Cap 21

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Stella deixa de lado o que tinha sido dito, esquecendo-se daquilo. Sage não queria dizer aquilo, não com o intuito precisamente de mágoa-lá. O que ela queria era envolver os braços ao redor do seu tronco e inspirar o seu cheiro almiscarado. É o que ela faz, o surpreendendo, enroscando-se cada vez mais, não permitindo que ele fizesse um movimento de escape.

Sage aperta mais em volta dela, dando a Stella do que ela precisava, mais propriamente dito, de um abraço bem apertado.

- O que você foi pegar? - Stella pergunta, depois de ter se passado algum tempo.
Ela lembrou que ele tinha saído, mas não do que iria fazer.

Sage rosnara. Stella levanta a cabeça olhando diretamente nos seus olhos, se afastando um pouco do seu corpo. Parece que ela reviveu algumas memórias indesejáveis.

- Queria pegar um Cupcake de chocolate para dar a você, mas não encontrei. Segundo eles tinham sido todos pegos e não encontrei nada que fosse melhor. Doces são importantes.

Stella sorriu, feliz, surpreendendo a ambos. Sage parecia do tipo viciado por doces. Anotado, lhe pareceu ser algo útil. Ela tinha ficado feliz com a atitude dele. Não tinha trazido o Cupcake, mas não importava, voltou com o que estava fazendo o amassando, que foi propriamente retribuído.

- Temos que ir para casa. - Sage informou.

Stella congelou subitamente ao som daquilo, Sage foi o que se afastou agora, olhando Stella bem nos olhos. Era provável que o que tivesse encontrado lá fosse insegurança. Sage rosnara, infeliz ao ter pego aquilo.

- Se nossa casa for uma caverna escura e lamacenta coberta por musgo no meio da floresta, então não.- Stella expressou sua angústia.

Sage suspirou então aliviado, ela não conseguiu entender porquê. Ele então beijou o topo da sua cabeça, livrando seus pensamentos ruins, sem se dar conta propriamente de fazer aquilo.

- Não, mas não seria ao todo ruim. Daria para criar nossos filhotes assim, ao ar livre, sem qualquer tipo de importunações.

Stella revirou os olhos. É claro que ele preferiria a natureza e iria rejeitar o conforte proporcionado por uma casa. Sage riu da sua carranca, deixando Stella ainda mais furiosa.

- Não tem graça. - Stella enfatizou.

Se afastou emburrada, seus braços dobrados sobre o peito, com sua mandíbula serrada. Queria bater aquele sorriso idiota dele fora.

- Stella, não fique assim querida, nós não estamos indo morar em uma caverna. - Sage tranquilizou-a.

- Não vamos? Tem certeza? Porque se você pensa que...

Sage pegou a distância que os separava, tomando os lábios dela docemente. Stella sentiu as mãos dele vagar até suas cochas na qual inçou seu corpo, sem deixar de beija-la um segundo, sentiu a fricção que ele tinha posto em seus cetros depois de tela envolvido entorno da sua cintura. Se aquilo fora usado por ele como uma forma de distração, então estava funcionando.

- Melhor? - Ele indagara, pondo-a de pé.

Stella estava ofegante quando tocou os pés no chão, o som que seu coração fazia poderia ser considerado por muitos algo bem comprometedor, muito mais pela forma tão expressa que ela conseguia reagir a ele.

- Então, que lugar é esse? - Stella parecia ter corrido uma maratona, pelo tom de voz.

Sage sorriu, bastante satisfeito por ser ele quem causara aquilo.

- Acabei encontrando Grand no caminho de volta, deve tê-lo conhecido. Ele me disse que nos daria um lugar, se quisesse. Eu aceitei, não me leve a mal, mas não penso que seja a melhor hora para levá-la até o meu bando.

- Porquê? - fora uma pergunta genuína.

- Está acontecendo algumas mudanças que o líder da nossa matilha está organizando. Nosso bando irá se misturar com o bando de Grand, as coisas agora por lá devem estar um caos agora, acredito que vai haver muita oposição sobre isso. Nosso bando não é do tipo que partilha.

Stella pensou naquilo por um tempo, sem chegar de fato a algum lugar. Se ele tava dizendo, como poderia discordar. Também não sabia se estava pronta para conhecer seu bando, o que significava que teria mais tempo para se preparar. Algo lhe dizia que Sage era mais que estava contando.

- Está pronta para ir?

- Agora? - Aquilo foi surpreendente.- Voce não precisa ficar mais tempo aqui? Não sei, e se não estiver completamente bem?

- Tire isso da sua cabeça, estou ótimo. Tudo que preciso é da minha fêmea, dentro da sua mais nova casa. Nossa casa. - Se corrigiu.

Stella saltou em seus braços, que Sage rapidamente a tomou, depositando beijos molhados pela extensão do seu pescoço. Ela não conseguia se conter quando o assunto era ele, queria que ele a tocasse frequentemente, que a beijasse e que não se afastasse nem por um segundo sequer. Era algo doentio, mas não tinha força suficiente para parar, e não queria.
Stella sorriu para ele, entre beijos.

- Então vamos para casa. - Ela informara

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