Este capítulo será fofo... Um pouco triste, mas na maior parte fofo... Demorei a escrever pois quando estava na 12° linha eu pensei nas linhas gerais do próximo capítulo (novo) e acabei desenhando e escrevendo parte dele para não perder o pensamento! Depois no final tive a necessidade de fazer uma continuação deste capítulo então fui escrever a continuação 😁 (eu sei sou louca 🤭😂) Dito isso...vou fechar todas as "pontas soltas" nos próximos três ou quatro capítulos, antes de entrar na reta da quarta flecha, pois depois dela caminharemos para o final 😢😔, então se tiverem alguma dúvida da história até aqui deixem nos comentários 🥰😍 Farei meu máximo! 🥂🤟🏾🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺
Win andava de um lado para o outro, na sala de estar de sua casa, ele já havia liberado os empregados para que seu convidado se sentisse mais à vontade, seriam apenas os dois... e, seu pai... O que no momento ele achava bom, pois o menino teria mais confiança e certeza nas intenções sinceras de apoio oferecidas pelo loiro. E, quando a campainha tocou, Win correu para a porta, parou um momento para respirar fundo e conter sua ansiedade, afinal, era seu amado que estaria pisando, pela primeira vez, em sua casa e, isso deixava seu coração aos pulos, mas não podia deixar suas emoções tomarem conta dele se quisesse que a noite terminasse bem. Quando o anfitrião abriu a porta se deparou com um lindo menino com os olhos cheios de dúvidas e ar angustiado, Win o abraçou forte e, sem nenhuma malícia, ele queria apenas confortar o seu menino que realmente precisava daquilo.
- Bem vindo Pao! Estou feliz que tenha aceitado meu convite! - Win falou suave e sincero, enquanto esfregava círculos nas costas do menino em seus braços.
- Humm... Obrigado pelo convite Hia! - Team resmungou baixinho, um pouco constrangido, mas retribuindo o gesto.
- Venha, vamos entrar... vou preparar uns cappuccinos gelados enquanto esperamos meu pai com os doces! - Win sorriu se afastando para dar passagem ao seu convidado e o guiou até a cozinha.
Win acomodou seu pequeno no banco do balcão e, iniciou sua tarefa de preparar as bebidas, Team o observava em silêncio, ambos estavam contente com o silêncio reconfortante, o sênior por saber que seu Nong estava seguro e, o menor por não se sentir tão sufocado ao lado do loiro. As bebidas estavam quase prontas quando o pai de Win chegou com duas sacolas da confeitaria preferida do filho, que sorriu muito agradecido pela compreensão e apoio do pai. O Sr entrou com um sorriso doce e bagunçou os cabelos dos dois meninos muito amados por ele e, logo, o chefe de polícia tirou, de uma das sacolas, três pedaços generosos de bolo de manga e ajudou o filho a servir o lanche para eles.
Os três degustaram o lanche tranquilamente com conversas amenas o que deixou Team mais confortável. Quando terminaram de comer os três foram para a sala, o dono da casa se acomodou na poltrona, Win em um canto do sofá e Team na outra ponta. E, Win deu a ideia de jogarem videogame, era uma coisa que não fazia a muito tempo com seu pai e, queria aproveitar a oportunidade que ele estava disponível e, animar ainda mais seu pequenino. Os homens se divertiam, por horas, feito crianças , as risadas ecoavam pela sala e, Win não podia estar mais encantado em ver um sorriso amplo e sincero no rosto de Team, o sênior se sentiu realizado. De repente um sentimento transbordou no coração de Team, aquele era o que toda criança deveria sentir, a segurança e amor de uma boa família e, ele pensou por um instante como teria sido bom crescer em um lar assim, sem as preocupações de conseguir sobreviver aquela selva que é a vida nas ruas.- O quê aconteceu, Pao? - Win questionou aflito, como estava sempre atento ao Nong, ele foi o primeiro a notar as lágrimas de Team. - Você está sentindo algo? - O rapaz continuou a questionar quando o menor não respondeu.
- Win... calma... - O pai dele pediu gentilmente e, foi se sentar ao lado do menor colocando a mão em seu ombro firmemente como apoio. - Leve seu tempo filho! - Ele afirmou com carinho e Team o olhou com olhos cheios de lágrimas.
- É assim... que é ter um pai de verdade...? - Team perguntou em quase um sussurro, deixando os dois ao seu lado chocados ao perceberem o que afetava o menino e, tocado o pai do loiro abraçou Team com carinho, provocando mais choro, agora dos três emocionados.
