Capítulo XVII

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Shivani Urrea:

_ Tem certeza que isso é o melhor a se fazer? – Perguntei em um suspiro, não estava gostando daquela história, se nós tínhamos nos casado as pessoas deveriam saber disso e não nos encontrarmos as escondidas como estávamos fazendo desde que voltamos para Verona._ Estou cansada de mentir para todos que eu gosto Bailey.

_ Aguente apenas mais um pouco mio cuore. – Pediu ele beijando a minha testa e abraçando-me._ E tudo que é escondido, é mais gostoso. Também estou incomodado com essa situação, principalmente porque aquele francês de meia tigela não para de dar em cima da mia moglie, mas, não podemos deixar com que os seus pais descubram sobre o nosso casamento até que tudo esteja proclamado dentro da lei e da máfia. Espere apenas até o final da semana, daremos a notícia em grande estilo e nem precisamos nos preocupar em preparar a festa.

_ Okay. – Concordei sentando-me na bancada da cozinha e sorri._ Mas, apenas se você fizer capeletes ao molho bordo pra mim. Na última vez que você cozinhou esse prato eu os joguei fora porque estava com raiva de você e ainda teve a coragem de fazer para os jurados no concurso e não cozinhou para a sua esposa, isso é muito injusto senhor Urrea.

_ Eles queriam um prato sentimental e o que mais eu poderia fazer se não o prato preferido da minha esposa? – Perguntou ele se esgueirando-se entre as minhas pernas e deslizando as suas mãos por baixo da camisa que eu estava usando, tinha descoberto que as suas camisas sociais eram ótimos pijamas._ Eu cozinharei o que você quiser, não precisa me ameaçar para conseguir isso senhora Urrea. Mas, tire a bunda daí, será minha assistente hoje, terá a chance de aprender com o melhor.

_ Como você é convencido Bailey. – Resmunguei descendo da bancada e encarando-o._ Você nem é tão bom assim.

_Assim você me ofende senhora Urrea. – Falou ele puxando-me na sua direção e encarando-me com aqueles olhos castanhos cheios de luxuria._ Precisará de um corretivo para aprender a tratar o seu marido melhor.

_ E os meus capeletes? – Perguntei quando ele me levantou apertando as minhas coxas e fazendo com que eu entrelaçasse as minhas pernas na sua cintura._ Estou realmente com fome.

_ Ficaram para depois do seu corretivo. – Respondeu ele enquanto subia as escadas e beijava o meu pescoço lentamente em uma tortura agonizante._Isso se eu deixar com que você saia da cama está noite, pois, eu realmente não consigo tirar as minhas mãos de você.

         Gargalhei quando ele me jogou na cama e começou a distribuir o seu corretivo e eu apenas balbuciei que iria aprender como o ofender mais vezes. E nós não saímos do quarto naquela noite, meus capeletes foram esquecidos e eu me perdi nas sensações que o meu marido me fazia sentir. O único problema foi acordar sozinha, mesmo que Bailey tivesse deixado um lindo lírio branco sobre o seu travesseiro e um cartão falando que me amava e que aquela situação seria resolvida em breve e eu acordaria todos os dias nos seus braços.

_E como foi a sua viagem para Florença? – Perguntou Lucia enquanto eu cuidava do jardim naquela tarde, aquela tinha sido a desculpa que eu tinha inventado para esconder o meu casamento._ A galeria de arte entrou em contato? Eles pareciam tão interessados no seu trabalho.

_ Ainda não, mas, devem entrar em breve. – Respondi tirando as luvas e subindo as escadas lentamente, o sol ainda estava forte e eu precisava de um refresco antes de terminar de adubar o canteiro._ Tive ótimas reuniões com os artistas locais e com os donos de galerias, me sinto realmente preparada para expor o meu trabalho.

_ Isso é ótimo Shiv. – Falou ela tocando o meu ombro carinhosamente e entregando-me um copo com suco._ Adorarei ir a uma exposição sua, principalmente se ela for na Itália. Mas, fiquei sabendo que irá para Roma no final de semana? Sua vida anda tão agitada que estou com medo de ser esquecida.

Um amor para nós - livro Três - Mulheres Da Máfia - ShivleyOnde histórias criam vida. Descubra agora