Capítulo LI.

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Bailey Urrea:

_ Me sirva mais uma dose. – Mandei encarando a garota se encolher e encher o meu copo, tudo que eu precisava era ficar embriagado e não me lembrar de nada, eu não queria me lembrar de nada, tudo que eu queria era encher a minha cara e fazer com que aquela dor que eu estava sentindo o meu coração desaparecesse._Rápido, eu pensei que o serviço tinha melhorado, mas, parece que Joshua não consegue contratar ninguém que preste para cuidar desse maldito bar.

_ Desculpe-me senhor Urrea, mas, o Dom mandou com que as suas bebidas fossem suspensas. – Sussurrou ela e eu bati com o copo com força no balcão e ela pulou pra trás com medo que eu fizesse algo contra ela, eu estava ali desde que tinha saído de casa, nem sei o quanto eu já tinha pedido, mas, eu queria mais, eu queria tudo que eles pudessem me dar._ Senhor Bailey.

_ Me sirva a maldita bebida. – Rosnei vendo os seus olhos se ampliarem e ela encher o meu copo, mas, eu nem cheguei a conseguir colocar o copo nos lábios, pois, mãos o retiraram no meio do caminho._ Mas, que inferno, nem bêbado eu posso ficar, deveria ter ido para outro lugar, pelo menos assim ninguém iria regular a minha bebida.

_Não intimide as minhas garotas, elas não têm nada a ver com os seus problemas. – Falou Joshua segurando-me pelo colarinho e eu apenas gargalhei encarando-o, eu não precisava de um sermão e principalmente eu não precisava de nenhum dos meus irmãos idiotas querendo mandar em mim. Tudo que eu queria era álcool e estava vendo que não conseguiria ali, mas, eu poderia ir para outro lugar o que mais tinha em Nova York eram bares._ Acho que está na hora de ir pra casa Bailey.

_Não quero ir pra casa. – Resmunguei tentando me livrar das suas mãos, mas, isso apenas fez com que eu caísse no chão e gargalhasse com aquilo._ Minha vida virou de cabeça para baixo Joshua e ela parece melhor com a bebida, então pare de encher o meu saco e me deixe beber, eu não estou incomodando ninguém, você não pode me proibir de beber e se fizer isso eu irei procurar outro lugar que me sirva bebidas até que eu tenha desmaiado, pois, quem sabe assim essa maldita dor vá embora.

_ Você vem comigo. – Disse ele me pegando pelo braço e revirando os olhos quando percebeu que eu não conseguiria me manter em pé sem a sua ajuda._ Você, avise a Noah que estamos na minha suíte privativa e que ele deve comprar algum remédio para ressaca, já que fratellino irá precisar disso.

      Ela concordou parecendo apavorada e Joshua me arrastou pelos corredores até a
sua suíte, aquele lugar era quase uma suíte presidencial, fratello era realmente o fodão, ele me jogou dentro da banheira e ligou a água gelada da minha cara sem nem ao menos se preocupar com as minhas roupas, tentei lutar com ele, aquele filho da puta estava me afogando e parecia bem satisfeito com isso.

_ Sua cabeça desnuviou? – Perguntou ele tirando a minha cabeça de dentro da água e eu o xinguei em italiano e ele apenas abriu um sorriso._ Para estar conseguindo xingar então você já está melhor. Tome um maldito banho, você está fedendo a whisky e eu não gosto de conversar com pessoas bêbadas, por mais que você seja sempre um bêbada muito divertido. Irei conseguir uma muda de roupa para você, pois, infelizmente atentado ao pudor ainda é crime e eu não posso deixar com que você saia nu.

_ Bastardo desgraçado, eu irei quebrar a sua cara quando conseguir sair desse banheiro. – Rosnei ouvindo a sua risada se distanciar.

        Aquele maldito tinha acabado com toda a minha diversão e agora tudo que eu conseguia pensar era nos meus problemas, nas coisas que eu tinha falado para a mia moglie e isso partia o meu maldito coração, eu tinha magoado mais uma vez e merecia a morte por isso, pois, Shivani merecia um marido muito melhor do que eu. Tirei as minhas malditas roupas e entrei embaixo do chuveiro quente, já que Joshua nem ao menos se deu ao luxo de abrir a maldita água quente, eu estava tremendo de frio, mas, com certeza eu iria me vingar por conta daquela humilhação, aquilo não iria ficar daquele jeito.

Um amor para nós - livro Três - Mulheres Da Máfia - ShivleyOnde histórias criam vida. Descubra agora