- Bem... Isto é um pouco disso... eu não sou um pai perfeito...- O Sr. Noppanut se afastou um pouco quando as lágrimas cessaram, mas manteve um dos braços em volta dos ombros de Team e o outro envolveu Win. - Já errei algumas vezes, acertei em outras... e, sigo aprendendo a cada dia. Nós sempre tivemos nossas divergências. - Ele sorriu para o filho. - Mas meu dever como pai foi e sempre será zelar pela segurança e a felicidade do meu filho... Isso é ser um pai, amar seu filho acima de tudo. - O homem apertou seus meninos em seus braços. - E, qualquer coisa fora disso não merece esse título. - Ele encarou o pequeno. - Nenhuma criança merece passar pelo que vocês passaram, nenhuma deveria carregar o peso que você carrega... E, se você me permitir eu gostaria de estar aqui como um pai para você também. - O homem foi sincero arrancando um doce sorriso de Team, que acenou positivo deitando a cabeça em seu ombro e, um olhar orgulhoso de Win. - Ok... então vamos celebrar o novo integrante da família com pizzas e refrigerantes! - O Sr Noppanut se levantou indo ao escritório pegar alguns catálogos de pizzarias.
- Desculpe por isso... Hia! - Team pediu secando suas lágrimas.
- Não há do que se desculpar, Pao! - Win sorriu para ele. - Todos nós temos momentos como estes, em que nos sentimos sufocados e, que bom que você confiou em nós para se abrir. - O jovem chegou mais perto do outro. - Eu pedi o posto de "Hia" e farei o meu melhor assim, até conquistar seu coração e ser mais que isso. - O sênior acariciou o cabelo do menor que o encarou surpreso. - Humm... Nong, eu queria aproveitar para esclarecermos sobre o que aconteceu na boate...- O loiro mordeu os lábios receoso encarando seu júnior. - Eu quero que saiba que foi o Mongkut que me beijou, eu realmente não o vi chegando e, fiquei tão surpreso quanto você. - Ele explicou e, aguardou que o menino comentasse algo.
- Sim... eu sei... - Team confessou desviando os olhos.
- Então porque o Nong agiu daquela forma? - Win ficou surpreso com a resposta.
- Eu fiquei com medo... - Team disse olhando para suas mãos.
- De quê o Nong teve medo? Pao pode me explicar? - Win pediu ainda mais confuso.
- As pessoas costumam nos decepcionar e, isso magoa... E, eu não quero passar por isso com Hia... - Team falou calmamente. - Se nos afastamos desse caminho agora, não haverá essa possibilidade... Hia vai me esquecer e ser feliz! - Ele explicou contando uma meia verdade, ele realmente queria que o mais velho fosse feliz e, sabia que não era a pessoa que poderia fazer isso, pois algo faltava dentro dele, Team apenas omitiu o quanto aquilo doía nele.
- Pao ... eu jamais poderia te esquecer... -Win falou depois de alguns minutos processando as coisas que o pequeno disse. - O que sinto é único e sincero... - Ele pegou suavemente o queixo do menino para que se olhassem de frente.- Também, espero nunca te decepcionar... mas como meu pai disse não somos perfeitos, mas prometo que jamais farei algo que possa ferir a confiança do Nong em mim ao ponto de não poder me perdoar. - O sênior tinha o olhar sincero, seu coração estava aberto. - E, eu vou esperar o tempo que for preciso até que Pao possa se abrir para esse sentimento...por minha conta e risco, entendeu? - O jovem sorriu doce bagunçando a cabeça do Nong.
- Entendi, Hia! - Team deu um sorriso tímido sentindo seu estômago revirar.
- Ei, vocês dois!? - O Sr. Noppanut apareceu na porta do escritório chamando a atenção dos meninos. - Que tal prepararem a mesa? O velho aqui já teve o grande trabalho de pedir as pizzas! - Ele reclamou sorrindo.
- Oh... grande trabalho! - Win revirou os olhos. - O Sr. sabe que eu poderia pedir pelo aplicativo, certo? - Ele debochou do pai rindo.
- Vamos Hia... É nosso dever ajudar um idoso! - Team se levantou rindo e puxando Win pela mão o que fez o loiro mais feliz.
- Eu ouvi isso pequeno Timy! - O Chefe serrou os olhos para o Nong, que adorou a forma carinhosa do mais velho o chamar e, os três voltaram a sorrir e brincar.
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Anjos da Noite
FanfictionTeam integra um grupo de órfãos que lutam por sobrevivência e, para defender outras crianças para que não sofram as mesmas perdas e agressões que eles sofreram um dia. Foram tantas decepções que eles não acreditam em mais ninguém além deles mesmos. ...