Capítulo 41

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Mikhail narrando

A gargalhada da minha esposa foi o primeiro som a se ouvir enquanto eu e os outros permanenciamos estatísticos encarando minha irmã como se ela fosse um fantasma, agora entendo porque grandes homens perecerá nas mãos de algumas mulheres, como seres tão pequenos e frágeis pode nos causarem tantos danos? Por isso a máfia sempre colocou a mulher dentro de casa pra cuidar das panelas, essas coisinhas são perigosas demais pra ter tanta liberdade, de certeza não existe arma letal que supere uma mulher, cabelei um pouco e espalmei as mãos sobre a mesa. Minha irmã só tinha 17 anos e estava grávida de um homem com mais de 30 anos, de todas as maneiras que a vida tinha pra me foder, foi escolher minha irmã, Filipe foi tão criança que não conseguiu controlar a porra do pau dentro da calça, fechei os olhos sacundi a cabeça quando minha mente criou imagens dos dois

Gabriela- você só pode estar delirando menina ( falou entre gargalhadas)

Natasha- estou no meu mais perfeito juízo ( rebateu furiosa, a graça no rosto da minha mulher deu lugar ao verdadeiro pânico, seu rosto perdeu cor e obriguei meus sentidos a funcionar aparei a Gabriela que ia de encontro ao chão, coloquei Gabriela sentada enquanto Violetta trazia um copo de água pra ela, Marisa era outra que estava petrificada com o olhar cravado na Natasha)

Mikhail- pare com essa merda, olha como minha mulher está ( foi em sua direção, expalmei as mãos sobre a mesa)- por favor, fale que é uma das sua chantagens ( supliquei com os olhos)

Natasha- é verdade ( soquei a mesa com força que senti o punho doer mas nada se compara com minha decepção, segurei seus ombros e sacudi seu corpo)

Mikhail- que porra você tinha na cabeça, piralha? ( Sentia o sangue quente correr mas rápido em minhas veias, eu está prestes a explodir e minha irmã pagará o preço)

Gabriela- dragão se acalme ( suplicou mas eu está pouco me fodedo pra isso)

Mikhail- me acalmar caralho nenhum ( falei voltado a fitar minha irmã que não estava nem um pouco abalada)- eu te dei tudo pequena, casa, roupa, comida, faculdade e até a porra do meu amor eu te dei e você me fodi dessa forma

Natasha- Gabriela fodeu você, eu fodi o Filipe ( sem ter controle da minha acções desce a mão pelo seu rosto, Natasha era a única mulher que eu nunca tinha colocado a mão mas desta vez ela passou dos limites, seu rosto virou pra o lado e eu pude ver a marca dos meus dedos, minha irmã me encarou com os olhos marejados, ergue a mão novamente e Gabriela a segurou)

Gabriela- vocês tem noção da merda que fizeram? Tem ideia de tudo que meu irmão pode perder, por vossa irresponsabilidade

Violetta- por favor gente vamos nos acalmar

Mikhail- eu vou matar essa piralha e seu bastardo

Gabriela- não ( Ella ficou em pé e me impediu de avançar sobre minha irmã)- vamos sair daqui ( diz me arrastado da conzinha)- vamos Mikhail pelo amor de Deus eu não quero que faça besteira ( obedeci a Gabriela, saímos do apartamento e entramos no elevador, soquei as paredes metálicas sentido tanto raiva do mim do Filipe e da minha irmã, como ela lhe daria com um criança sendo que ela também é criança)- Ela está inventado isso é a única explicação ( ela limpou a lágrima do rosto)- não pode ser ( controlei meus nervos e me aproximei dela)

Mikhail- eu tinha 21 anos quando ela nasceu, eu a vi nascer( suspirei encarando minhas eu podia falar sobre a cena que me atormentava por anos)

Gabriela- estamos aqui ( ela guiou minha mão até seu ventre)

Mikhail- voltava de mas um dia de treino, apensar de me sentir exausto decidi passar da Vénus conversar com Nikolai acerca do carregamento de marfim que estava pra chegar, andei pelo corredor da boate e escutei o grito de uma mulher, aquilo não me surpreendeu era normal que os clientes agredissem as prostitutas então segui meu caminho mas parei quando ouvi a voz do meu pai, girei a maçaneta e entrei no comodo ( respirei)- encontrei Nikolai rasgado o ventre da Safira ( eu já tinha me transformado na besta mas aquilo mexeu comigo, minha esposa continuo em silêncio também parecia abalada)- ele arrancou a bebê do ventre dela a sangue frio, Safira e debatia de dor, seu sangue sujou o carpete cinza do quarto e lágrimas molhava seu rosto, o choro rasgou a garganta da Natasha quando aquele abustre cortou o cordão umbilical, eu fiquei petrificado com aquilo, olhei pra Safira que estava com o rosto pálido a mulher me fez jurar que eu cuidaria da filha e eu falhei

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