capítulo 5

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Gabriela narrando

Entro correndo no prédio e as pessoas me olham curiosas eu sei estou atrasada e isso nunca acontece comigo, mas ontem dormi tanto que perde a hora agora estou atrasada e tenho que terminar o relatório das últimas investigações para entregar o maldito Roberto, esse homem está transformando minha vida num inferno sempre pegado no meu pé, me controlado como se eu fosse sua filha. Entro na minha sala e sinto um cheiro estranho olho ao redor e a vejo cheia rosas vermelhas com espinhos meu Deus que é o merda que colocou isso eu tenho fobia a rosas com espinhos tenho que sair daqui vou até a porta e constato que está fechada giro a macheneta com força e ela não reagi, como em que trancaram a porta comigo aqui e sem eu perceber, minha respiração fica ofegante como se alguém estivesse me sufocada com certeza é esse cheiro maldito

Gabriela- Filipe ( esmurro a porta chamado por ele)- me tire daqui Filipe ( grito)
Vou até minha bolsa pego o celular com rapidez digito o número do meu irmão e levo ao ouvido, o celular toca mas ninguém atende, ligo várias vezes mas nada.

Gabriela- onde você está vou morrer aqui ( puxo a camisa de gola buscado um pouco de ar que fica mas escasso, ninguém sabem disso além do Filipe temo que se souber podem me afastar do departamento inclusive agora que o novo chefe está me enlouquecendo. Sinto comichão em minha pele começo a coçar por cima da blusa e isso só piora minha situação porque fica mas vermelha e as unhas arranha minha pele fazendo a ferver, o que vou fazer meu corpo treme minha respiração está fraca respirar tem sido um desafio
Sério que Deus escolheu essa morte para mim a executora morreu por uma alergia a flores com espinhos que piada, porque não tinha que ser com um tiro na cabeça me encostei na porta sorrindo enquanto deslizo para o chão começo a coçar meu rosto e todo meu corpo até ficar vermelha que nem um tomate se meu irmão não ver meu recado eu vou morrer aqui

Gabriela- onde você está Filipe? Vai deixar que sua irmã tenha uma morte humilhante como essa ( murmuro cansanda de me machucar ainda).

Não sei quanto tempo estou aqui mas já não aguento mas esmurarar a porta porque ninguém me ouvi onde foram todos. Ouço passos vindo e longo depois a porta é aberta de forma brusca e meu chefe entra por ela

Roberto- Gabriela ( diz desesperado)- merda o que houve com você ?( se agacha em minha frente)

Gabriela- tire essas rosas daqui por favor ( murmuro rouca )

Roberto- primeiro vou tirar você daqui ( murmura me pegado no colo)- vai ficar tudo bem ( ele vai comigo até o carro às pressas. Tudo passou de um borrão derepende eu está no carro de Roberto que dirigia feito um louco pela estrada, estranhei sua atitude pós ele me odeiava)
Quando chegamos no hospital foi atendida de imediato tive que ser entubada pós mal respirava apensar de ainda estar acordada mas isso foi por pouco tempo porque depois apaguei.
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Acordo numa cama de hospital nada confortável sinto que minha respiração voltou ao normal e minha pele já não faz comichão suspiro alto por pouco eu não morri

Roberto- como você está ?( Pergunta sorrindo enquanto acarecia minha mão, franzi o cenho a quanto tempo ele está aqui)

Gabriela- pensei que me odeiasse ( sussuro e ele sorri)

Roberto- também ( diz encarnado meus olhos)

Gabriela- meu irmão?

Roberto- o mandei para uma missão é Washington, não se preocupe em poucas horas ele estará aqui

Gabriela- obrigado ( sussuro)- se não fosse por você eu teria uma morte humilhante ( ele gargalha e que gargalhada meu Deus)- não vejo graça ( digo tentado conter o sorriso em meus lábios)

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