ele queria atacar, na sua forma de duas pernas já que seu urso estava se recusando a obedecer. Grand deu um passo para trás, levando Tahir com ele, na defensiva, eles cheiravam a terra molhada e Grand tinha um odor forte da sua fêmea sendo expelido de praticamente todas as partes dele. Sage sentiu ciúmes, do que Grand tinha, foi como levar um tapa, um dos piores, foi de arrancar um molar.

- Merda cara, qual que é o seu problema? - Grand braniu, desconpensado.

Sage podia fazer uma lista, mas sentiu que agora não era hora para isso, ele precisava sair dali. Levantou-se, apenas para acabar no chão outra vez, a gravidade também parecia não estar a seu favor, como seu corpo também, ele não conseguiu sair dali, seu corpo estava preso no chão da cabana, o incapacitando.

- O que vocês fizeram? - Seu tom era de acusação, debilitado.

- Nada.- Grand prontamente se defendeu das acusações, ele realmente não parecia saber o que estava acontecendo.

- Vamos, me ajude a colocá-lo na cama. - Grand disse olhando para o hall de entrada, onde Tahir estava em silêncio.

Sentiu seu corpo ser levantado e levado até a cama, assim como o baque que sentiu das suas costas contra a macies do algodão. Ele não conseguil acumular força suficiente a tempo para protestar.

- Pensei que poderíamos ter tido mais tempo. - Tahir disse pela primeira vez.

Grand derepente se iluminou em compreensão, algo que Sage não havia entendido.

- Você sabe o que está acontecendo não sabe?- Grand se dirigiu a ele desta vez.

Sage balançou a cabeça em negação, tentando macher o corpo, fracassando miserávelmente.

- Você está em uma etapa que chamamos processo de abstinência, poucos conseguem controlar ficar tanto tempo longe da sua companheira antes da reivindicação, isso está acontecendo mais sedo do que esperávamos.

Ele já ouviu falar de algo assim, ele precisava melhorar e ir atrás de Stella.

- O que eu tenho que fazer? - Perguntou, ele suspeitava que Grand tinha todas as respostas.

Grand cruzou os braços, jogando as mãos na cintura.

- Não você, mas eu. Eu preciso convencer Stella de vir até aqui, marquei em falar com ela em particular, ai está a nossa chance. As amigas dela não parecem muito contentes que a estejamos segurando aqui.

- E o que eu vou fazer aqui este tempo, você precisa me levar até ela.

Grand apenas inclinou um pouco a cabeça, nem saquer havia considerado o que ouvirá dele.

-Olha eu vou tentar dar um jeito de contornar o problema, por enquanto descanse, vou tentar trazela aqui ainda está noite.

Sage não queria, mas acabou por dizer que sim, sem dizer uma palavra, ele não precisava. Só conseguil imaginar o quão torturante seria esperar todo aquele tempo, até anoitecer, ele iria aceitar a sugestão de Grand e descansar, era a única coisa que podia fazer. Pensou que ajudaria, pelo menos um pouco.

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