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Acordei a horas e estou olhando o céu escurecer pelo teto de vidro, quando acordei tinha comidas para mim, estava maravilhosa, depois que comi o prato desapareceu, vai saber para onde.

Agora estou aqui deitado sem nada para fazer, já vasculhei o quarto inteiro, tem um quarto de banho enorme com a banheira de frente a janela e vídeo, tendo a visão privilegiada do mundo a fora.

Me levanto da onde estava deitado e fico de frente a parede de vidro de novo, a última vez que estive aqui eu desmaiei, mas agora eu não sinto nenhuma dor, apenas uma enorme tristeza.

Observo a enorme janela e vejo um trinco no meio.

Seguro o mesmo o virando, fazendo assim um pedaço da parede abrir, era uma porta que eu não tinha visto.

Atravesso a porta e vejo uma sacada de vidro, olho para baixo e vejo que estou muito alto, mas isso não me traz medo, mas sim uma adrenalina boa.

Observo ao redor, está tudo escuro impossibilitando eu ver coisas mais além.

Me aproximo da ponta da sacada segurando no vidro e olho para baixo, vejo uma estátua de um Dragão na ponta de uma torre. Ele estava olhando para cima, sigo a linha de visão da estátua até a ponta onde é a única parte que não é feita de vidro, mas dava para ver uma luz Verde vinda de lá. A única luz naquela imensa escuridão

O que será?

Fiquei curioso, olho ao redor para ver se dá para escalar até lá, me apoio na sacada para olhar melhor e vejo que é tudo plano e é impossível eu escalar.

Fico olhando ao redor até que sou puxado bruscamente da ponta da sacada de vidro.

Olho para trás e vejo o ser que me puxou bruscamente. O selvagem.

-O que pensa que está fazendo? - ele pergunta irritado.

-Olhando em volta.- respondo no mesmo tom. Ninguém gosta de ser tratado bruscamente.

Ele me olha desconfiado.

-Tem certeza que não estava tentando se matar? - olho ele estatelado.

-Não sou tão idiota.- ele me olha e fala.

-Então devia tomar mais cuidado, estava quase caindo.- olho ele com raiva.

-Eu sei muito bem o que eu estava fazendo selvagem.- ele fica carrancudo.

-Selvagem? - ele fala como se só prestasse atenção no nome que eu falei só agora.

-Sim eu não sei o seu nome.- falo como se fosse o óbvio.

Ele me encara e bufa.

O vento sopra fazendo meus cabelos voarem. Sim meus cabelos são grandes.

O vento estava gelado me fazendo tremer, o selvagem me arrasta para dentro e fecha a porta da sacada em seguida ele me põe dentro do banheiro e joga panos em meu rosto.

Vejo que são roupas antes de eu ir brigar com ele o mesmo fala.

-Tome um banho rápido.- simples e direto, encaro ele e olho ao redor.

-E se alguém me ver? - ele ri seco e fala.

-Como se tivesse alguém aí fora.- antes que eu pudesse gritar que tinha ele, o mesmo fecha a porta.

Olho ao redor e vejo velas acesas e a enorme banheira de água quente que saía da boca de um Dragão de Ouro.

Retiro a roupa que eu estava e entro dentro da água quente que me relaxa.

Afundo um pouco na banheira relaxando, me sinto tão bem, fecho os olhos aproveitando o banho.

Abro os olhos e olho para a enorme parede de vidro, na verdade estou em um castelo de vidro.

Somos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora