All Mine - Jordan

6 - JoJo

♡ Sol ♡

Acho que esta é a moça que estava no quarto com o Jordan ontem. Pelo menos parece ela.

Mas gente... JOJO?? PORRA KKKKKKKKKK QUE ISSO

- Posso saber do que te estás a rir? - ela pergunta com uma voz de enjoada.

- "Jojo" - digo e imitando a maneira como ela falou.

- Sua vadia. Cuidado comigo. - ela ameaça apontando o dedo.

- Vais o que? Pendurar me no teto? Não obrigada. - respondo e solto me do corpo do Jordan que me olha irritado. Encosto me ao seu carro e ele faz o mesmo ficando do meu lado.

- Tu disseste lhe? - ela pergunta em pânico. - pensava que era suposto ficar entre nós. Foi isso que mandaste fazer.

- Eu não contei porra nenhuma. Ela viu. - ele diz e apenas da de ombros.

- E quando vais acabar o que começaste ontem? - a moça vai ate ele e coloca a sua mão no seu peito, eu afasto me um pouco mas quase caio. Enfim a quebra de tensão da gata.

- Nunca. - responde simples e vem até mim - estas bem? - Apenas abano a cabeça em negação.

- Mas eu fiz tudo o que mandaste. - ouço a voz dela novamente mas num tom mais choroso.

- Olha só - digo e seguro me ao corpo do Jordan para conseguir ficar direita. - não devias permitir que um homem mandasse assim em ti, mesmo que seja o Jordan. - respondo apenas e descanso a minha cabeça no seu ombro. As minhas forças estão a acabar.

- Vamos. Tens de comer. - ele diz um pouco rude e coloca me dentro do carro.   - tu a mim tens de obedecer. - diz firme quando saímos do campus.

- aiai - solto uma pequena risada - És tão iludido. - digo e encaro o seu olhar mortal. - Tu não vais mandar em mim como fazes com ela. Recuso me a isso. Posso ser inocente, mas isso foi uma coisa que a minha mãe me ensinou, ninguém além do meu pai manda em mim.

- Por falar em tua mãe. Eu nunca mais a vi, o que é feito dela? - ele pergunta me e eu fico um pouco desconfortável com isso.

A minha mãe morreu, e ninguém soube, nos preferimos assim, só a família.

Chegamos a uma lanchonete e ele para o carro e encara me, provavelmente à espera de uma resposta.

- Ela morreu... há 7 anos... leucemia. - conto num sussurro.

- Eu lamento... - ele sussurra de volta e faz um carinho na minha perna.

- Vamos comer? - pergunto tentando mudar de assunto.

- Vamos. - Ele concorda e puxa me para um pequeno beijo que como é óbvio eu retribuo. A sua língua pede passagem e eu cedo, aceitando que ele explore cada canto da minha boca.

- Porra... - ele solta um pequeno gemido quando puxo pela sua camisa para conseguir ter os nossos corpos mais colados. - chega, temos de ir comer antes que desmaies.

Saímos juntos do carro e entramos na pequena lanchonete. Tem um decoração muito vintage, confortável e calma.

- Que sítio bonito... - sussurro ao encarar tudo à minha volta.

- Vai te sentar. - diz rude e eu reviro os olhos indo até uns bancos no canto desta espaço.

Consigo ver que claramente já se passou algo entre a funcionária que não deve ter mais do que os seus 25 anos. Pela maneira como está a tocar nele e até a falar com ele. Mas quem sou eu na fila do pão.

Pego no meu celular, encosto me à parede e fico apenas a ver tiktoks até que ele chegue.

- pedi duas tostas mistas e dois sumos. - ele diz simples e senta se do meu lado.

- Também já a penduras te no teto? - solto sem tirar os olhos do ecrã.

- Já. - afirma e eu apenas não respondo. Não tem o que dizer. - isso são ciúmes?

- O que? - solto uma risada - ciúmes de mulheres que te fazem as vontades todas? Não mesmo. - respondo e ele tira me o celular das mãos.

- Essa tua boca inteligente irrita me. -responde entre os dentes.

- então faz como sempre fizeste e ignora a minha existência. - respondo com raiva a olhar seus olhos, que deixem para os meus lábios.

Ele não tem tempo de responder, já que a empregada chega com a comida.