11. Sign of the Times

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“—... Isso não é nada adorável, Billie. É uma criança em seus braços. Você a viu crescer, então seja boa como está querendo ser com ela. ”

Meus olhos abriam e fechavam lentamente, meu corpo parecia estar em um lugar confortável que eu desconhecia, uma sombra passou diante dos meus olhos embasados. Abrir meus olhos sentindo uma dor fraca na cabeça, passei meus olhos pelo quarto estranho que não era tão estranho, olhei para a blusa preta que estava no meu corpo — Não era minha. — levantei da cama reclamando das dores no corpo, percebi que havia algumas peças de roupa espelhada na cama.

— Billie? — Quando coloco meus pés para fora da cama e toca aquele piso gelado, solto um suspiro baixo, tentei sair da cama, mas acabei caindo no chão machucando minha perna direita. — Aí!

Toquei na minha perna machucada quase chorando, a porta da frente abriu foi aberta brutalmente e assim Billie entrou preocupada me encontrando no chão. Billie imediatamente veio até mim, me pegando do chão, fui colocada de novo na cama deitada.

— Deveria ter ficado na cama — Disse Billie, ela analisou minha perna preocupada, gemi de dor quando tocou no meu joelho. — Vai ter que ficar aqui.

— Tenho que procurar holly. — Digo, tentando sair da cama de novo, mas Billie me impediu me deitando de novo na cama. — Ela precisa de mim, Billie, eu sei que precisa. Eu te ajudei deixando pegar um pouco do meu sangue, então por favor, não seja assim... por favor.

— Eu não posso deixar você ir atrás dela. — Colocou sua mão esquerda em cima da minha perna machucada e acariciou.

Olhei para o lado com os olhos já em lágrimas, funguei algumas vezes sentido uma dor no peito de saber se ela está viva ou não. Sentia os olhos de Billie em mim, fechei meus olhos quando ela deitou sua cabeça em minha barriga, e suas carícias na minha perna não parava de forma carinhosa. Nós duas estava completamente no silêncio, coloquei minha mão direita em seus cabelos e fiquei acariciando numa forma de me acalmar.

— Eu vou procurar ela. — Billie se levantou da cama olhando para a janela.

— Você tá em condições de ir? — Perguntei, roçando a ponta meu polegar em meus lábios entreaberto.

— Eu sou um demônio. — Soltou uma risada baixa.

— Vem cá, você está muito bonita — Digo, admirando ela com um sorriso tímido. — Eu não posso deixar você tomar o meu sangue sempre. Sinto falta dele. — Rirmos juntas.

— Obrigada por ter me ajudado. Te devo essa. — Agradeceu sorrindo para mim.

— Volta bem para casa.

Billie saiu do quarto me deixando sozinha, soltei um suspiro pesadamente, tentei relaxar naquela cama, mas a fadiga falou mais rápido. Andei para fora do quarto apoiada na parede, com dificuldade, consegui ir até o primeiro andar. Eu, Celeste, não era uma mulher de ficar parada, mesmo estando com dificuldades, então eu amarrei um pedaço de pano no meu joelho e fiquei sentada na sacada com minha arma.

Era meia noite, ainda esperava naquela sacada sonolenta com a arma encostada na cadeira de balanço, estava cansada, entretanto espera por ela. Levantei a cabeça assutada quando dedos tocaram meu rosto, meus olhos encontraram com aqueles azuis que tanto me observava, ela se agachou ao lado, seu rosto ficou da altura do meu, sentia sua respiração bater contra o meu rosto, de exaustão, meu rosto foi para frente fazendo minha testa encostar na sua.

— Não conseguiu achar ela? — Perguntei, com a voz falha.

— Se ela estiver viva, com certeza vai voltar. Terá que ter paciência. — Respondeu-me.

Midnight | B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora