Onze Meses e Poucos Dias - II (Explícito)

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Esther

Jean segurou minhas pernas e as colocou em volta de seu quadril. Em um movimento cuidadoso, seu pau começou a me preencher. Não foi tão difícil como eu imaginei que seria, já que eu estava toda molhada. A parte mais complicada foi conter meus gemidos de dor - eu estava sem o sentir há literalmente anos, e ter um titã em meu corpo não mudava nada nesse sentido.

Eu não reclamaria, nem pediria para ele parar. Ele também não pararia, então logo logo eu me acostumaria com a dor. Para falar a verdade, talvez eu até preferia que fosse daquele jeito, com a dor e com tudo o que eu pudesse sentir.

- Ah, porra! - ele gritou, apoiando suas mãos na mesa.

Jean se colocou completamente dentro de mim. Assim que soube que tinha me preenchido completamente, começou a deslizar para fora, bem devagar.

Ah Jean, o que você faz comigo?

Ele se colocou todo fora do meu corpo, e desceu o rosto para depositar alguns beijos pelo meu pescoço.

Eu sabia que ele estava tão sensível quanto eu, então não duraríamos muito tempo ali. A sua estratégia para prolongar o nosso momento era entrar em meu corpo de pouco em pouco. Para mim, era como uma tortura, mas para ele, era quase uma diversão. Como ele conseguia fazer isso? Como conseguia se controlar?

- Ah Esther... Como pode ser tão... - Jean me preencheu mais uma vez - minha?

Me arrepiei ao ouvir aquela palavra. "Minha".

Era o que eu realmente era. Dele. Não me resumia à isso, mas grande parte de mim, e dos motivos da minha existência se baseavam em uma única pessoa: ele.

Jean era minha maldição, minha condenação e minha redenção. Eu sabia que ali, naquele momento, nós estávamos nos redimindo. Nossos corpos nus, enrolados, suados e entregues completamente um ao outro, eram o sinônimo da nossa redenção. Certamente, poderia também significar outras coisas. Poderia significar amor. Mas isso eu procurei afastar. Não queria pensar em amor, não agora.

Esther, você o ama. Minha mente me comprava com essas ideias, e eu estava pagando o preço.

Jean se colocou fora de mim mais algumas vezes, intercalando as investidas com beijos em meus seios, pescoço e boca. Até que não aguentamos mais. Seu pau me preencheu por completo, e dali de dentro ele não saiu mais.

Os movimentos de ida e volta eram controlados, apesar de fortes. Meus gemidos eram compassados com suas estocadas, e entre uma e outra, eu balbuciava o nome de Jean. Ele adorava essa demonstração de submissão - eu estava realmente submissa, completamente rendida aos seus desejos.

Esther, você o ama. Minha mente me lançava essas ideias, e eu continuava guardando-as em meu coração como uma verdade incontestável.

Meus seios balançavam conforme Jean investia suas estocadas em meu corpo. Uma... Duas... Três... e aumentando a velocidade. Eu já estava quase choramingando, quando Jean segurou minhas pernas e as uniu pelo calcanhar. Ele puxou meu corpo, e encostou a parte debaixo de minhas pernas em seu tronco, até que minha intimidade encostasse em seu membro.

Minha bunda batia em seu corpo, enquanto ele puxava minha cintura e segurava minhas pernas para cima. Acho que nunca vi Jean tão concentrado e tão determinado em me dar prazer, em todos esses anos. Talvez ele tivesse aprendido muito enquanto eu estivera morta...

Esther, pare com isso. Ele a ama.

- Ah, Esther, Porra! - Ele grunhia entre as estocadas.

Eu já não estava mais aguentando. Minhas paredes começaram a pulsar, e eu sabia que o que viria em seguida seria trágico. Seria uma explosão de prazer guardada por anos.

- Ah, porra! - gritei, tateando as mãos no ar, tentando encontrar seu corpo.

Jean desuniu meus calcanhares e colocou minhas pernas sobre seus ombros. Entendi que ele terminaria daquela forma, e era o que eu queria. Era o meu ponto mais sensível, de todos os que havíamos tentado - e ele se lembrava.

Ele apoiou seu corpo para a frente, e investiu com toda a força que conseguia. Eu pude jurar que a mesa se movia para trás com a força de suas estocadas, mas não quis checar. Meu ápice já estava próximo, eu estava quase lá.

Você o ama tanto, Esther. Diga isso. Diga.

Meus gemidos finalmente ficaram finos como um choro, e Jean entendeu que eu estava lá. Ele soltou um sorriso de canto de boca e continuou com as estocadas, não parou por um segundo sequer, até que eu chegasse lá.

As paredes de minha intimidade se contraiam rapidamente, e meus seios inchados se arrepiavam. Jean não parava.

Meu corpo estremeceu por inteiro, enquanto suas mãos puxaram minha intimidade para ainda mais próximo de seu corpo. Ele foi ainda mais fundo - eu nem sabia que isso era possível.

Gemi o mais alto que pude, enquanto ele apertava os olhos e abria a boca para não falar uma palavra sequer. Ele estava quase lá, e eu ainda não havia parado de sentir o meu ápice, esse era o mais longo que eu já havia sentido.

- Ah, porra! - Ele disse, mordendo os lábios. Logo depois, senti seu líquido quente me preencher.

Minhas paredes ainda se contraiam, e eu não queria que ele parasse. Ele não podia parar!

- Por favor, não para! - Pedi, choramingando.

Ele entendeu, e continuou estocando até onde pôde. Depois que não conseguiu mais, se colocou fora de mim e introduziu de uma vez dois dedos. Ah, porra! Isso!

Jean penetrou seus dedos em mim, afundando o quanto podia. Ele os tirava e colocava dentro de mim, sem nenhum pudor, sem nenhuma pressa. Eu ainda não havia parado de me contrair. Como?

- Você não se cansa? - ele perguntou.

Não consegui responder. Eu estava cansada, mas não podia deixar de sentir ele se afundando em mim, mais e mais. Eu poderia ficar ali eternamente.

- Nunca vi isso acontecer Esther, você é maluca - ele disse rindo e apontando para baixo. Ele estava ereto de novo, em poucos segundos. Apenas a visão de meu corpo se contorcendo sobre seus dedos foi o suficiente para que ele ficasse duro outra vez. Isso era loucura.

Jean se colocou novamente dentro de mim, e suas estocadas foram tão profundas quanto as de seus dedos.

Uma de suas mãos tratou de acariciar meu clitóris, girando e girando, deixando-me louca em cima de seu pau. Eu estava prestes a explodir.

- Esther, goze pra mim meu amor, vamos - ele pediu, grunhindo entre as palavras.

Dessa vez, não demorou muito até que eu me derretesse novamente sobre seu pau. A sensação era uma das melhores que eu poderia sentir, se não a melhor.

Estrelas pulavam e brilhavam dentro do meu coração; fogos se espalhavam pelas laterais de nossos corpos, comemorando as entregas de nossas almas um ao outro. Finalmente, eu havia cedido. Finalmente, eu havia entendido o meu real propósito neste mundo.

- Jean, eu te amo - falei, entre soluços.

Fluctuate (Parte II) - Jean KirsteinOnde histórias criam vida. Descubra agora