1400 d.C.
Um amor proibido em uma época onde o diferente não é aceito, onde o diferente precisa ser extinto.
Camila Cabello, plebéia recém chegada ao próspero reino Lutemor, consigo ela traz alguns muitos segredos, e ao chegar ao castelo do rei Mich...
Ao chegar em Miargas, paramos bem antes da entrada na vila, as coisas aqui estão diferentes do que eu lembrava. Domenico não fechou a boca por um segundo sequer, dizendo pra eu não ser impulsiva e pensar nas consequências que meu ato pode acarretar, no caso, matar Catarina, mas suas palavras entraram por um ouvido e saíram pelo outro, estou definitivamente cansada dessa obsessão de Catarina em matar Lauren.
— Eu não vou ajudar você, não vou. - Domenico disse pulando de cima do cavalo.
— Não estou pedindo sua ajuda, estou pedindo apenas pra ficar na sua, não leve a notícia da minha chegada até Catarina. - Puxei as rédeas do meu cavalo e coloquei nas mãos dele. — Deixe que eu mesma darei um jeito de entrar no castelo e chegar até ela, você não precisa se arriscar pra isso.
— Camila! - Protestou e segurou meu rosto, me fazendo olhar em sua direção, sim, eu não encaro ele desde que caímos na estrada, eu sei que ele fará piada sobre o que aconteceu entre nós, por esse motivo quero me manter séria, e talvez, só talvez, ele faça como eu: fingir que nada aconteceu. — Você poderia me escutar ao menos uma vez? Não mate Catarina, ela é a única que pode ajudar você a tomar Lutemor.
— Eu estou pouco me importando pra Lutemor! - Afastei a mão dele de mim. — Fique aí, e não traia minha confiança.
— Eu não vou fazer isso, mas pense melhor, eu…
Me virei e deixei ele falando sozinho. Segui em direção ao castelo, estamos nas primeiras horas do dia, e por esse motivo as ruas não estão tão movimentadas, logo consegui me aproximar das muralhas do castelo sem chamar muita atenção, elas estão mais altas do que me lembro, na verdade todo o reino está com a aparência melhor, até a vila que é o lugar dos menos afortunados, está com boa aparência, mas ainda é visível os desastres causados pela escassez de água. Diferente de Lutemor, Miargas não tem passagens secretas, logo eu terei que escalar a muralha, isso mesmo, escalar, uma queda pode ser fatal, e então vou morrer antes mesmo de chegar até ela. Olhei ao redor, em busca de guardas antes de iniciar a escalada, quando fui embora, as seteiras desse castelo estavam desativadas, me pergunto se essa situação já foi resolvida, se sim, logo flechas voarão em minha direção… Continuei a escalada até descer do outro lado da muralha, e não tive surpresas desagradáveis, talvez as coisas não tenham mudado tanto assim… Ao ver alguns guardas mais a frente eu corri e me escondi perto de um dos silos, deixando que as sombras ocultasse minha presença, e deu certo, assim foi meu caminho até conseguir adentrar o castelo sem ser vista, os ambientes agora tem mais itens de ouro, está mais luxuoso, os número de guardas triplicou, Catarina claramente está crescendo e vem fazendo um bom trabalho como eu nunca duvidei que faria, uma pena ela querer de toda forma passar por cima do que falei. Meus pensamentos foram encerrados quando ouvi vozes no corredor, com certo desespero pra não ser vista eu abri a primeira porta que vi e entrei, e foi uma péssima decisão, o cômodo está com uns 10 guardas, e assim que a porta se abriu todos me olharam, ficamos parados, nos encarando, até que uma mulher moveu um pouco a cabeça e me olhou por cima dos ombros, alta, cabelos grandes e negros, os olhos em um verde bem claro, quase cinza, pele pálida e o rosto bem sério, ela está com a roupa diferente dos demais, o que me faz acreditar que ela seja a chefe da guarda de Miargas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
