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Babi on

Eu não dormi nada na última noite. Nem foi por conta da cólica.

Tive uma das minhas crises e eu não tinha o Bruno lá, fazia tanto tempo que eu não lidava com uma delas sozinha.

Geralmente o Bruno  me acalmava e me ficava comigo até eu cair no sono. Mesmo que os últimos meses tenham sido complicados, ele estava sempre lá por mim.

Coringa: você parece toda perdida- olho pra ele.

Babi: nada demais.

Coringa: o que você tanto faz nesse computador?

Babi: trabalho. Em um mês vamos ter a visita de um dentista para examinar os presos, isso da muito trabalho, por mais que não pareça. Tenho que rever a ficha de alguns presos para a audiência de condicional, e muitas outras coisas.

Coringa: mas você pode fazer uma pausa. Você nem almoço.

Babi: não escutei reclamações quando eu disse que você podia comer o meu pedaço de lasanha.

Coringa: é que comida é meu ponto fraco, ainda mais estando nesse lugar.

Babi: sei.

Coringa: vem pra cá- ele me chama sentado no sofá - 30 minutinhos.

Bufo e me levanto indo até ele. Vou sentar no estofado mas ele me puxa pra sentar no colo dele.

A porta tá trancada, assim que entrou,  Victor pediu minha chave pra trancar ela.

Dei a chave pra ele fechar e depois coloquei de volta no meu pescoço, só tenho uma cópia. É pra minha segurança.

Coringa: você parece cansada.

Eu estou, mas não vou faltar o motivo. Do jeito que o Victor é ele vai me julgar.

Eu sei que sou adulta e preciso lidar com meus problemas e crises sozinha, mas com certeza era mais fácil lidar com as malditas crises quando o Bruno me ajudava.

Coringa: hmm... - ele me encara- tem algo diferente.

Babi: não, não tem.- ele continua me encarando.

Coringa: você cortou o cabelo.

Babi: ah, foi só as pontinhas.- ele mexe no meu cabelo.

Coringa: mas da pra notar. Assim como da pra notar que você tá estranha.

Babi: você não diz para um garota que ela tá estranha, é grosseiro.- ergo a mão mexendo no cabelo dele.

Coringa: palhaçada.

Babi: não me surpreenderia se você me dissesse que nunca teve uma namorada ou algo sério, se você diz pra ela que ela tá/é estranha você é um sem noção.

Ele não diz nada só beija o meu ombro.

Coringa: você fica muito gata nessas roupas chiques- dou risada.

Roupa chique= blusa social.

Eu não devia ficar feliz por receber um elogio de alguém como o Victor l.

Babi: você parece uma cenoura gigante nessa sua roupa- Victor me olha indignado. Ele chega a abrir a boca de tão ofendido.

Coringa: eu disse que você fica gata e você me chama de cenoura, docinho. E se eu fosse inseguro ?

Babi: você é pessoa menos insegura que eu conheço. Chega a ser irritante esse seu ego alto.- ele dá de ombros concordando com o meu posicionamento.

E então me beija, o maldito gosto de cereja invadindo a minha boca.

Eu estava sentada de lado no colo do Victor, mas agora ele me fez sentar colocando minhas coxas uma em cada lado do corpo dele.

Ele se inclina pra trás ficando encostado no sofá e me segura pela cintura enquanto devora a minha boca.

Ele é sempre bruto, sempre fazendo questão de deixar claro que tá no comando.

As mãos do Victor descem pelo meu corpo até estarem segurando a minha bunda com força.

Coringa: você devia vir trabalhar com aqueles vestidos sociais- ele diz enquanto eu beijo o pescoço dele - ia facilitar muita coisa aqui- Ele começa a abrir os botões da minha camisa.

Vir de vestido pra cá é suicídio. Aposto tudo que eu tenho que ia ter gente tentando olhar a minha calcinha.

É aquela história de uma mão aqui outra ali até estarmos sem roupa.

Ele enfia o rosto nos meus peitos enquanto eu me mexo no colo dele.

Isso não devia ser tão bom, mas o sexo com esse infeliz é incrível.

Toda aquela história de brutalidade na hora do sexo... é eu gosto.

As mão dele seguram minha bunda enquanto eu cavalgo, a língua quente desliza pelo bico do meu peito fazendo meu corpo todo arrepiar.

A posição é invertida e meu corpo é deitado no sofá, Victor fica por cima de mim e começa a mover os quadris entrando me mim cada vez mais rápido.

Nossos dedos se entrelaçam enquanto ele me beija.

Coringa: porra - ele geme contra a minha boca - você é gostosa demais.- isso me tira um gemido.

Minhas unhas deslizam pelas costas dele e Victor gosta pois geme baixinho no meu ouvido.

Puta merda....

Mordo o ombro dele enquanto o orgasmo me desfaz em mil pedaços. Victor fica tenso e goza também.

Caralho.

Babi: isso foi bem divertido.

Coringa: com certeza - ele dá um meio sorriso.

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