° Capítulo 24 °

553 37 22
                                        

- ME PÕE NO CHÃO, SEU IMUNDO FILHO DA PUTA! - Grito, esperneando enquanto sou forçada a ir embora do ambiente sobre o ombro de Slash, com ele me carregando igual um saco de batatas.

- Você tem que parar de frequentar lugares assim. - Slash comenta me levando, como se fosse a coisa mais normal do mundo ele sair me carregando por .

- Isso é pior do quando a gente fazia festas! - Duff o apoia verbalmente, vindo atrás de nos.

- ME PÕE NO CHÃO! - Exclamo, ignorando totalmente a conversa de ambos e assim, eles me ignoram também, prosseguindo com o mesmo diálogo. - ME COLOCA NO CHÃO, SAL!

- Sal tem no saleiro. - Slash rebate, interrompendo um segundo seu diálogo com Duff, mas, logo regressando ao mesmo.

Grito finamente, me debatendo e batendo minhas mãos contra as costas de Slash, na intenção dele me largar; entre todos os meus movimentos e tentativas, ele me segura com mais firmeza sem desviar-se do diálogo com Duff, provando que tudo o que eu posso efetuar será invalidado.

Ambos atuam de fetio normal, como se já estivessem habituados a cenários, como quais, eu sou levada por Slash como uma bonequinha.

Enojada da situação, repouso minha testa sobre o ombro de Slash, sentindo ele me carregar para sei lá onde.

●●●

Seguidamente, após ouvir paços por uma eternidade, ergo minha cabeça a apoiando com a mão, em cima do ombro de Slash.

Vizualiando o meu atual horizonte, percebo que Duff evaporou - ou, eu que não notei o mesmo tomar sentindo contrário de onde Slash está indo. Fato que começou a me chocar ao perceber que Slash caminha pela calçada de uma rua escura.

Slash, anda por meio da escuridão, me carregando com leveza, sem reproduzir nem um piu; atitudes que arrepiam até o último fio da minha cabeça.

Com pânico, não êxito em o chamar baixinho:

- Slash...

- Hum? - O mesmo resmunga, mostrando que está ali, apesar, de parecer não se importar.

- Erguendo meu tronco, afirmo minhas duas mãos nos ombros de Slash. - Você sabe aonde está indo? - Pergunto, trêmula.

- Aham. - Confirma frio.

Eu sei que estou lidando com Slash e apesar de conviver com essa peça em pessoa, há pouquíssimo tempo, sei quem ele é e garanto, que posso esperar de tudo dele - em bons sentidos -; mas ele estar caladão me assusta pra caralho.

Sentindo que ele não cederá resposta alguma, fito a rua, apoiada sobre seu ombro.

Os passos quais ouvi, talvez não tenham sido realmente soados em uma eternidade. A eternidade se aplicou a mim pois eu não tinha noção para onde ele estava se movendo; contudo, eu reconheço a rua.

Tenho consciência de que ela não é tão distante do estabelecimento do show, e neste quarteirão tem uma pracinha... Além disto, a rua é conhecida por ser uma das mais perigosas da cidade.

Bufo sem paciência, ocasiando Slash a rir.

Descarrgo um tapa em seu tronco, 3 ele retornanda a ficar calado.

No mesmo loop de tempo, ao finalzinho da rua, avisto uma luz, indicando que uma moto avança sobre a viela.

- Espero que não seja dois caras em uma moto... - Coxixo a mim mesma, entediada.

❛ ANJO CAÍDO 1 ❜ ‣ Slash Onde histórias criam vida. Descubra agora