Capítulo 51.5: Pós festival.

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Antes mesmo que o show que marcaria o final do festival ocorresse, tínhamos um bom tempo livre, aproveitei esse tempo, para ir fazer um certo entalhe de madeira que estava curioso...

— Palismã? O que raios é isso? – Ace me pergunta. – Parece nome de amuleto que o Sam vende!

— Sinceramente não sei direito do que se trata, mas algo me diz que vale a pena arriscar. – Respondo. – E mesmo que não seja nada de mais, acho que fazer entralhes em madeira algo bem divertido.

— Acha isso divertido? – Grimm desdenha. – Você tem uns gostos bem estranhos...

— AH! Falou o homem gato monstro, que come gemas magicas amaldiçoadas! – Ace lembra da bizarrice que Grimm fez com após a luta contra Leona, e o que quase aconteceu no quarto de Vil no dormitório da Phantom House.

— Ei vocês parem com isso! – Deuce se coloca no meio deles. – Vocês têm mesmo que discutir por tudo?! Parece que não tem controle!

— Falou o maníaco do bastão! – Ace provoca.

* "Slap" perdi minha paciência, acertei os três com a vassoura do faxineiro que estava limpando o corredor naquela hora*

— Acho que já deu de confusão! – digo meio irritado, soltando o ar. – Olha eu não preciso que vocês venham comigo se não quiserem, vamos nos ver no dormitório mais tarde mesmo!

— Ai... essa doeu... – Ace se levanta esfregando a cabeça. – Não é que a gente não queira ir, é só que nunca ouvimos falar desse tipo de coisa...

— A gente vai com você... – Deuce parecia não ter se importado muito com o golpe.

Chegando à barraca dos objetos de madeira, como da última vez Hunter me recebe com o mesmo sorriso gentil, atrás da barraca de vendas havia uma tenda com algumas mesas, diversos tipos de madeira, e ferramentas, ele me explica o que era preciso para se produzir um talismã, não apenas a questão de saber esculpir, precisava evolver a madeira – uma bem específica – com minha própria energia no trabalho, esculpiria um ovo, depois se tudo desse certo, ele iria se abrir revelando meu palismã; parece uma bela de uma enganação eu sei... mas já vi cada coisa por aqui que vale a pena arriscar, enquanto eu me concentrava, meus três acompanhantes faziam algumas artes em madeira ou pelo menos tentaram...

***

Ao fim do festival, todos nós reuniríamos uma última vez no dormitório Phantom House, parte para comemorar a vitória dos VDC, como também para nos reunirmos antes do início das férias de verão; no dia seguinte seria a correria para organizar as malas e muitos de nós não iríamos viajar com Kalim e Jamil então simplesmente, sem me consultar, Kalim organizou essa festa do pijama no meu dormitório – não me incomodei por que não era algo ruim, e sinceramente, impedir o Kalim de fazer algo era praticamente impossível – as garotas também participariam em parte, os rapazes dormiriam na sala enquanto elas se acomodariam no Dōjō. Após todos tomarem banho, os rapazes começaram a chegar, minha sala de convivência nunca estava tão cheia, Ruria estava ajoelhada no tapete de frente para a mesinha de centro observando cada detalhe do ovo de palismã que eu havia produzido, ele era grande do tamanho de um ovo de avestruz, ou como Lilia descreveu o ovo de dragão que Malleus nasceu... – Sim, fiquei perturbado com essa ideia. – eu o havia pitado com as cores do meu dormitório, branco e preto com alguns detalhes em azul-claro.

— Será que vai mesmo nascer algo daí? – Najma questiona sentada ao esquerdo de Ruria, enquanto Zizi ocupava todo o lado direito. – É um ovo de madeira afinal...

— Acredito que sim! – Ruria sorri docemente. – Afinal Pinóquio era um boneco de madeira que ganhou vida por meio de um desejo, as chances de um mascote nascer daqui são grandes. A grande questão é qual vai ser?!

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⏰ Última atualização: Oct 06 ⏰

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