Somos Dragões

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Khaevrael abriu os olhos lentamente, piscando para acostumar os olhos a escuridão.

Sun sabia que não estava mais na caverna no templo, algum ser deve ter o sequestrado e levado até ali. Bom, não havia sido a primeira vez que alguém tentava matar Sun, e provavelmente essa não seria a última. Suspirando Khaevrael sentiu que suas mãos estavam amarradas nas costas por correntes e seus pés ele sentia grilhões o aprisionando. Sentindo a energia correr pelas correntes Sun soube que se virasse um dragão ou usasse sua magia ele morreria pelas correntes, soltando um riso pelo nariz Khaevrael se colocou de pé, ao levantar sentiu seus cabelos descer por seu ombro e cair em seu pés. Arregalando os olhos Khaevrael sentiu a cabeça mais leve e o cabelo bater em seu rosto fazendo sua pele coçar pelas pontas cortadas de mal jeito.

Era impossível penetra sua pele já que ela é dura por isso não havia sido morto ainda, porém ao cortarem seu cabelo Khaevrael sentiu o poder esvaindo pouco a pouco de seu corpo, perdendo a força de uma das pernas Khaevrael ajoelhou no chão e desabou completamente desacreditado e cheio de ódio, por serem dragões aqueles que queriam matar Sun, seu cabelo permaneceu intocado como um sinal de respeito mesmo perante a morte, agora que seus cabelos foram cortados Khaevrael duvidava se realmente era um dragão que queria o matar. Os cabelos grande que mostravam o poder e dignidade que um dragão possa ter, agora se encontrava no chão aos joelhos de Khaevrael que sentia cada vez mais ódio consumir seu ser.

Um riso seco ecoa na sala escura arrepiando aqueles que guardavam a porta da masmorra escura.
- Eu irei matar cada um que ousou me prender aqui, irei fazer pó do corpo de cada um. - a voz grossa torcida completamente no ódio ecoa pelas mamorras, todos aqueles que ouviram sentiram um arrepio frio na espinha.
Alec sorri ao escutar a voz e junto de seu pai, sua mãe, Rhavi e Eithar líder da família Orange e pai de Amber, vão até a prisão que haviam prendido Khaevrael.
Sun escutou passos e olhou para a direção ao qual julgou ser a porta, com um barulho horrível de ferro rangendo a porta é aberta e Sun pode enfim ver a face daqueles ousados seres que jogavam suas vidas fora.

Sorrindo Khaevrael não pode deixar de rir, mas antes mesmo que pudesse dizer algo todo o local treme, logo em seguida um enorme rugido ecoa por todo o lugar, o grito de um poderoso dragão. Sorrindo só que dessa vez amorosamente Khaevrael sente seu companheiro.
- Haspien. - ele sussurra baixinho.

°°°

Haspien saiu do espelho mostrando a todos a sua gloriosa forma de dragão, Haspien viu todos ajoelhados perante sua presença, seus pais e amigos olhavam para si admirados.
- O guia finalmente é um dragão! Viva o guia! - White grita a todo seu povo que grita de volta comemorando enquanto batiam palmas.
- Guia! Guia! Guia! - Haspien era aclamado por todos e novamente rugiu alto para todos soltando seu poder através do grito, a luz roxa escapa de sua garganta como fogo, um fogo púrpura. Por mais que seja um fogo púrpura as propriedades do fogo são congelantes.

Haspien cumprimentou a todos que gritavam para si com um bater de asas e um movimento da cabeça.
Olhando seus pais Haspien abaixou o enorme corpo, deitando na frente dos pais que tocaram seu corpo.
- Frio, seu corpo é belo e frio Haspien. - Sua mãe fala e toca sua testa na enorme cabeça do filho.
- É tão lindo, seu dragão é lindo filho. - White diz também tocando sua testa na cabeça do dragão.
- Nós te sentimos, nós Somos Dragões. - ambos seus pais falam juntos e Haspien se pudesse sorria, porém sairia completamente bizarro na sua forma de dragão.
Fechando os olhos, Haspien respirou lentamente enquanto seu corpo brilhou em uma luz branca enquanto diminuía cada vez de tamanho, porém dolorosamente.

Gemendo Haspien sentia seu corpo inteiro doer enquanto a luz cegava a todos, doía, seus ossos pareciam quebrar e logo em seguida se curar dolorosamente.
Igual a voz que no caso era Haspyene disse, por ser separado do seu lado dragão na hora que estivesse juntos e ele voltasse ele iria sentir dor.
- Filho? Está tudo bem? - Lua fala após a luz demorar para diminuir e escutar os gemidos do filho.
- S-sim, só d-dói um pouco. - a voz antes melodiosa e fina, agora sensualmente grave e poderosa ecoa fazendo todos ficarem surpresos e vermelhos.
Sexy de mais!
Haspien após muita dor sentiu seu corpo forte, tonificado, a luz diminui aos poucos e Haspien piscou se acostumando com tudo ao redor.