Come Home || Pedro Guilherme

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Subi assim que o porteiro me liberou. Bati na porta e depois de uns minutos ela abriu.

— Ô meu Deus. O que você quer?? – ela revira o olho.

— Linda, quero conversar contigo. Vamos resolver isso, volta lá pra casa. – ela abriu espaço para eu entrar.

— Te juro, vou pra lá porque não consigo fazer nada sozinha. – abri um sorrisinho.

— Eu sei que é saudades de mim. – ela me fuzilou com o olhar. – Não tá mais aqui quem falou.

— Mais uma gracinha e eu nem volto.

— Olha a brincadeira. – sentei no sofá e fiquei encarando um quadro nosso.

— Bora. – ela apareceu com sua malinha. Peguei a mala e fui pro carro esperar ela. – Já separa o quartinho lá do primeiro andar. Não tô podendo subir escada.

— Vou levar minhas coisa pra lá então. – ela fez careta.

— Não vai. Não é só porquê eu voltei pra sua casa que estamos bem. – bufei.

— Você é difícil, né?!

— Você é chato, né?! - balancei a cabeça e depois foi um silencio até em casa.

Arrumei o quarto pra ela, sim, eu que arrumei. E agora ela tá na sala assistindo tv.

Fiz um lanche com as coisas de gente fitnes  pra ela, master chef tá perdendo.

— Tá falando com quem? – sentei ao lado dela.

— Com a Kethelyn, ela tá me falando sobre o Pea.

— Eles ainda estão juntos?

— Sim! Ela tá falando que ele cismou de querer morar com ela, mas ela não quer. – começou a rir.

— Tadinho. – ri junto com ela.

A noite foi boa, até. Ficamos conversando e fofocando da vida dos outros.  Depois ela foi deitar e eu fiquei na sala vendo filme. Ela vai me bater se descobrir que eu fico rindo do jeito que ela tá andando. Subi pro meu quarto, até tentei dormir no quarto que a Clara tá ficando, mas ela me expulsou assim que me viu entrar no quarto.

Semanas depois

Vou com a Clara no médico para ele decidir o que vai fazer, pelo que ela me disse, ela deve tirar a bota pra valer, porque ela tirava para a fisoterapia, e começar os treinos para jogar as quartas.

— Olha, você vai começar a fisioterapia, e eu sei que você vai perguntar sobre jogar por agora. – ela assente. – É com seu técnico, se ele achar que você tá em condições ele pode te colocar no jogo. – ela suspirou aliviada.

— Obrigada, doutor!

— Vou te receitar um medicamento e você passa pro médico do clube, certo? – ele fala enquanto anota algumas receitas.

— Tudo bem. Obrigada novamente, doutor. – se levanta assim que pega o papel e sai.

— Obrigado aí doutor. – faço um toque com ele e vou atrás dela.

— Olha que incrível, talvez eu possa jogar. – ela fala animada.

— Pode ter certeza que eu vou estar presente. – dei um beijo na bochecha dela. – Vou te deixar na quadra, pode ser? – perguntei e ela concordou.

— O fisioterapeuta deve estar lá, mandei mensagem pra ele. – cheguei em frente a esefex e ela desceu.

Clara

Cheguei na nossa quadra e as meninas vieram falar comigo.

— Estávamos quase indo buscar você a força. – Ariele falou enquanto me abraçava.

— Senti saudades viu. – abracei uma por uma.

— Vai voltar a jogar?? – Gabiru quis saber.

— Não sei, depende de como eu tiver.

— Bem que a gente queria te ver jogar de novo.

— Bora começar os trabalhos? – Roberto, o fisioterapeuta, chegou.

— Bora! – acompanhei ele e comecei aos trabalhos de movimentação do pé.

— Olha só, você já está se exercitando muito bem.

— Pois é, fiz os exercícios que você tinha passado. – sorri.

— Mandou bem, porque agora é mais rápido para voltar. – eu me animei. – Bernardinho! – ele chamou nosso professor. – Você que avalia ela agora.

— Ótimo, vamos pro treino. Mas eu vou te colocar mais na defesa já que você tá voltando agora.

— Tudo bem, sem problemas! Fico feliz de estar voltando agora. – eu fiquei vendo as meninas treinarem e depois fui treinar.

Autora

▪︎ Voltei depois de duas semanas cheia de provas e simulados😨

▪︎ Mengudo ganhou ontem🙏🙏🙏🙏

▪︎ Só pra avisar que já tá acabando a história🤠

▪︎ Beijos❤