Acertos

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— O que? Jennie, querida... — Ele apressou-se em dizer juntando o anel e se aproximando dela. — Coloque-o de volta.

— Ei se afaste dela. — Lisa o interrompeu puxando Jennie para seu lado, Misuk correu até as duas, confusa, atordoada, agarrou-se a Lisa.

— Tudo bem, você está de cabeça quente, vamos apenas...

— Você vai embora, é isso que fará. — Bambam disse pondo-se diante dele. — Você agiu de forma imperdoável cara, na minha festa, contra a minha irmã, tem ideia das besteiras que você disse? Vai embora!

Jackson aparentava desnorteio, olhou para todos como se estivesse procurando um rosto específico o qual não conseguia encontrar. Todos o olhavam daquela maneira, julgadora, incriminavam-no com olhares afiados possessos de reprovação.

Como um rato preso numa gaiola, ele fez o caminho da saída, era um rato preso porta a fora e não porta a dentro, foi-se embora deixando o pesar da situação na qual fora protagonista.

— Ei pequena. — Lisa disse com candura em sua voz curvando-se para olhar Misuk nos olhos. — Está tudo bem. — Ela a ofereceu seu melhor sorriso.

Ao seu lado Jennie curvou-se sustentando o peso do corpo em seus joelhos.

— Mamãe por que ele estava sendo ruim? Por que ele disse aquelas coisas? Gritou com você.

Jennie afagou-a o rosto.

— Não se preocupe, ele foi um bobo da pior maneira, mas você não precisará mais vê-lo, sua mamãe está bem.

— É. Eu estou bem! — Lisa exclamou dando-a uma piscadela.

Bambam quis encerrar a festa, no entanto, todos se opuseram, queriam reconquistar o clima de celebração, logo ele cedeu a maioria.

Lisa foi para a pista de dança com Misuk e apesar de todos os seus esforços para demonstrar que estava bem, quando raramente escorregava seu olhar para qualquer outro ponto, vacilava em seu disfarce e demonstrava estar perdida.

Jennie notava a mudança, porém, não tinha certeza se podia abordá-la a respeito, sentia-se culpada, talvez se houvesse esclarecido tudo para Jackson antes nada daquilo tivesse acontecido, sentia-se ainda estúpida por ter se deixado enganar por ele em sua personalidade, por acreditar na máscara que ele aparentemente vestia para estar ao seu lado.

— Ah qual é Jen? Não fique assim. — Bambam disse esbarrando em seu ombro com o seu de maneira sutil. — Não o deixe estragar esse momento, eu sei, eu também estou triste, ele é meu amigo, sabe? Ele nem me considerou quando armou isso na minha própria festa e passou dos limites com a Lisa, uma irmã para mim, mas quanto da nossa noite vamos dedicar a isso? Um brinde a mim.

Ele disse levantando sua taça fazendo-a rir pelo narcisismo, os dois brindaram e ela olhou para a frente, a uma distância considerável para onde seu olhar fora, estava Chaeyoung dançando como se não houvesse amanhã.

Ela tinha os olhos fechados, um sorriso nos lábios e se movimentava como quem está sozinha em seu mundo pessoal, aquela era uma coisa adorável sobre Park Chaeyoung, ela estava quase sempre em seu mundinho pessoal.

Assim pensava Jisoo olhando-a com intensidade de brilhar os olhos, a boca curvava-se num sorriso bobo, ela a contemplava na sua essência mais pura de si mesma e sentia o coração encher ao fazê-lo.

— Você gosta dela, não é?

— O que? — Ela perguntou com confusão em suas feições ao olhá-lo.

— Você gosta dela, você gosta dela do jeito que nos gostávamos quando nos apaixonamos. — Havia calmaria e certeza no seu falar.

Ela baixou a cabeça.

Mães por acaso • JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora