Eu acho que devem ser umas quatro da manhã... Não tenho certeza, o relógio da parede quebrou, e a hora pouco me importa.
Apenas me importa, agorinha mesmo, é uma sensação ardente, sentir o álcool descer queimando pela minha garganta, me cortando por dentro. Qualquer tipo de álcool que traga essa sanção, não importa o que afinal, só desejo a sensação, o líquido que vou ingerir é o de menos.
Contudo, aparenta que a porra do álcool dessa casa evaporou, ou algum merdinha fez a questão de beber tudo, sem deixar para os outros.
Essa é a merda de morar em pensão, você deixa tal comida em determinado lugar, para saborear mais tarde, quando vai procurar encontra restos, migalhas. Basicamente, você nunca reve algo que permaneça no mesmo estado que estava da última vez que pôs os olhos; achar o que viu, já é considerado um milagre.
Essas pessoas são fominhas de mais. Todos mortos de fome.
Nunca saberei o que é pior, passar as férias com todos os meus primos em apenas uma casa, ou morar aqui. A semelhança de ambas e que se deixar um chocolate na geladeira, consomem até o papel do doce.
Revirando a parte de baixo da pia, entre palavrões e chingamentos embolados, praguejo por não encontrar apenas uma gosta de álcool.
Sobre o chão, me posiciono de joelhos, abrindo outra porta do armário, na qual há alguns meses, escondia pinga entre panelas e potes.
Afasto recipientes, crente que vou ver no mínimo um galão aqui. Avistando o bico de uma garrafa, coloco as mãos ao chão, cerrando o olhar.
Uso uma mão, a deixando de apoio no solo, e através da outra, tento alcançar a garrafa no fundo do armário.
- Maldito fundo dulpo... - grunho, reclamando para mim mesma.
Estendo um pouco meu corpo, em sentindo a garrafa, e automaticamente elevando meus quadris, elevando a bunda, mesmo sem intenção de empina-la por praticamente já estar de quatro no meio da cozinha, usando uma camisola de seda, para bem dizer transparente, e uma calcinha fio dental preta totalmente notável.
Levando o braço para mais perto do armário e prestes a entrar dentro dele, senti o fino tecido que cobria minha bunda se movendo para cima, devido o esforço para alcançar a garrafa.
A ponta dos meus dedos, a tocar no bico do recipiente, minhas nadegas foram descobertas por completo. Então, apenas envolvo meus dedos na garrafa, a pegando e pensando em sair dessa situação desesperadora antes que alguém chegue, mas para minha infeliz sorte, eu sempre ajo muito tarde.
Senti dedos acariciando minha nadega direita, como se me fizessem cócegas, intercalando a ação no mesmo momento em que uma outra mão pousava ao outro lado da minha bunda, pressionado somente a ponta dos dedos contra minha pele.
A primeira mão posta a minja bunda, se deitou, enquanto eu fecho meus olhos, soltando um suspiro angustiado.
- Slash... - estremeço entre um gemidinho. - Eu vou te matar, filho da puta.
- Não fale assim da sua sogra. - Sua voz diz, entrando em meus ouvidos e mesmo não vendo sua expressão, apenas sentindo seus dedos acariciarem minha pele, eu sei que ele está se divertindo com isso. - A posição é tentadora. - acrescenta, me dando um tapa na bunda. - Não me culpe. E é muito melhor eu aqui, do que outro tarado.
- Você é tarado, não venha negar.
- Ah, por você? - pede, adentrando uma mão ao meio das minhas coxas, desiquilibrando minha respiração, me fazendo arrepiar e gostar da sensação. - Você sabe que eu colocaria sua calcinha pro lado e meteria em você aqui mesmo, não sabe?
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❛ ANJO CAÍDO 1 ❜ ‣ Slash
Fanfiction‣ 1° 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰𝘳𝘢𝘥𝘢 ❛Ela é um anjo, porém, não um anjo feito aqueles que há nos céus. Ela é um anjo caído dos céus.❜ Começada: 21/03/22 Postada: 21/04/22 Terminada: 22/10/22
