07. Total Eclipse of the Heart

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Tentei abri a porta dos fundos, mas estava trancada, olhei para frente e ela continuava de costas.

— Como entrou aqui? — Perguntei, olhando para ela.

Ela continuou em silêncio, ouvi os barulhos de holly quando recebia algum tipo de carinho, mas ela não deixava qualquer um encostar nela, arqueei minha sobrancelha esquerda, ouvi a garota dos cabelos pretos soltar uma risada irônica baixa.

— Está com medo? — Ela virou seu rosto para a porta, tive a oportunidade de conseguir enxergar um pouco seu rosto frio e sem expressão de lado, ela usava um óculos escuro.

Era a garota do carro preto, mas como ela entrou aqui?

Olha, você não respondeu minha pergunta, e eu tô querendo sair desta aqui, mas as portas então trancadas. Tem um monstro lá embaixo, qualquer momento ele pode subir e matar nós duas. — Tentei abri a porta mais uma vez.

Paralisei com suas risadas irônicas, engoli o seco imediatamente, virei para frente intimidada, parecia que ela não estava me levando a sério, podia escutar suas batendo na perna do sofá.

— Monstro? — Perguntou rouca, ela colocou seu braço para fora do sofá, não deixei de notar suas veias saltadas, e seus dedos cheios de anéis. — Dessa forma você me ofende em várias línguas.

Ofende?

Eu não tô nem aí, eu vou sair daqui, e se quiser pode ficar com a casa e com criatura de brinde. — Abri a janela da cozinha e tentei sair por ela.

— Não seja teimosa e me obedece. — Rosnou.

— Não costumo obedecer estranho, principalmente aqueles que invade a casa dos outros. — Consegui sair pela janela.

Corri para longe da casa com um certo alívio, olhei para o meu carro que estava com os pneus furados, revirei os olhos, olhei em volta notando que tudo estava coberto por uma escuridão, então comecei a correr para a floresta, talvez o outro lado possa ter alguém, ouvi alguns barulhos nos arbusto ao lado, segurei firme o meu roupão no meu corpo. Atravessei a pista, mas antes de entrar na floresta, olhei para os lados da pista que estava cobertas por neblinas, aproveitei e olhei para a casa, neguei com a cabeça e voltei a correr.

— Não, não não! — Tinha uma alcatéia de lobos enormes atrás de mim.

Tentei correr o máximo que consegui, mas eles estavam quase me alcançando, peguei um pedaço de madeira no chão e atingi um que avançou para cima de mim, gritei alto quando um ficou tão próximo de mim, ele tentou morder meu braço, entrei dentro de um tronco de árvore caído, eles começaram cavar o tronco para me pegar, um deles morderam minha perna, soltei um grito alto de dor, olhei para minha perna suja de sangue, tentei ir um pouco mais para cima, pois ele estava tentando entrar para dentro do tronco, chutei sua cabeça com a outra perna. Enquanto isso, os outros estavam fazendo um buraco em cima de mim, o lobo que estava tentando entrar para dentro foi puxado para trás com força, soltei um suspiro baixo, ouvi seus gritos de dor, fechei meus olhos com força, mas abri em seguida quando escutei um deles chamarem mais lobos, eles faziam isso quando se sentiam ameaçados.

Engatinhei para fora do tronco, e para a minha surpresa tinha um lobo em cima do tronco, ergui meus braços até minha cabeça da sua mordida, mas antes que ele me atacasse, ele foi puxado para trás e arremessado com força na árvore, arregalei meus olhos para a criatura que estava na minha frente segurando um dos lobos pela garganta, o mesmo tentava se soltar agonizando. Ele soltou o lobo já sem vida e caminhou na minha direção, neguei com a cabeça, andei mancando para trás lentamente, acabei caindo no chão devido a perna machucada, de repente apareceu mais lobos aos arredores.

Midnight | B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora