Capítulo 25.

589 69 14
                                    

Olá, meus amores.

— Sam, você está com sede? — Lian perguntou, um pouco preocupado, acariciando os cabelos curtos e castanhos, eram tão cheirosos e bonitos.

Estou, me desculpe — Samuel sussurrou a resposta, se sentando na cama e olhando o sol brilhante lá fora, suspirando cansado quando os seus ossos estralaram, havia uma dor ardente em sua bunda, a última noite de cio tinha sido realmente ardente e gostosa — Acho que é melhor eu ir caçar, Lian, tudo bem?

— Sim, tudo bem — Lian respondeu com a sua voz rouca fazendo o menor se arrepiar, o coreano segurava o pulso de Samuel, encarando-o nos olhos antes de fazer a sua pergunta — Você quer que eu vá caçar com você?

— Não está cansado? Passamos a noite e a madrugada transando... — Samuel estava preocupado com o mais velho, Lian abriu um sorriso para o seu doce parceiro, era tão fofo a forma como Sam era gentil.

— Não, eu estou bem — O coreano deu um beijo gentil nos lábios de Samuel, e logo dando uma ideia que parecia mais gostosa e agradável para ele — Ou você pode ficar aqui e beber o meu sangue.

— Não posso, estou com medo de te drenar — Samuel respondeu docemente, bagunçando os cabelos bonitos de seu amado coreano Jeong Lian.

— Você não me drenou da última vez... — O coreano riu despreocupado, ele sabia que Samuel nunca o mataria, o seu parceiro o amava mais que a própria vida, era algo lindo realmente.

— Porque você é meu parceiro e eu estava marcando você como meu — O menor respondeu, já tinha se limpado e se arrumado há alguns minutos, Samuel estava vestido com a sua costumeira roupa de caça, que era velha, porém muito confortável e ficava ótima em seu corpo, Lian se arrumou rapidamente, pegando as roupas do chão e se vestindo antes de lançar um olhar animado ao seu parceiro, parecia uma criança.

Samuel riu alegre por causa da animação do mais velho, Lian era sempre animado e isso o fazia feliz.

Samuel mal tinha saído de casa ao sentir sua pele esquentar e parecer queimar, sua mão estava dolorida, entrou em casa com rapidez e um pouco assustado.

O que raios tinha acontecido? Na mão direita de Samuel havia uma queimadura redonda, vermelha no centro e preta ao redor como se sua pele não fosse nada além de papel queimando, ardeu, sangrou muito, Samuel caiu ajoelhado no chão, olhando a queimadura crescer cada vez mais, alcançando o seu pulso e fazendo a dor se alastrar pelo o braço inteiro.

— Sam... — Lian estava do lado de fora, mas voltou para dentro de casa ao ver o menor ajoelhado no chão, segurando a própria mão machucada, com uma expressão muito assustada que deixou Lian nervoso também.

Lian sabia que não havia como alguém ter ferido o seu parceiro, afinal eles estavam lado á lado, então como Samuel se feriu? Lian olhou ao redor, farejando, escutando os mínimos barulhinhos, não havia ninguém ali, se lembrou do que Phelan tinha avisado e se sentiu um idiota, era o sol, Samuel tinha se queimado assim!

— O que aconteceu, Sam? — Lian quis saber, preocupado demais e olhando para o menor com medo, havia tanto sangue no chão, molhando a roupa de Samuel, o seu coração acelerou, o menor não parecia ouví-lo por causa do medo.

— Eu não sei, eu estava bem, mas de repente senti a minha pele esquentando e queimando... — Samuel respondeu, sua voz tremendo por conta da pequenina dor em sua mão e antebraço, ele gemeu fracamente ao sentir o seu sangue escorrendo e pingando, Samuel tentava se manter firme, mas droga isso doía tanto —... Acho que eu me queimei por causa do sol quente, Phelan disse algo assim, não é? Eu não lembro bem.

Liberte-me.Onde histórias criam vida. Descubra agora