𝐅𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 - 𝐴𝑙𝑖𝑐𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛 / 𝐿𝑒́𝑠𝑏𝑖𝑐𝑜

17. Liberdade.

Notas iniciais: Vampirinhes, vocês não imaginam a minha felicidade de estar de volta com mais uma atualização!🎉🥰

Bora de treta?😌 Aliás, acham que a Ye está no meio?😂😂😂

Aliás, como seria uma amizade entre a Yelena e Leah?🤩

Agora, senta o rabão aí e vamos para mais uma atualização!😘🤫

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Capítulo 17.

— Liberdade.

A PRAIA DE La Push não era a mais atrativa aos meus olhos, uma vez que já percorri inúmeros ao redor do mundo. Por outro lado, havia algo exótico e bonito na água verde escura, que quebrava na praia cinzenta e rochosa. A parte em que poderíamos andar sem muitas preocupações se resumiam em um mediano pedaço de areia. Em contrapartida, existiam inúmeras pedras grandes e lisas. A linha da maré era tomada por enormes troncos trazidos pelo próprio mar, alguns em pilha na beira da floresta, já outros ao alcance dos humanos para serem usados como assento provisório.

Um vento fresco, frio e salgado vinha das ondas que quebravam não muito longe.

— Pessoas silenciosas, mentes barulhentas. — Comentei, em um tom suave que combinava com a brisa marítima, sentando-me ao seu lado na areia. — Se quiser desabar ou esconder um cuerpo, pode contar comigo.

Ela riu, negando com a cabeça.

— Virou filósofa de bar vagabundo de beira de estrada agora, Yelena? — Ela rebateu, divertida.

— Sei lá. — Dei de ombros. — Como estoy com 60 anos, talvez yo possa me aventurar por outras profissões depois de me formar pela quarta vez no colegial. — Emendei com uma pintada de zombaria e desprezo na voz.

De novo, Leah gargalhou e bateu o ombro no meu. Soltei uma risadinha, e ficamos em silêncio.

— Me sinto... tão presa...sei lá. Ficar na reserva faz com que me sinta tão vazia, Yelena. — Leah comentou, após um período de silêncio entre nós duas. — Ainda tem... — Soltou um suspiro profundo e fechou os olhos, parecendo reprimir as lágrimas. — Estou tão cansada de tudo, de todos...Esse lugar me faz tanto mal.

A brisa marítima, apesar de fria, era bem-vinda e parecia beijar a pele do meu rosto. Fechei os olhos, me deleitando da sensação de calmaria, e abri um curto sorriso.

— Vá embora, Leah. — Murmurei, sem me importar que a minha voz saísse abafada pelo som das ondas quebrando, pois ela me ouviria mesmo assim. — Deixe a Reserva, Forks, o estado, o país ou até mesmo o continente se for o melhor para tu. — Virei-me na sua direção. Ela estava com o queixo apoiado sobre os joelhos e os braços ao redor das pernas. — Você é uma mulher incrível, inteligente, bonita e foda para um caralho. Não merece passar a vida toda presa em um lugar que te consome e deixe mal.

Os meus pensamentos correram de encontro a imagem do enorme e simpático vampiro frio. Emmett estava um pouco diferente, desde que perseguimos Victória há mais de uma semana. Eu sabia que ele não compreendia o que ocorreu no rio, porém o seu íntimo sentia a mudança e a falta que a ligação causava. Rosalie acabou desistido de tentar descobrir o que tanto perturbava o seu marido. Apenas Edward, Alice e eu sabíamos sobre o imprinting. O topetudo leu os pensamentos de minha namorada em um momento de distração sua.

— Como, Yelena? — A voz sofrida e magoada de Leah me trouxe de volta a realidade. Ela me fitava com lágrimas escorrendo, silenciosamente, pelas suas bochechas. — Estou presa a esse lugar de merda, nessa maldita matilha com idiotas que me taxam das piores coisas. Apenas Seth e Jacob não me enxergam como um estorvo, uma ex invejosa e amargurada, uma mulher desprezível. Esses pulguentos idolatram tanto o Samuel e a Emily, que me causa mais repulsa de todos. Sempre sou vista como a vilã da mesma história em que fui enganada e traída pelas pessoas que eu mais amava! — Ela desabafou, chorando alto e quase descontroladamente.