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Pedro

No caminho da casa do Ribeiro eu e Clara fomos conversando, cantando e soltando altas risadas das piadas dela. Sim, ela ri das próprias piadas, isso faz ficar mais engraçado.
Clara tava' me contando como tava' lá na Colômbia.

— Mesmo protocolo da VNL e das olimpíadas, não podia sair do hotel, a não ser pro ginásio. – ela comentou.

— Bem chato, né? Estar em uma cidade nova e não poder sair. – ela concordou.

— Muito! Queria conhecer Tóquio e não podia. Era bem triste. – estacionei o carro em frente a casa do Everton. Percebi que não tinha quase nenhum carro ainda.

— Já vou entrando porque sou de casa. – eu e Clara entramos e fomos para o lado externo da casa.

— Oi, casal! Estou pegando algumas coisas pra colocar lá na mesa? — Marilia apareceu no caminho com algumas vasilhas.

— Quer ajuda, amiga? – Clara perguntou.

— Vou aceitar, mas é só porquê tem bastante coisa pra pegar.

— Vou indo ajudar o Everton. – fui atrás do meu amigo e vi ele apanhando pra churrasqueira.

— Dez, churrasqueira. Zero, Everton Ribeiro.

— Cala a boca e vem me ajudar. – ele resmungou.

— Tu já colocou o álcool? – ele assentiu. – Então é só ficar abanando. Mas você não tá conseguindo. – comecei a rir e ele me deu um tapão.

—  Então faz aí, eu hein. – ele me entregou a tampa que antes estava usando.

Peguei um papel e taquei fogo nele, joguei na churrasqueira e ela começou a acender. Everton me olhou de cara feia e eu não contive o riso.

— Eu tava' tentando a um tempão! Sério, Pedro, ridículo.

— Já estão brigando? – as meninas apareceram ali.

— O povo tá chegando. – Clara avisou e ela e a Ma se sentaram.

— Mais um dia e o Everton não conseguiu acender a churrasqueira.

— De novo, Everton? – ela zoou. Das últimas vezes que viemos aqui ele também não conseguiu acender.

— Chegamo'. – Gabriel apareceu com o John. Aos poucos foram chegando o resto do pessoal. 

— Eai, Pedro. Já apresentou a Clara, e o namoro? – Ramon perguntou.

— Pois é, vocês estão ficando desde Maio. – Vitinho falou.

— Tá bom, tá bom. Já entendi. – falei cortando o assunto.

— Então pede logo. – Matheuzinho completou.

Estávamos bebendo e as meninas conversando. Clara estava conversando com a Mari e com a Mylla.

Eu penso sim em pedir ela em namoro tenho isso planejado e tudo. Mas vou manter em segredo.

— Prestem atenção aqui! Eu e Vitinho vamos cantar. – Rodinei falou no microfone que tinha ali.

Me sentei do lado da Clarinha passando meu braço pelo seu pescoço. Rodinei não canta bem, e o Victor até tenta. Bruno entrou no meio e começou a bagunça.

— A hora que quiser ir é só falar, tá? – ela assentiu. – eu deixo o John lá também. – olhei pro tik toker e ele tava' num' papo com o uruguaio ‐ arrascaeta.

— Lil Gabi no corpo do Gabigol. – minha ‐ quase – namorada fala me arrancando uma risada.

— Péssimo. Ele ainda acha que canta bem. – ela concordou.

— Caraca, tô' cheio de fofoca dessa noite e não posso postar. Que saco! – John se sentou na nossa frente reclamando.

— Que trabalho difícil, né? – rimos.

— Mas só de estar aqui já é surreal. – Clara sorriu.

— Tu merece tudo isso e muito mais. – Clara falou e bebericou sua bebida.

Autora
Oi gente, vamos lá
Vai ficar muito difícil de postar pq minhas aulas voltaram e é de 7h30 a 16h30, ou seja, eu chego MUITO cansada e acabo dormindo🗣 e aí não consigo escrever
Juro que vou tentar!

Beijos❤

Come Home || Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora