Nunca tem mais ninguém, é só você

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Hey yoo guys, a sobrevivente contra o fim do semestre ainda tá aqui, antes de desejar uma boa leitura, novamente agradeço pelo carinho, os comentários, os votos, as visualizações, vocês são demais, e mais uma coisinha, como eu já disse aqui sou escritora independente e publiquei meu último livro (romance entre mulheres como todos os outros) na Amazon há dois dias atrás. 

Se vocês gostariam de ler, vou deixar o link aqui, ele custa só 2,99 e pra assinante kindle unlimited é grátis.

https://www.amazon.com.br/amor-em-moldes-Rafanaele-Damasceno-ebook/dp/B0B36JWY2C

Boa leitura ;)


— Eu te amo. — Ela a sussurrou como se fosse um segredo que apenas aquele silêncio remansoso pudesse ouvir e acariciou-a o cabelo, olhando-a com aqueles olhos felinos adoráveis como se pudesse encará-la pelo resto do dia e a viu sorrir.

— Eu também te amo e mal posso esperar para casarmos. — A tailandesa a devolveu e levantou a cabeça outrora contra o travesseiro para dá-la um beijo rápido.

— Somos duas. — Jennie a disse e começou a beijá-la o pescoço fazendo-a sorrir preguiçosamente e fechar os olhos.

— Amor... — Lisa disse manhosa e a sentiu sorrir contra o seu pescoço. — Não comece, lembra que vamos à praia pela manhã?

Ela a indagou, Jennie decidiu sugerir que tirassem dois dias de descanso na casa de praia de Lisa, Misuk não pôde concordar menos, diante do entusiasmo da filha e do pedido carinhoso da noiva, Lisa resolveu que de fato seria um ótimo tempo.

Chaeyoung havia sugerido que Jennie pensasse em algo do tipo depois de ela relatar para as amigas a última coisa que Lisa jurou ter visto, Jennie agradou-se da sugestão, tentava dizer para si mesma que não estava sentindo o desespero de toda a situação chegar, mas não conseguia fazê-lo, estava preocupada com Lisa e queria ajudá-la da forma que pudesse.

Ela passou a pesquisar sobre pessoas com alucinações na internet, deixou-se ficar absorta nos resultados das pesquisas, mergulhando de uma fonte a outra enquanto Lisa dormia em seus braços, sentiu o coração pesar com todas as informações, acabou dormindo com a cabeça mais cheia do que devia e no dia seguinte resolveu propor o passeio à casa de praia.

Para a coreana, lidar com a incerteza era pior do que ter alguma certeza, as possibilidades a assombravam, por vezes não sabia como agir e nesses momentos tinha de ficar sozinha consigo mesma para poder agir doce e pacientemente com Lisa, além disso, a notou mais agitada durante o sono desde que viu o tal homem ensanguentado através da janela.

— Mamães! — As duas ouviram Misuk exclamar do outro lado da porta como quem pede permissão para entrar.

— Entre Mimi! — Lisa a disse sentando-se na cama, Jennie sentou ao seu lado e as duas viram quando a menina abriu a porta com o pé já que as mãos estavam ocupadas.

Ela carregava uma bandeja de café da manhã para as mães que ao notá-lo se entreolharam num derreter de corações pelo gesto adorável e a fitaram novamente a tempo de vê-la pôr a bandeja frente a elas com cuidado sobre a cama.

— Bom dia! Eu quis fazer o café da manhã de vocês, eu sei que o café já estava pronto, mas eu pus leite! — Ela reparou-se imediatamente. — E as torradas queimaram um pouco... — Suas bochechas adquiriram um rubor, assim como as pontas das suas orelhas. — Mas foi só um pouco. — Ela argumentou levantando a cabeça com uma expressão esperançosa. — E as frutas estão ótimas, eu lavei! Lavei todas. — Havia orgulho na afirmação.

— Mas é o melhor café da manhã que duas mamães bobonas pela filha poderiam querer. — Lisa a disse pegando seu rosto entre as mãos e beijou-a a testa.

Mães por acaso • JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora