Cap 18

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Parece que todos tinham tirado um tempo para vela miserável. Stella queria que todas aquelas pessoas não voltassem nunca mais ali, médicos, enfermeiras, alguns Shifters colegas de Tahir que também tinham vindo ali, mas ela também não queria ficar no quarto com Sage, se ela ficasse ali com ele poderia acabar acordando e ver que ela ainda estava ali. Começava acreditar que ela seria a última pessoa que ele iria querer ver na terra, não depois do que ela tinha feito.

- O que você fez foi inconsequente! - Tahir bufou, a repreendendo.

Stella não respondeu aquilo, o que poderia dizer? Se desculpar? Mas assim que olhou a carranca, mal morada de Tahir, desistiu. O cara era tremendamente assustador, ainda mais quando estava com raiva.

- Ele poderia ter morrido, Grand não te explicou como a ligação funciona?

Aquilo doeu. O peso da situação tomou conta do pequeno fio de controle que Stella ainda tinha, o que a fez desabar, deixando-se cair pesadamente na cadeira almofadada, a cabeça entre as mãos. O soluço veio antes que ela tivesse controle, desabou afogada em lágrimas.
Se ela fosse honesta, também estava irritada consigo mesma.

- Ja chega Tahir, já foi o suficiente.

Grand, ela reconheceria a voz em qualquer lugar. Parece que ele também tinha tirado um tempo para ir ali, ou era algo que ele era obrigado a fazer, por alguma razão. Percebeu que ele parecia sempre estar muito perto dos problemas.

- Não, ela deveria ouvir ainda mais. - Tahir praticamente bufou.

- Ouça seu líder, já foi o suficiente, agora pode ir, seus serviços podem ser solicitados então certifique-se de estar por perto caso for solicitado.

Tahir não deu nem um meio do seu tempo para olhar para ela, ele simplesmente foi cego de raiva até a porta, deixando Stella e Grand ali.

- Não sei o que deu nele, mas vou descobrir, enquanto isso, tente não sair daqui, ou de perto de Sage de preferência, as enfermeiras devem ter falado alguma coisa, de fato é muito importante te manter aqui para uma melhor recuperação de Sage.

Stella assentiu patética, ela ouviu sem pestanejar para todos os acervos médicos, ela faria muito mais caso necessário. Era culpa dela ele estar neste estado, era o mínimo que podia fazer.

Grand não estava mais ali. Ela não olhou ele ir, afogada em seu estado miserável. Tahir tinha razão, pensou, iria ficar ali e ouvir tudo o que ele tinha a dizer, até que ele se sentisse satisfeito em massacrá-la, não queria se comportar como uma masoquista, mas não era ela quem estava deitada em uma cama de hospital inconsciente. Era mais que isso, ela apenas não queria pensar em um Sage morto no meio da sala da cabana, muito perto de reencontra-la.

O som rouco chamou sua atenção, ela estava bem perto da cama de Sage antes mesmo que ele tivesse aberto os olhos, assim que ele abriu, Stella estendeu a mão para cima dele, ela queria apertar o botão no qual teria uma enfermeira ali em poucos segundos, antes mesmo que tivesse tempo de alcançar, mãos a puxaram e seus pés estavam fora do chão, se surpreendeu com a força de Sage a medida em que ele a colocava sobre ele. A boca de Sage desceu em seu pescoço na qual sugou um pouco da pele ali, percebeu que ele estava provando seu gosto, a grunhir. Seu corpo derreteu as investidas, não conseguia pensar em mais nada além da boca dele, na sua pele.

Stella se surpreendeu quando seu corpo começou a se mover, ela poderia muito bem ficar ali em sua própria possa, consciente apenas dos lábios de Sage, mas quando ela o montou, foi o paraíso, com os lábios dele nela, e suas partes femininas prensadas contra seu corpo, suas pernas dos dois lados do seu quadril.

-Stella. - Sage praticamente cantarolou seu nome.

Ele tinha solto a boca da sua pele. Sentiu suas mãos vagarem por seu corpo descendo até a parte de trás das suas cochas, ele a levantou um pouco levando seu corpo um pouco abaixo até que ela estava montada contra seu pau coberto pela coberta. Ele tinha grunhido, desconfortável. Parece que irritado por não ter o contato direto com ela. Stella também se sentia da mesma forma.

Sage finalmente se acalmou, Stella percebeu sua mão vir para ela pelos cantos dos olhos, ele tinha tirado uma mecha de cabelo dos seus olhos, no qual depositou gentilmente atrás da sua orelha, conseguia finalmente ver seu rosto. Imaginou que Sage estaria com uma carranca, irritado, que a repreenderia, ou que a expulsaria do quarto. Ela não iria objetar caso fosse da escolha dele não mantela ali. Assim que o viu, foi notável o sorriso grande que notou explodindo dos seus lábios, parecia uma criança na Disney pela primeira vez, os olhos brilhando. Stella não merecia aquilo.

- Me desculpe. - Stella branil.

Sage a observou atentamente, tomando nota. Ele provavelmente estava inspecionando seus olhos inchados e o pequeno tremor dos seus lábios. Seu rosto se fechou, parecia que ele nunca havia sorrido na vida antes.

- Deite-se, vou pegar algo para você.

Stella arregalou os olhos assustados, assim que tentou abrir a boca para objetar, sage havia levantado colocando Stella de costas contra o colchão. Ele estava do lado de fora da cama. Ouviu o som da bandeja vazia cair, assim como o puxar dos fios dos aparatos médicos que estavam ligados a ele. Sage olhou para tudo aquilo com indiferença, as agulhas na sua intravenosa, a aste de soro ligada aos fios.

Stella tentou objetar, fazer Sage voltar para a cama, os fios foram arrancados da sua pele, ele tinha puxado e jogado para longe.

- Fique aí. - Disse Sage.

Estava um pouco em pânico que ela pudesse desaparecer. Stella assentiu, deitando-se, o cotovelo apoiado contra os travesseiros. Viu Sage lhe dar as costas seguindo para a porta, olhou para baixo e seus olhos se arregalaram.

- Espere. - Stella praticamente gritou.

Ela correu até ele, que olhava para ela, a confusão expressa em seus olhos. Ela puxou a parte de trás das suas roupas que ele tinha ganho do hospital, cobrindo suas nádegas. Imaginou o reboliço que iria se instalar do lado de fora com as pessoas, parte por conta da sua nudez.

- Pronto. - Ela informou.

Tinha acabado de dar um nó apartado nas roupas, ela tinha conseguido cobrir boa parte da sua pele. Sage sorriu, contente desta vez. Ficou claro que ele não se importava com nudez.

- Volte para a cama minha fêmea, trarei algo para você. - Repetiu.

Stella seguiu seus comandos, Sage assentiu, parecia bastante satisfeito enquanto ela se arrastava de volta para a cama. Stella queria muito se preocupar, impedir Sage de ir fazer o que quer que fosse, mas não conseguia dizer mais não aquele homem, não mais. As palavras de Tahir ainda batendo forte contra seu peito. Ela não sabia muito bem o que fazer, mas iria conseguir pensar em algo.

Sage olhou para ela por algum tempo, parecia indeciso em deixá-la ali, mas finalmente foi para fora quebrando o contato. Stella olhou o movimento da porta fechando, separando-os. Estava sozinha.

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