Capítulo XXXVIII.

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Bailey Urrea:

Antes:

_ Você está com fome seu maldito bastardo de merda? – Perguntou Giovanni segurando o meu rosto com força e me puxando na sua direção me tirando daquele maldito buraco onde ele tinha me colocado a três dias depois que eu não quis cumprir uma das suas ordens, eu não iria matar uma criança apenas porque ele tinha mandado._ Eu deveria matar você seu inútil, não serve pra nada, mas, não se preocupe, eu irei colocar você nos eixos, eu fiz isso com os seus irmãos, não será difícil fazer isso com você. Vai continuar me desafiando, bambini? Onde está toda a sua confiança agora? Vai continuar passando fome e sendo tratado como um cachorro, sendo uma vergonha para a família Urrea, pois, eu posso fazer muito pior do que isso Bailey, eu posso acabar com a sua vida inútil, acha que eu teria pena disso, não passa de um inútil que sua mãe colocou no mundo, três filhos e nenhum deles tem cacife para tomar o meu lugar, nenhum deles é bom o bastante para me desafiar, você não passam de maldições que me enviaram, mas, eu irei fazer com que aprendam a não me desrespeitar. Amarrem ele.

      Os soldados me levaram até a sala de tortura e me acorrentaram nas algemas e
rasgaram o resto das minhas roupas, eu sabia que ele iria me torturar mais uma vez, essa era maneira que Giovanni tinha encontrado de “educar” os seus filhos, ele pensava que pela dor nós iriamos cumprir todas as suas ordens sem titubear, mas, eu não abaixaria a minha cabeça para aquele maldito filho da puta, eu nunca iria o respeitar, se ele me desse apenas uma chance eu o mataria com as minhas próprias mãos.

_ Um Urrea preso nessas condições, sabe o quanto isso é vergonhoso para você? – Perguntou ele puxando os meus cabelos com força para atrás e encostando a sua boca no meu ouvido._ É apenas um moleque mimado bambini, mas, eu irei mostrar para você quem dá as ordens nesse maldito lugar, irei fazer você aprender que não pode me desafiar pequeno Bailey, pois, você é apenas um bostinha que a vadia da sua mãe colocou no mundo.

_ Não fale da minha mãe. – Rosnei, eu não deixaria com que ele a desonrasse, não depois de tudo que ela teve que passar nas suas mãos, não deixaria com que ele falasse dela com a sua boca imunda._ Não fale da minha mãe.

_ Estou apenas falando a verdade, ela era uma vadia, uma vadia que não me deu um herdeiro que preste. – Rosnou ele batendo nas minhas costas com o frio de cobre dobrado, se ele estava esperando com que eu gritasse ou pedisse para que ele parasse, ele poderia arrancar todo o sangue que tinha no meu corpo que eu não faria aquilo, eu nunca iria implorar em nada para aquele homem, nem mesmo pela minha vida._ Sabe, sua mãe era tão vadia, que ela gostava das porradas que eu dava nela, ela nunca reclamou, acho que isso deixava aquela vagabunda ainda mais excitada, pois, ela adorava o meu pau, ela adorava ser comida por mim ou você acha que foi entregue para a cegonha pequeno Bailey.

_ Cala a sua maldita boca. – Rosnei fechando as minhas mãos em punhos e sentindo ele bater com ainda mais força da segunda vez. _CALE A SUA MALDITA BOCA.

_ Sua mãe não passava de uma vadia, ela nunca reclamou de nada, uma vadia muito bem comportada, mas, apenas uma vadia. – Disse ele fazendo com que eu sentisse o terceiro golpe com ainda mais força e a raiva que estava correndo pelas minhas veias fazia com que eu aguentasse qualquer coisa que ele fizesse contra o meu corpo._ Para você ter noção, ela nem ao menos reclamava quando eu trazia uma nova garota para as nossas festinhas, acho que ela gostava de me assistir fuder outra na sua frente, mas, Dio me fez um favor e levou ela, já que eu estava de saco cheio daquela vadia, agora eu posso me casar com uma mulher muito mais nova, mais gostosa e que vai me dar filhos que prestem, pois, vocês, não prestam nem ao menos para limparem o chão que eu piso, são apenas corjas que serão esquecidos pelo tempo, não merecem carregar o sobrenome Urrea.

Um amor para nós - livro Três - Mulheres Da Máfia - ShivleyOnde histórias criam vida. Descubra agora