° Capítulo 7 °

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No dia seguinte...

Ao acordar, mal abri o olho e arrancaram-me a desfrutação de obter a sensação, de ter os primeiros raios de sol matinal acariciarem minhas bochechas, pois, inesperadamente, Axl abre a porta do meu dormitório através de um chute.

- PORRA! - Grito, sentando sobre o colchão. - NÃO SABE BATER NA PORTA? CARALHO!

- Não. - Responde, sério. - É uma da tarde e ninguém almoçou! Seu irmão e o Steven sumiram! Levanta dessa cama e vem comigo no mercado! Porra!

- Chama a Alice pra ir com você! - Falo, me cobrindo com a coberta.

- Ela está brigando com o Izzy porque ele comeu a comida dela! - Ele exclma puxando a coberta de mim. - Anda, menina!

- Tá! Tá! Eu vou na porra do mercado com você! - Concordo saltando da cama. - Agora vaza! Vou me trocar!

- Se você demorar de mais, arrombo essa porta mais uma vez. - Ele fala, saindo do quarto e encostando a porta.

- Você vai ser um ótimo pai, sabia?! - Exclamo, fechando a porta ele sorri de lado e da de ombros. - Idiota...

Seleciono uma roupa que uso constantemente, uma blusa xadrez vermelha sendo sobre base se uma camiseta larga preta, all star's mais sujos que meu cabelo, o dog tag qual uso constantemente e uma calça jeans larga.
Penteio meu cabelo e estou pronta, sem passar perfume ou outro cosmético que mude o haroma natural de quem não entra em uma ducha há semanas; sigo o caminho para fora do meu quarto.

Ao parar no corredor, deparo-me, com a cena de Izzy, barrando a passagem a uma porta, estando encostando na mesma, segurando o impacto que a pessoa que ele prendeu dentro do dormitório, provoca na porta batendo na madeira.

- Faz um favor pra eu! - Izzy diz, falando de modo errado, com um olhar desesperador e angustiado.

- Faz um favor para mim. - Corijo, sem ter a mínima consideração em ajudá-lo.

- Mas o favor é pra eu! - Repete, errado novamente, desperado em tentar conter o que está atrás da porta.

- O favor é pra mim! - Tento acertar seu modo de fala novamente.

- Lezadamente ele me fita. - Você também quer um favor?

- Não, porra! - Bato em minha testa e pela última vez, esforço-me para que ele compreenda. - Izzy, se diz o seguinte 'faz um favor para mim', é 'mim' no lugar de 'eu'.

- AAAAHH TÁ! - Ele exclma e penso, que ainda esperança. - Tem que falar 'mim', né?!

- Isso, Izzy! - Falo contente. - Isso mesmo!

- Tá bom. - Ele fala neutro, contudo, sua expressão retorna ao desespero. - MIM AJUDAAAAA!

- Rendendo-me que ele é realmente burro e não tem solução a isto pois não existe transplante de cérebro, fecho os punhos. - O que foi? Diga, Izzy.

- Cris do céu! Eu tive que prender sua amiga dentro do quarto! Ela está putassa comigo só porque comi o lanche dela!

- Dou as costas a ele pegando rumo às escadas. - Se vira, Stradlin!

❛ ANJO CAÍDO 1 ❜ ‣ Slash Onde histórias criam vida. Descubra agora