13. La tua cantante - 2.

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Notas iniciais: HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEYYYYYYYYYYYYYYYY! CHEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAYYYYYYYYYY! 

Genty, esse capítulo menciona violência física, violação de corpo feminino e mortes, então cuido caso isso possa te gerar gatilhos.

LEAM AS NOTAS FINAIS, HEIN!

Boa leituraaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Capítulo 13.

— La Tua Cantante.

Parte 2.

ALICE PISCOU COM lentidão, enquanto aguardava yo tomasse coragem e terminasse de contar sobre uma das fases mais sombrias e dolorosas da minha existência. Sem a menor das dúvidas, a maneira em que tive os meus pais arrancados de mim e assassinados sempre seria a parte mais pesada, todavia como a vida de Ellie fora ceifada era um episódio que me destruiu muito.

— Ainda 1995, mi madrina se mudou para outra cidade quando conseguiu um emprego em um hospital como enfermeira. Não levou muito tempo para que a saudade batesse, então decidi fazer uma curta visita a ela de um dia para o outro. Eleonor não poderia me acompanhar, porquê não conseguiu uma folga no serviço e também estava há uma semana das provas. — Umedeci os lábios com a ponta da língua. Yo sentia um gosto amargo surgir na minha boca e um aperto doloroso no peito em contar cada palavra para Alice. — No mesmo dia em que viajei, ela voltava tarde da noite da lanchonete... quando foi abordada em um beco sujo, onde foi estuprada e morta em seguida.

Por mais que o seu toque fosse como um calmante para a minha dor, para a minha alma sufocada na angustia de lhe contar tudo aquilo, me afastei do corpo de Alice. Outra vez, foquei a minha atenção no bonito manto negro sobre nós e respirei fundo. Tentava manter as minhas emoções no presente, no que yo contava a pequena vampira, para não mergulhar no meu próprio passado. Fora impossível conter as lágrimas silenciosas e quentes que escorriam pelas minhas bochechas.

— No dia seguinte, o corpo de Ellie fora encontrado por um casal de estudante que usava aquele mesmo beco como atalho. Logo, eles ligaram para a polícia e não demoraram muito em identificá-la. Yo entrava na nossa casa quando o telefone tocou e a sua avó, aos prantos, me contou o que aconteceu com a minha esposa. — Voltei a murmurar, perdida nos meus próprios pensamentos. As lágrimas ainda rolavam pelo meu rosto, assim como também não fiz nada para contê-las. Pelo contrário, permiti que caíssem livremente e levassem consigo parte da minha dor ao contar aquela história. Sentia a minha alma sendo lavada. — Infelizmente, a polícia parecia não dar muita importância ao seu assassinato. Na verdade, tive a certeza que eles passaram a fazer pouco caso quando souberam que Eleonor era casada comigo. — Reprimi um rosnado de ódio. — Então, resolvi agir por conta própria.

'' Alice, não me arrependo de exatamente nada do que fiz, mas também não me orgulho de ter feito justiça com as minhas próprias mãos. Yo sabia que o caso de Ellie viraria apenas mais um como o de milhares de outras mulheres, então implorei ajuda a Minerva. Felizmente, não precisei de muito para que ela cedesse e fizesse um feitiço de localização com uma única pista de um dos assassinos que fora encontrado naquele beco. ''

'' Yo estava tomada pela dor de ter a perdido, mergulhada no ódio do desprezo que aqueles policiais hijos da puta estavam tendo pelo seu assassinato. Acima de tudo, desejava torturar e matar da pior forma quem ousou machucá-la daquela forma. O feitiço de Minerva deu certo e não demorei muito para encontrar o meu primeiro alvo. Andrew Carter. ''

Um grunhido baixo e furioso borbulhou no meu peito. Outra vez, lutei contra a imensa vontade de rosnar e destruir o que estivesse ao meu alcance. Mesmo que Eleonor não fora a minha verdadeira companheira, e sim a minha La Cantante, yo a amei. Pela Deusa Nýchta! Aquela humana doce e sorridente fora a razão para o despertar dos meus primeiros sentimentos amorosos.

𝐅𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 - 𝐴𝑙𝑖𝑐𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛 / 𝐿𝑒́𝑠𝑏𝑖𝑐𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora