1. Seja bem-vindo à Forks.

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Notas iniciais: Você está preparade para conhecer mais da futura namoradinha da Alice Cullen? 

MUAHUAHUAHUA

Senta a raba aí e vá ler esse capítulo.

Boa leitura!

Capítulo 1.

— Seja bem-vindo à Forks.

Forks, Washington, Estados Unidos.

— 11 de setembro, 2020.

I Atualmente I

HAVIA UMA PROFUSÃO de odores na floresta, sendo que alguns eram novos e diferentes para mim. Todavia, não dei importância a esse detalhe, focando-me em apenas me concentrar e deixar que o meu instinto de pregadora tomasse conta de todos os meus sentidos apurados em demasiado. Por sorte, a chuva tinha dado uma trégua na última hora, o que me ajudava em rastrear a minha possível presa com mais facilidade e menos distrações. Os únicos ruídos presentes eram os passos suaves dos pequenos animais, os cantos de algumas aves e o gotejar constante das folhas ensopadas.

Foi, para mim, cristalino e fugaz aonde deveria ir.

Um odor agradável preencheu o meu olfato apuradíssimo e os meus ouvidos captaram, há quase um quilometro de distância em direção ao norte, o pulsar quente e contínuo do coração batendo da minha presa. Seria uma caça fácil, porém o suficiente para me manter alimentada pelas duas próximas semanas. Me encontrava sedenta por sangue. Um sorriso animado nasceu nos meus lábios, ao mesmo tempo em que me movia com um fantasma pela floresta silenciosa.

Os ruídos dos meus passos contra a terra, que se encontrava lamacenta e coberta por galhos e folhas das árvores, era quase inexistente. Inúmeras vezes, yo carregava a impressão de estar voando, pois me movia em uma velocidade absurda por entre as árvores, samambaias altas, arbustos e mais uma diversidade de plantas que existiam unicamente naquela floresta.

Verdade seja dita, yo amava o ato de caçar, a sensação da adrenalina e liberdade que tomavam o meu ser, deixando-me estranhamente, ou não, animada. Nesses momentos, era quando o meu instinto de pregadora ficava aflorado ao extremo mesmo, transformando-me em um ser perigoso e mortal. Contudo, mesmo que não existisse de fato um lado humano em meu ser imortal, nunca fui domada e abatida pelo meu lado vampiresco. No fim, eu, além de ser filha da Deusa da Noite, sempre continuaria sendo uma filha da Natureza também, mesmo que a minha magia nunca tivesse se manifestado em quase seis décadas de existência.

Yo era apenas uma vampira, por assim dizer.

Em poucos milésimos de segundos, parei de correr e me escondi por detrás do tronco de uma frondosa árvore. Mais um sorriso nasceu nos meus lábios, ao mesmo tempo em que os caninos se alongavam e a minha boca enchia-se de veneno. Me encontrava muito perto de saciar a minha fome. Há menos de dez metros de distância, estava a minha presa, deitada de forma tranquila e sonolenta, sobre o galho de um imponente e alto abeto.

Eu já conseguia sentir o sabor do sangue fresco e quente escorrendo pela minha garganta em chamas.

Veias protuberantes surgiram ao redor dos meus olhos negros, naquele momento. Então, apenas agi mais uma vez e me lancei em direção a minha presa.

I Horas antes I

Para todos os lados em que meus olhos eram direcionados, a paisagem continuava monótona, molhada e verde demais. Para falar a verdade, nem parecia que a Picape Chevrolet S-10 2020 da minha madrinha avançava na pista escorregadinha com mais velocidade, que um humano teria habilidades e reflexos para dirigir, em um clima normal e, muito menos, com a constante chuva fina que nunca abandonava aquele lugar.

𝐅𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 - 𝐴𝑙𝑖𝑐𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛 / 𝐿𝑒́𝑠𝑏𝑖𝑐𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora