Capítulo 3: O monstro e o mapa da mina.

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Lilia observava a fumaça escura, que saia da janela da sala do diretor, seu olhar preocupado era uma extrema novidade, alguém que sempre está sorrindo de forma descontraída, realmente poderia mostrar um olhar sério.

—Achei que teríamos mais tempo.... Muito bem senhor cavaleiro, proteja sua princesa! Eu volto já!

Lilia desaparece num piscar, Ruria tenta procurar por ele, mas Rook a segura pelos ombros, indicando com a cabeça que ela não deveria sair dali. Lilia entrou no escritório mesmo com toda aquela fumaça, conseguiu ver o que estava acontecendo, Riddle estava totalmente tomado por uma espécie de tinta negra que escorria de seus olhos, Riddle estava incontrolável, sua magia instável, a pedra de sua caneta que antes era vermelha tornou-se negra.

—Hum... que curioso... – Lilia diz enquanto retirava o diretor debaixo da pesada mesa. – Então é assim que funciona!

—A maldição dos sete grandes.... – O diretor recobra a consiencia. – Existe mesmo.

—Santo deus, você tinha dúvidas disso senhor Dirê? – Lilia faz uma expressão de surpreso depois se vira para Riddle. – Bem, para nossa sorte, ainda dá para salva-lo!

Lilia chama atenção do colega amaldiçoado, que o ataca com estilo de magia que não era nem um pouco parecida com a costumeira e com toda certeza, era muito mais destrutiva, "então foi assim que ele explodiu tudo" Lilia sussurrava para si mesmo, enquanto avançava contra Riddle, rebatendo todos os golpes com facilidade, sabendo exatamente como agir, até que finalmente consegue derrubar o amigo, no entanto antes mesmo do ruivo ir ao chão, Lilia tem a visão de uma silhueta um tanto inédita mas conhecida.

Após o aluno estar inconsciente, os professores e outros funcionários puderam entrar na sala em ruinas, sem pensar o diretor ordena para o professor Ashton Vargas para levar Riddle para enfermaria, no meio do caminho o jovem começa a despertar e a maldição ainda ativa o faz se debater, nesse momento ao passarem em frente ao refeitório percebemos o quão grave aquilo tinha se tornado.

Na enfermaria, o senhor Dum, havia conseguido sedar o Riddle para sorte de todos.

—O sedativo é forte. – Diz o enfermeiro. – Mas duvido que vai mantê-lo nesse estado por muito tempo!

—Mas o que diabos aconteceu!? – Ace pergunta aflito. – Quando ou melhor, como isso teve início?

—A maldição dos sete grandes... – Lilia sorri para o diretor que permanece em silencio. — Cada aluno que estiver ligado de maneira... digamos extrema ao que um dos sete foi ou representava, pode vir contrair esse mal, como nosso amigo aqui é obcecado pelas leis da rainha de copas, o fez ficar nesse estado! Agora o que me surpreende, é todos menos a senhorita Ruria, não estarem a par disso...

—Isso nos leva a uma questão! – O professor Mozus Trein se vira para Ruria, que entrava. – Como a senhorita sabia?

—Eu não sabia... outro dia um livro sobre como reconhecer maldiçoes caiu da prateleira, fiquei curiosa e comecei a ler, entretanto havia uma que estava incompleta, não tinha nome ou qualquer outro tipo de identificação, apenas dizia "essa maldição coroe a alma, destrói a mente, engolindo o afetado até a morte. " E havia alguns sintomas semelhantes a algo que já tinha visto... depois que percebi, era no Riddle onde já havia visto aquilo.

—Impressionante como sempre! – Diz o professor orgulhoso, com a jovem pupila.

—Ruri, tinha algo sobre uma cura? – Carter pergunta.

—Claro que existe! – Lilia responde ligeiro. – Basta duas coisas, trocarmos a joia da varinha.

—Legal até ai tudo bem! – Ace parecia esperançoso. – E a outra.

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