ANTONELLA
Aproveitei que aqueles dois que se dizem meus avós se distrairam brigando entre si e sai daquela casa. Tudo o que eu mais queria era meu pai e minha mãe. Estava com saudades deles, saudades dos carinhos da mamãe, das brincadeiras com o papai. Nem sei onde eu estou, mas só de sair de perto daqueles dois já me sinto melhor. Papai sempre me falou que eu não posso falar com estranhos porque é perigoso. Por tanto só vou andando sem nem olha pra trás, meu medo era deles me acharem de novo e isso eu não quero jamais, então acelero meus passinhos para me afastar o quanto antes daquela casa e daquela rua.
NARRADORA
Antonella consegue sair dali e ir cada vez mais longe, tudo isso pois seus avós demoraram um pouquinho para perceber que ela havia saído lhe dando tempo para fugir. O problema é que as horas iam passando e já estava de noite e a pequena se encontrava com fome, sono e frio também.
Tomtom: papai... mamãe - chorando bastante -
Por ter andado bastante, a pequena já estava cansada. O destino pode nos pregar algumas peças. Sabem onde a pequena foi parar depois de tanto andar? No mesmo local onde o papaizinho a encontrou ainda bebê. Isso mesmo que você leu, nossa princesa flavolita andou tanto que encontrou a rua da sua antiga casa sem nem lembrar e parou para descansar atrás da lata de lixo gigante que a escondia por completo.
Enquanto nossa menininha passava a noite no frio e na chuva torrencial que caia naquele momento, em casa, estava sendo quase impossível acalmar Arthur, uma vez que o loiro já havia arremessado na parede vasos, copos, taças, garrafas na tentativa de dissipar toda a raiva e impotência que estava sentindo.
Os amigos se dividiam em acalmar Carla e Arthur.C: lindo... - respirando com dificuldade... -
A: oi princesa. - respira fundo -
C: Mi...minha bolsa estourou. - fala tremendo -
A: QUE? - assustado -
C: nosso filho vai nascer. - fala após sentir uma contração -
A: Mas.... - atordoado - você não tá de 9 meses - andando de um lado pro outro na sala - ele não era pra resolver nascer agora. O que a gente faz?
Pocah: vai pra maternidade.
A: fazer o que?
Pocah: brincar de casinha que tal? - fala revirando os olhos -
A: 😳
Projota: 🤣 todinho Pocah, ele tá atordoado.
Pocah: foi mal aí kkkk.
Depois desse momento, Pocah e Projota ajudam Arthur a levar Carla para o carro e partirem para a maternidade.
Tudo ia bem até que o carro apagou 😱C: por....porque o carro parou - gemendo após mais uma contratação -
A: porqueacabouagasolina - fala rápido e embolado -
Projota: eu escutei direito? - chocado -
C: REPETE ARTHÚUUU.
A: acabou a gasolina no meio da Avenida das Américas. - da uma risadinha -
C: 😳😅
Pocah: essas coisas só podiam acontecer com vocês mesmo.
Projota: já tô chamando reforço kkkkk.
Projota liga pra Caio avisando onde eles estão e pede para ele vir os socorrer.
C: ahhhhh.
A: Linda pelo amor de Deus aguenta firme.
C: não vai dar tempo... seu filho quer nascer. - gemendo de dor -
A: AQUI? - se desespera -
C: SIMMM.
A: aí minha nossa senhora. - passa as mãos no cabelo nervoso -
Pocah: partiu parto em meio a uma chuva torrencial, no meio da Avenida das Américas com o carro sem gasolina.
E aí? Muitos questionamentos não é mesmo?
⚡Será que o pequeno Lucas vai nascer dentro do carro dos papais?
⚡Quem será que vai encontrar a Tomtom?
Me contem aqui nos comentários 🗣
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Toda Forma De Amar
FanfictionCarla Diaz Arthur Picoli Carthur Amor Toda Forma De Amar