Cap 27

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Levou um tempo até Grand aparecer, como se convocado ele surgiu na porta da van, roupas escuras e um boné de beisebol na cabeça, levava um relógio de corrida que contava quilômetros no pulso.

- Corri e percorri todo o estacionamento, quem olhasse de lá de dentro só iria ver um corredor se exercitando, nada que pudesse indicar algum tipo de ameaça, então avaliei e paguei o cheiro. A sua fêmea está lá dentro, só precisamos saber aonde.

Pegando um estalar de dedos em um computador, viram Jink um shifter lobo tatear os teclados, concentrado. Demorou um tempo até aquele sorriso surgir, o tipo de sorriso vitorioso.

- Estão com sorte, consegui a imagem da planta do prédio, e percebi haver uma área um pouco escusa das outras demais. Olhem ali, perto da porta traseira.

Jink apontava um lugar específico, passando os dedos em cima de uma das câmaras. Sage levantou e então Grand parou na sua frente. Seu corpo impedia que Sage saísse da van. Ele rosnou, Grand não tinha o direito de ficar entre ele e sua fêmea, ele iria tirá-la de lá, imediatamente. O que sabe que estava acontecendo lá agora com ela.

- Saia da frente, você não é o meu líder.

Mix não estava ali e então não podia lhe dar ordens, não que ele fosse parar para escutar de qualquer forma.

- Tem razão, mas você pode por tudo a perder, só siga o que foi combinado. Meus homens invadem e então asseguram a área e você entra.

- Eu quero ir com eles. - branil.

- Ah, Droga, homem teimoso.- Grand gritou.

- Se fosse Ellie você estaria assim também. - Grand urrou.

A lata da vã bateu e Grand apertou os punhos. Ele tinha acabado de bater na lataria interna, o suficiente para amassar e deixar um fundo vazio no metal.

- Eles estariam mortos antes que tivessem a chance de encostar nela. - Grand falou, um olhar sombrio passando por ele.

- Vê, eu preciso estar lá, quero ser o primeiro a quem ela irá olhar. Não sabemos pelo que ela passou, tenho que estar lá, por ela. - Sage disse.

Sage ignorou a dor da pontada em seu peito. Não queria pensar no que estavam fazendo com Stella lá dentro.
Grand olhou e avaliou. Não havia nada para pegar em seus olhos, com seus músculos imóveis. Dificilmente conseguiria entender o que ele estava pensando.

- Vamos logo, com sua permissão ou não, eu estou indo.- Sage falou, decidido.

Grand segurou e apertou seu ombro, olhando para ele e pegando seu olhar.

- Está bem, mas leve isso aqui, nos vemos depois, com sua fêmea em seus braços. Boa sorte.

Sage pegou o rádio que Grand estendeu e arrumou em seu peito. Ele se encontrou com os outros do lado de fora. Todos estavam inquietos, mas Sage não prestou muita atenção nisso. Foi Silense quem estava organizando, ele então se aproximou.

- Podemos ir? - incitou.

Silense virou para ele ignorando a conversa que estava tendo a pouco, percebendo ele ali. Ele não tinha nada em seu rosto, mas parecia estar um pouco em dúvida sobre Sage.

- Bom, vamos. - Silense disse.

Ele não tinha a feito nenhuma pergunta, e foi melhor assim. Sage ignorou a todos enquanto se preparava, seguindo a equipe até a entrada escusa em que foi indicada para fazer a invasão. Grand falava com Silense pelo rádio, que guiava o caminho.

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