Stella acorda com o baque pesado no asoalho, percebe que o som estrepido que ela ouviu ecoara no outro cômodo, na sala talvez, não tinha certeza. Aquele incômodo batendo forte contra seu peito, aquela sensação esmagodora que começava a levar ela a loucura. E se sua mãe a encontrara? E se algo havia acontecido com seus guardas? Ela não queria pensar no que iria acontecer com ela se a encontrasse, de qualquer forma entendeu rápido que não viria nada bom dali.
Se livrou dos cobertores incando-os para longe, já estava com os pés para fora da cama, seja o que for que estivesse ali ela precisaria enfrentar. Se os guardas treinados não haviam conseguido, o que iria garantir que ela conseguiria? Muito promissor, pensou. Era provável que não fosse nada, por garantia ela pegou um dos abajures que estavam estalados em cima da comoda bem do lado da cama, Stella elevou o objeto, ultilizando a peça como uma arma, se tivesse alguém ali, ela irria acertá-lo em cheio, ele nem saberia de onde aquilo viera. Pelo menos era o que ela gostava de acreditar.
Flanqueou a parede, como viu alguns militares fazerem em alguns filmes de ação, a arma em punho, ou quase arma. Por favor, aquilo era um abajur, a peça apenas iria nortear quem quer que estivesse ali. Seria suficiente, mas ela não estava em condições de objetar no momento.
Assim que conseguil por os pés na sala, seu peito afundou, não era ninguém que sua mãe poderia ter mandado, exceto se Sage estivesse trabalhado para ela, o que Stella duvidava, ela sabia disso por conta de todas aquelas questões de companheiros. Ele estava caido estirado na sua sala, não parecia que ele estava consiente, pelo contrário.
Ela jogou o abajur em cima do sofá, sua "arma" esquecida, Sage tomando toda a sua atenção. Stella apenas se debruçou perto do corpo, ajoelhada, tocou seu pescoço com as pontas dos dedos bem gentilmente, percebeu que os batimentos cardíacos dele eram muito fracos, eram quase inexistentes. O que ela fez? Praguejou.
Antes que tivesse tempo de pensar em algo a porta da frente simplesmente estorou, as dobradiças que seguravam a porta tinha ido aos ares, assim como a fechadura, a porta vindo a baixo, o cara Shifter que falara com ela estava parado proeminente e pronto para o ataque, seus dentes a mostra, olhou enquanto ele passou pela entrada. Viu que seus olhos vagarem atentos pelo ambiente, até que pararam nela, e então eles finalmente acabaram em Sage.
- Mas que...
- Você precisa fazer algo. - Cortou, não havia tempo para isso.
As lágrimas enchendo seus olhos a está altura. Veio fácil, Stella não conseguia controlar, ela não conseguia entender todas aquele turbilhoes de emoções, raiva medo, pesar. Todas tomando tudo dela.
O shifter se agachou do outro lado de Sage, ele também verificou seus batimentos, bem como ela fez. Seu rosto entortara um pouco, desconfortável.
- O macho está morrendo, sem dúvida, seus batimentos estão fracos e seu corpo parece menor e muito magro para um Shifter, normalmente somos musculo e força, este aqui no entanto está só pele e osso.- O homem-Shifter concluio, o tom de pesar na sua voz.
Foi então que ela observou o que era próximo de entendimentos nos olhos dele, como se ele já soubesse exatamente o que estava acontecendo.
- Só uma coisa poderia causar isso. - O cara continuou, fitando ela.- Abstinecia por falta da sua companheira, no caso, acredito que essa pessoa seja você, porque outra razão ele acabaria aqui?
Outros machos invadiram o local antes mesmo que ela se desse conta, alguns ainda estavam na sua forma de Shifter. Stella tentou ignorar o medo, ela ainda não estava familiarizada com aquela forma, sentiu como se estivesse perto de lobos selvagens de verdade, e não homens lobos, sentia que a qualquer momento eles a estralhacariam.
Uma mão fria foi depositada contra a sua, percebeu que o Shifter fez isso, ele pusera uma das mãos de Sage na dela, por alguma estranha razão o contato das mãos dele a tranquilizou, percebeu pelas expressões que o outro macho parecia entender muito bem o que acabara de fazer, quase como se soubesse.
- Que merda está acontecendo aqui?- A voz grossa de homem disse estridente, perto dali.
Era Tahir, ele não parecia nehum pouco contente, ele acabou de entrar, onde se deparou com a sena, Sage caido perto de Stella, de forma inconsciente. Stella não se lembrava que ele era tão grande, percebeu que o homem ocupava um bom espaço, ele era como um tanque. Ficou feliz que uma das mãos de Sage estava sobre ela, a tranquilizando, se não fosse por isso ela já teria fugido e se escondido como um rato.
- O macho está morrendo, precisamos levalo ao hospital local, urgentemente. Temos Shifiters trabalhando por lá, são nossa gente, tenho certeza que se alguém sabe o que deve ser feito, são eles.
Tahir esfregou as temporas, ele parecia estar um pouco fora de si.
- Está bem, coloque ele no meu carro, a fêmea vem junto.
Antes mesmo que Stella pudesse se levantar, mãos fortes com braços proeminentes a levantou dos seus pés, em que jogou seu corpo sobre o ombro, o Homem-shifter, que ela ainda não sabia o nome a carregou na direção da porta.
- Ei! Eu posso andar, você não precisa me carregar. - Pestanejou, exaltada.
Ele não deveria ter feito aquilo.
- Quieta fêmea, aproveite o passeio.
Este "passeio" não duraria nem segundos da sua vida, ela não apreciava os toques dele, no entanto depois do toque de Sage, percebeu que não haveria nada igual, o toque lhe dava uma sensação de paz, o contrário do toque áspero desse brutamonte fazia com ela.
- Quase lá... aí.
Stella foi arremessada no carro, antes que pudesse ter tido tempo de esticar um pouco as pernas, o corpo de Sage foi posto em cima dela, a cabeça dele e a parte dos ombros em cima do seu colo, ambas as portas fecharam, Tahir tomou o volante, mesmo um carro grande como aquele, era pequeno para sua estrutura, foi assustador.
Ter Sage perto dela a tranquilizou. Calma Stella, o cara é só grande, nada mais. Ela mesma não acreditava nas suas próprias mentiras. Odiava ter medo até da sua própria sombra, notou que aquela viagem apesar de curta iria ser longa.
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Sage
Lãng mạnLivro 2 Aqueles olhos sombrios como a noite nefastos , guiado para os olhos doces dela . Stella não consegue desviar de toda sua magnificência ,parada estática. Sage só consegue pensar no quão magnificamente encantador seria deitala ali mesmo no...