Capítulo 13: Lanternas Flutuantes.

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"Uma flor dourada, nascida de uma gota vinda do sol, essa misteriosa planta possuía poderes mágicos relacionados a vida, podendo curar qualquer doença, após a rainha gravida tomar o remédio feito dessa flor, sua filha nasceu com cabelos dourados e em cada fio a magia da planta, no dia do aniversário da princesa surgiu o festival das lanternas..." a cidade histórica de Corona, manteve essa tradição, todos os anos, nesse mesmo dia acontecia esse evento cheio dos mais variados eventos, principalmente os artísticos, a mistura de antigo e moderno dava a cidade esse ar especial como se entrasse numa máquina do tempo sem sair do lugar, haviam milhares de barracas, lojas, na praça principal pinturas variadas que iam de desenhos em giz a tinta a óleo, o castelo que funcionava agora como museu era a atração que mais se destacava, por conta de suas alas que só eram abertas no dia do festival.

— Atenção aqui, alunos! – Dire grita. – Daremos total liberdade para todos passearem pela cidade nesse dia tão especial, mas devo lembrá-los de algumas regras, como, por exemplo, não saírem da cidade! – Ele olha direto para Deuce e Ace. – Não causarem confusão de qualquer tipo! – Leona, Rugie e os gêmeos são os alvos agora. – E primeiramente não, profanem qualquer monumento histórico! – Ace e Grimm dessa vez. – Mantenham os cartões escolares com vocês, isso lhes garantirá total desconto em tudo e lembre-se de que nos encontraremos as 17:30h no porto, barcos estarão preparados para possamos apreciar o voo das lanternas as 18:00 em ponto! Por isso se lembram de comprarem suas lanternas ou podem construí-las em várias barracas de artesanato. Divirtam-se!

— Legal... para onde agora? – Grimm me pergunta.

— Yuu! Grimm! – Ace nos chama. – Vamos até a praça da cidade!

— O que tem lá?

— Barracas de jogos e comida, além de alguns artistas. A Ruria foi para lá com as outras meninas.

Segui a ideia dos meus amigos, a praça principal era linda, o chão de pedra, as casas estilo europeu similares a chalés suecos, haviam lojas, cafés, restaurantes e as barracas de jogos que Ace tanto queria participar, entretanto, ele acabou perdendo para Floyd na tenda de acerte o alvo – sorte que Rook não estava ali – o prêmio recebido foi uma pelúcia um tanto peculiar, mas o gêmeo Leech ficou muito feliz com ela.

— Mas que treco é aquele? – Grimm torce o nariz. – Parece um croissant gigante!

— Conhecendo o Floyd, melhor não saber o que é aquilo... a olha é a Najma e o Jamil!

— Parece que ele virou burro de carga!

Najma ia à frente correndo de uma loja para a outra, enquanto Jamil ia atrás carregando um monte de sacolas, depois Zuri e Halley chegam com mais sacolas entregando para o Jamil, meu colega estava tão abarrotado que não pude deixá-lo daquela forma, acabei me oferecendo para ajudar... e devo dizer, foi uma péssima ideia.

— Até quando elas vão comprar? – Grimm questiona.

— Até não sobrar uma loja da cidade. – Jamil responde rangendo os dentes. – Yuu, obrigado pela ajuda, mas você não deveria ter feito isso.

— Mesmo... só agora percebi isso... – Haviam sacolas grandes, pequenas, umas mais pesadas, outras mais leves. – Ei Najma!

— Oi, que foi Yuu? Não está muito pesado? Posso carregar um pouco se precisar.

— Porque está dizendo isso para ele? – Jamil berra. – Você me transformou em burro de carga a manha toda!

— Ué! Você se ofereceu, para nos acompanhar, lembra?

— Não! Ofereci-me para mostrar a cidade para Ruria, já que era o primeiro festival dela, você que me forçou a fazer isso!

— Falando nela, onde a Ruri está? – Perguntei antes que os irmãos Viper resolvessem sair no tapa.

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