Sophie trabalha servindo bebidas em um bar e ao conhecer Murilo, um jovem músico, ele desperta nela todos os sonhos que ela havia deixado para trás.
Sophie irá conseguir se desprender dos seus medos?
Uma história sobre música e amores que te levam...
Eu nunca pensei que um dia eu voltaria aqui. - Desço do táxi com o Léo e entramos para o Hotel que o Sr. Adam reservou para nós onde o mesmo fica pertíssimo da praia. Minha Santa Monica, tantas lembranças, tantos momentos. Esse clima, o sol, o vento, a praia, tudo aqui tem sensação de casa.
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- Com licença senhora, posso? - meus pensamentos são interrompidos por um jovem rapaz que aparenta ser um dos funcionários do Hotel.
- Claro, pode sim. Meu quarto é o 148. - Então entramos no elevador e ele me ajuda com as malas. Ao chegar no quarto percebo como tudo aqui é tão lindo e rústico. Móveis de madeira, rosas vermelhas ao lado da cama, um lustre de cristal, lençóis de seda que agora já não estão mais tão impecáveis assim. - Léo, não pule na cama amor! Se você quebrar...
- Nós vamos dolmir no chão. - ele diz antes que eu termine minha frase.
- Isso! E a mamãe vai ter que pagar um dinheirão também, então por favor amor, sem pular, ok?
- okay! - Ele desce da cama gargalhando e corre até a janela.
- Olha mamãe, piscina... Vamos até lá, vamos. - ele diz num tom animado e estérico.
- Nós vamos sim Léo.. mas antes eu tenho que achar o Adam e a Mer...
- Olha mamãe, é o papai.
- O quê?
- O papai.. o papai e o tio Liam. - Corro até a janela e realmente, Léo está certo, são eles lá embaixo.
- Vamos mamãe.. eu quelo ir.. eu quelo ablaçar o papai, eu tô com saudades.
- Tudo bem, nós já vamos... Deixa só eu pegar seu protetor solar...
- E meu calinho azul.
- Pode deixar, carrinho azul em mãos. Termino de mexer nas malas e ok. Vamos. - Pego na mão dele, fecho o quarto e entramos no elevador. E eu gostaria que o meu tempo aqui dentro fosse infinito. Faz 2 meses que eu não converso com o Murilo, desde a nossa última briga, eu andei fazendo o Léo dá mil desculpas pra quê ele não passasse o celular para mim. Sempre alegando estar muito ocupada e "desculpa, não posso falar agora"... e bem, agora estamos aqui, segundos de estarmos frente a frente e eu não tenho nada em mente. Simplesmente nada a dizer. - Então o elevador se abre e à direita fica a piscina, o Léo se solta de mim e corre até ele, gritando freneticamente sobre o quanto sentiu saudades.
