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Oh merda como assim? Não havia dois ovos? Era só um? Meus pais humanos não mentiria para mim. E se os dragões desconfiarem de mim?

- É... É complicado explicar. Precisamos de calma e precisamos nos organizar, nos conhecer. Os dragões voltaram ae! - falo rapidamente e me solto lentamente da mãe a minha frente. Sorrio nervoso e ando até o castelo um pouco devagar.
- Eu irei explicar tudo, só me dá um segundo. - falo e saio correndo.
Meeeeeeerda Sun, me leva até o quarto agora. Falo na mente dele e o mesmo ri, em um piscar de olhos dentro do meu quarto eu olho ao redor.
- Agora cadê o bendito livro? - falo olhando as gavetas e o guarda roupa. Sun ri e eu bufo.
- Grande primeira impressão viu pri- ele trava - Haspien, e que livro procura? - ele pergunta e eu olho ele.
- Ele é assim, capa roxa com uma Garnelia na frente e fino. - falo mostrando com a mão e o mesmo parece entender.

- Aqui. - ele fala e um livro aparece nas mãos dele do nada e eu pego o mesmo.
- Que livro é esse? - Sun pergunta curioso e olha o livro em minhas mãos, abro as páginas que antes brancas agora estavam escritas com imagens.
- Por que está em branco? - ele pergunta e eu passo os olhos rapidamente pelas informações.
- Você não pode ver, esse livro é basicamente a história da minha vida. - falo dando de ombros.
- Onde conseguiu? - Sun fala.
- No reino dos goblins, agora Xiu. - falo e apoio minhas costas no peito dele. Realmente, mostra tudo. Sun, Kessi, Heraldine, Beny, Bend, Chefe Ben, Mark, o leopardo, os bruxos, elfos, os gigantes e os dragões. Passo as páginas e nó final há um poema de terror ou música infantil bem macabra?

Era um e morreu
Por dois nasceu
Deuses brincam
Deuses amam
Era um morreu
Era um quebrou
Virou dois nasceu
Virou dois cresceu
Deuses não querem
Deuses querem
Era um morreu
E o destino ligou
Por dois nasceu
O destino mudou.

Fico confuso ao ver o testo e leio para Sun.
- Eu não entendi nada Haspien, fale na minha mente. - eu havia esquecido desse detalhe. Falo o poema na mente dele e o mesmo fica confuso.
- Basicamente você era um, você morreu. Os deuses querem brincar e fizeram outro você que viveu? - olho para cima e encaro Sun.
- Acho que sim, não sei. É a última página desse livro. - bufo frustado.
- Eu vou inventar, sou bom nisso. - falo sorrindo e Sun ri e beija minha testa.
- Você não conhece os pais dragões, eles sabem quando você mente. - solto um gemido novamente frustado.
- Meias verdades e meias mentiras? - falo olhando esperançoso a Sun.
- Talvez dê, eu não sei. - faço um bico.
- É o que temos para hoje. - falo fechando o livro e indo até a porta.
- Vamos lá. - falo abrindo a porta do quarto e saindo. Me assusto ao perceber pessoas, eu tenho que me acostumar com isso.

Sorri aos mesmos e vou andando, sabia que Sun não me seguia. Chego no salão e vejo cheio de gente e meus pais estavam em cima da escadaria conversando.
- Se acalmem meu povo, tenho tanta raiva quanto vocês! Mas devemos escutar o guia primeiro. - meu pai que eu não sei o nome fala fala.
- Com licença. - falo e todos me olham. Fico nervoso, droga, nunca vou me acostumar com isso.
- Se aproxime fi- Haspien. - meu pai fala e eu me aproximo mais deles e olho a multidão de pessoas lá embaixo que precisavam de respostas.
- E-eu primeiro preciso conversar com os reis a só, prometo a vocês que terão suas respostas. - falo dando o sorriso mais puro que eu tinha.
- Meu príncipe a barreira! Por favor, a retire, precisamos ir atrás de nossa vingança contra os humanos! - alguém fala e todos dão voz ao comentário e todos gritam querendo vingança.

- Não posso retirar a barreira ainda, peço desculpas. - falo e escuto todos reclamarem.
- Paciência, foram 500 anos o que são mais alguns dias? - falo a eles que ficam quietos e eu suspiro olhando meus pais.
- Podemos conversar? - falo aos mesmos que concordam e o rei acena com a cabeça para algumas pessoas que o segue.
- Por aqui Haspien. - a rainha fala doce e eu concordo. Olho Sun que estava parado ao canto.
Venha. Falo ao mesmo que suspira e nos segue.
Andamos até uma sala, já havia soldados com armaduras prateadas a postos na entrada. A porta e aberta e entramos na sala, no meio havia uma mesa redonda com várias cadeiras de ouro puro, a sala de reuniões e decorada de ouro e jade.
- O senhor não pode entrar. - escuto dizerem atrás de mim e olho agora trás, um soldado que tremia parou Sun que encarou o mesmo, ergo uma sobrancelha.
- Eu o chamei. - falo e o soldado deixa Sun entrar, o mesmo fecha a porta e fica parado em pé na frente do mesmo.

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