Liberte-me.

Capítulo 18.

Olá, meus amores.

Phelan abriu um sorriso radiante quando finalmente seu pai o encontrou, Roger tinha finalmente deixado a preguiça, o velho alfa parecia estar estressado e muito cansado naquela bela tarde.

— Por que não me avisou que viria? — Roger questionou em uma voz baixa, cruzando os braços e erguendo a cabeça em uma pose brava e confiante.

— Que entediante — Phelan arqueou uma sobrancelha, avisar parecia tão incômodo e enfadonho, deu um sorriso para o seu pai — E faz tempo que eu não me divirto, achei que seria engraçado...

Se passaram minutos em silêncio, Phelan suspirou, parecia que ele não era bem vindo ou que todos estavam em um péssimo momento para receber uma visita surpresa. Provavelmente era uma mistura das duas opções!

— Está tudo bem? — Phelan perguntou, sua voz receosa e cheia de preocupação.

— Não muito — Roger não mentiu, parecia estar exausto realmente, Phelan pensou no que poderia estar acontecendo ali.

— Ok... — Phelan respondeu, dando um sorriso tenso, havia um sentimento estranho ali, o que podia ser? Uma mistura de medo, nervosismo e preocupação, o que estava causando esses sentimentos conflituosos em seu pai? —... O que aconteceu?

— Bem, seu irmão está doente... — Roger começou, sendo interrompido pelo o mais novo, o loiro parecia estar agitado.

— Thomas? Doente? O que ele tem? — Phelan perguntou preocupado, pensando no que poderia ajudar o seu irmão mais novo, ele passou uma lista de ervas mentalmente, pensando no que poderia ser a tal doença.

— Não, Thomas não, é o Samuel — O alfa deu um suspiro exausto, coçando a nuca em um gesto de desconforto e cansaço.

— Samuel? O que ele têm? — Phelan arqueou uma sobrancelha, Samuel? Esse ele ainda não conhecia, será que era um novo membro da alcateia? Bem, iria conhecê-lo agora, como Samuel devia ser?

— Eu sinceramente não faço a mínima ideia — Roger deu de ombros, não era porque não se importava, mas sim porque não sabia mais o que fazer, já tinha tentado muitas coisas, nada tinha funcionado bem — Ele vomitou sangue, creio que ele esteja com alguma doença humana desconhecida, talvez Samuel esteja morrendo, eu não sei, será que é aquele tal de câncer? Eu não sei...

— Ok, me leve até ele — Phelan deu um sorriso cansado, esperava que fosse algo fácil de lidar, se fosse um câncer sentia pena de seu irmão, mas o tratamento seria extremamente doloroso e natural.

Roger ficou parado em silêncio, apenas olhando fixamente para Phelan, decidindo sobre se ia ou não falar, mas ele conhecia Phelan bem, então era melhor não guardar esse segredo por muito tempo. Roger sentia um pequeno medo de que o loiro atacasse Samuel, era melhor apenas falar agora e impedir os futuros ferimentos que o seu filho humano poderia ter.

— Ele é humano — Roger resmungou, viu Phelan lambendo os lábios esperançoso antes de dar um sorriso macabro.

— Bem, carne humana é uma delícia, sabia? — Phelan resolveu provocar, continuou rapidamente — Deveria experimentar um dia, pai.

— Ele é o companheiro de Lian, então ele não é comida, ok, Phelan? — Roger viu o seu filho loiro quase fazendo beicinho, Phelan apenas revirou os olhos entediado e suspirou, depois de cinco segundos ele abriu um sorriso quase agradável.

— Finalmente o coreano desencalhou! — Phelan bateu palmas em uma felicidade debochada e fingida — Porém estou triste por ele, sofrerá o dobro de dor, tristeza e solidão quando perder o parceiro, coitado.