Camila Cabello | Point of View
Após férias maravilhosas, a rotina das aulas voltou, mas minha vida está diferente agora.
Minhas mães estão oficialmente casadas e só estamos esperando a justiça liberar a adoção. São muitos processos e como eu sou mais velha, as coisas complicaram um pouco.
— Está no mundo da lua hoje, bebê? Arrumou outra? – Lauren me perguntou após sentar no meu colo.
— Desculpa, só estou pensando nas coisas.
— Algum problema?
— Estranhamente não.
— Vai arrumar algum problema?
— Sim, estou com saudade de socar alguém. – Ela sorriu e me abraçou.
— Duvido que fizesse isso por vontade.
— Todos os socos que dei foram merecidos.
— Eu sei, mas agora não vai mais precisar.
— Será? – Falei enquanto divagava sobre o que o futuro me reservava.
— Não sei. Eu soco por você se for preciso. – Sorri beijando a testa dela. — Vamos na cantina, estou com fome.
— Claro, amor.
Ela me disse o que queria e eu fui para a fila, Ally e Dinah estavam esperando e logo as outras se juntaram a nós. Elas começaram a falar sobre o intercâmbio.
— Vou até o banheiro. – Falei assim que o assunto começou, não demorou muito para Lauren estar lá atras de mim.
— Camz…
— Estou bem, Lo. Só não gosto de ficar escutando sobre isso.
— Eu posso ficar aqui se você quiser.
— Não! Eu nunca faria isso com você.
— Eu não quero que as coisas fiquem estranhas.
— Não vão ficar, só estou me acostumando com o fato.
— Sabe que eu nunca faria nada...
— Não é por desconfiar, eu só vou ficar com saudade. Passamos o tempo todo juntas e sinto, imagina seis meses... – Falei enquanto lavava o rosto.
— Eu também vou sentir saudade. – Ela me abraçou por trás.
— Não sinta, só aproveita lá. – Me virei para abraçá-la.
Ela me puxou para o reservado e trancou a porta, me beijando com voracidade. Ficamos nos encarando por um tempo, ela tocou meu rosto e eu sorri.
— Eu te amo tanto, Camz. – Puxei ela pra perto e dei um selinho demorado nela.
— Eu também te amo demais. – Ela me puxou pela nuca e desta vez o beijou foi mais quente.
Levei minha mão até sua bunda e a apertei, ela impulsionou seu corpo para cima. Ela circulou minha cintura com as pernas e comecei a beijar seu pescoço, apertava seus seios de leve. A mão dela procurou por meu membro e quando encontrou, ela o massageou.
— Oh… – Ela me repreendeu. Lauren desceu e tirou o short, abri minha calça e tirei meu membro para fora, pegando uma camisinha no bolso e a desenrolando no meu pau.
Voltamos a posição que estávamos e a penetrei devagar, ela cravou as unhas em meus ombros e apertou os olhos, enquanto gemia baixo. Fiquei um pouco parada, depois de entrar por completo dentro dela, só aproveitando a sensação maravilhosa.
Comecei a me movimentar e ela me acompanhou rebolando gostosamente. Um tempo aproveitando isso.
— Mais rápido… – Ela sussurrou e prontamente atendi. Nossos ofêgos e gemidos eram abafados com beijos e chupões. Estava perto do ápice e aumentei meus movimentos para ela chegar comigo. Ouvimos batidas na porta.
— Parem de se comer...
— Sai daqui, Keana. – Lauren gritou e eu sorri, mas não parei de me mexer.
Me movimentei muito rápido quando estava chegando lá, Lauren gozou e eu cheguei junto com ela. Ela me abraçou forte e mordeu meu ombro. Ficamos assim por um tempo.
Até todas as meninas chegarem e começarem a nos zoar, Lauren estava bem à vontade com isso e minha única preocupação era ficar longe dela por todo esse tempo.
×××
Na frente do meu psicólogo, minhas dúvidas eram absorvidas por ele.
— Está ansiosa por sua adoção?
— Sim, mas elas são minhas mães, com papel ou não.
— O clima da sua casa é bom?
— Maravilhoso. Agora Mads tem chamado mais os pais para ficar conosco, os pais da Van também nos visitam e sempre vira uma grande festa. Eu nunca tinha convivido com tantas pessoas legais, felizes…
— Você é feliz? Como você descreveria esse momento em sua vida? – Jacob perguntou e eu fiquei pensando.
— Feliz… me sinto muito sortuda, mas estou confusa.
— Com o que?
— Lauren…
— O intercâmbio?
— Sim. São seis meses, pode acontecer muita coisa.
— Está com medo dela te trair?
— Não sei se é disso, mas já pensou que ela ou vai para França ou para o Japão, quanta coisa legal e pessoas interessantes ela vai conhecer, não vai curtir direito porque eu estou aqui. Eu estava pensando em terminar e se ela me quiser ainda quando voltar...
— Não acho que essa decisão tenha que partir de você, na verdade, isso pode prejudicar ela. Talvez ela não vá para te agradar, já que ela ama você. Sabe o que você deve fazer? – Neguei. — Chegar para ela e perguntar. Simples assim. Lauren, estou confusa, não quero atrapalhar você, mas seu intercâmbio pode te proporcionar várias coisas e eu não quero atrapalhar. Aposto que a resposta dela vai te confortar e não tem com o que se preocupar. Alguns meses separadas pode ser bom para as duas, focarem nos estudos e nenhuma relação é saudável com a dependência total. Claro que queremos ficar juntos, mas relacionamentos podem resistir a distância.
— Você está certo. Vou falar com ela e deixar as coisas rolarem, não podemos controlar tudo mesmo.
— Exatamente. – Ele fechou o bloco. — Nos vemos semana que vem?
— Claro.
Peguei meu casaco, após um high five, saí da sala. Peguei minha camionete e dirigi até minha casa.
Coloquei o pé dentro de casa e meu celular tocou, era Mads.
— Oi, Mama.
— Como foi no psicologo, filha? Tudo bem? Falou sobre o intercâmbio de novo com ele?
— Sim, Mama. Fica tranquila, tá tudo bem, ele pediu para conversar com Lauren e que a distância não é o fim do mundo.
— Que bom, concordo com ele. Sua mãe não vai chegar a tempo do jantar, está com muito trabalho hoje. Pode vir jantar aqui e depois levar algo para ela.
— Tudo bem, Mama.
— Te amo.
— Também te amo.
Encerrei a chamada e sentei no sofá, Ally me enviou dez mensagens, ela está me importunando para ser uma Matleta, mas eu não estou com muita cabeça para isso no momento.
NÃO ESQUEÇAM!
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Lonely Girl
FanfictionCamila precisava de um pouco de atenção, mas sua mãe decidiu dar algo diferente. Agora, ela vai contar com a ajuda de novas pessoas em sua vida, afinal, mãe é quem cuida, quem se importa, e verá que as coisas funcionam melhor assim. Como nada é fáci...