Capítulo 48: Nosso festival, parte 2.

107 7 62
                                    

A rainha má, anteriormente conhecida por sua beleza sem igual, depois como uma feiticeira perigosa, que envenenou a própria enteada por pura vaidade, essa figura era a representante do dormitório Pomefiore, cujo o regente também era conhecido por sua beleza e por certos boatos de envenenamento, mas o que quase ninguém sabe é que Vil é uma pessoa de múltiplos talentos e uma memória melhor que a de Riddle, embora pareça ser alguém frio, ele se importar com as pessoas que os rodeiam, e ultimamente sua atenção vem sido dividida na apresentação do VDC, e o segredo que carregava, mas todo segredo se torna mais leve quando se tem alguém para ajudar a carrega-lo. Ao encontrar com Ruria no festival, ele pede que ela o acompanhasse, caminhando até a entrada do colégio, parando em frente à estátua da rainha.

— Vil? Por que estamos aqui? – Ruria se mostra curiosa.

— Lembra-se do seu primeiro dia aqui no colégio, Ace e Deuce estavam te mostrando o colégio, e quando chegou aqui, você começou a contar a história da rainha mais bela...

— Ah! Sim! – Ruria junta as mãos alegre. – Foi uma surpresa quando eles me convidaram, fiquei meio hesitante, mas foi muito divertido, confesso que levei um susto quando vi tantos alunos reunidos me ouvindo falar.

— Eu percebi, você ficou corada como uma maçã. Mas a forma que você contou aquela história, reuniu a todos de forma encantadora, havia um brilho em você que nunca havia visto...

— Hum... obrigada. – Ruria fica corada. – Mas por que estamos aqui?

— Quero te agradecer... por ter guardado o meu segredo. – Vil se aproxima da estátua da rainha, entre o manto e o vestido havia um espaço oco, ele retira dali uma caixa de madeira. – Encontrei isso agora no festival, e mesmo que não seja de um material nobre, acredito que combine com você. – Ele entrega a caixa a ela.

— É muita gentileza Vil, mas não precisa me agradecer, se um amigo precisa de ajuda, é o certo ajuda-lo!

— Amigo... é assim que você me vê? – Vil parecia incomodado.

— Ué? Você não é? – Ruria o observa curiosa.

— Só abre a caixa, eu comprei isso para você! – Ruria abre a caixa, dentro havia uma presilha de madeira, no formato de uma grande borboleta pintada de vermelho vivo. – Você costuma usar muitos tons claros ou frio, pensei que um toque de intensidade lhe era necessária.

— Vil! É linda! – Ruria segura a presilhe de borboleta admirada. – Nunca tinha visto algo assim!

— Você gosta de coisas bonitas e simples. – A voz de Vil possuía uma mistura de frieza e acolhimento. – Então pensei que isso lhe agradaria, você gostou?

— Eu amei! Foi muita gentileza! – Ruria abriu um sorriso luminoso. – Muito obrigada!

— Impressionante! – Vil presta atenção nas reações e feições de Ruria. – Você sempre foi assim?

— A que se refere?

— Não é nada... ignore o que eu disse... – Ele cora desviando o olhar.

— Ok... – Ruria ri da atitude. – Obrigada novamente pelo presente, infelizmente eu preciso ir agora, o Trey deve estar me esperando.

— Fala do Clover? Porque ele te esperaria? – Vil franze o cenho.

— Recebemos uns cupons para a cafeteria do festival, vamos tomar um café depois passear pelo festival! – Ruria diz de forma inocente.

— Entendi... – Vil parecia contrariado. – Te vejo depois então...

Ruria sorri doce, se despedindo do regente, ela se afasta sem perceber o sabor amargo que se formava pela garganta dele; Vil permaneceu ali, observando a estátua da rainha mais bela. Enquanto isso eu lidava com um irresponsável, encontrei Grimm no ginásio se divertindo com um estante de jogos com óculos VR que o pessoal do dormitório Ignihyde havia montado, o arrasto para fora do ginásio, depois de ter lhe golpeado a cabeça com a minha espada de madeira.

Twisted WonderlandOnde histórias criam vida. Descubra agora