Capítulo 36 - Amor

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Camila Cabello  |  Point of View




Após um banho, fui a geladeira ver o que podia saciar minha fome, que diga-se de passagem, estava enorme.

— Amor… – Olhei para trás, estava terminando de fazer um sanduíche de várias camadas.

— Ei, Lo. Fiz barulho?

— Não. A fome deve ter me acordado.

— Aguenta um desses? – Falei apontando para o sanduíche e ela assentiu freneticamente.

— Pode pegar, amor. Eu faço outro. – Ela sentou na bancada e ficou me analisando por um tempo. — Algum problema?

— Não. Está tudo perfeito. – Sorri, mesmo sem olhar para ela, assenti.

— Está mesmo.

Após o lanche, sentei no sofá e ela se aninhou contra meu corpo, entre minhas pernas. Era um clima tão bom.

— Que vibe gostosa, Camz! Por Deus! Sou tão grata por ter encontrado você.

— Nem me fale, eu não tinha nada e como mágica a Mads apareceu, a Vanessa e uma namorada incrível. Estou no ranking das garotas mais sortudas do mundo.

Ela me beijou, levei minhas mãos as suas costas e ouvi um barulho. Ela também, pois parou e olhou para direção da porta. Logo Clara e Mads entraram, com sacolas e Lauren levantou para ir abraçar a mãe.

— Viemos fazer o jantar, pois estávamos com saudades. – Mads disse e eu a abracei.

— Que bom, pois eu estou faminta. – Falei e ela me apertou mais contra seu peito.

— Está tudo bem? – Ela perguntou baixinho, segurando minhas mãos.

— Estou ótima. – Ela assentiu, voltando a me abraçar. Depois Clara veio me abraçar.

— O que achou da casa?

— É muito irada.

Ela beijou minha testa e nós as seguimos até a cozinha, onde elas começaram a preparar uma lasanha, só de ouvir o nome minha barriga roncou.

— Meu bebê está com fome mesmo. – Lauren disse me abraçando quando percebeu. Eu corei e Mads me olhou com uma risadinha, ela sabia que eu detestava ser chamada assim, mas é a Lauren, né? Como repreender...

— E a Van, Mama? – Mads sentou ao meu lado na bancada, e Clara a nossa frente.

— Nós almoçamos na casa da família dela, o meu chefe ligou para falar que detizariam a lanchonete e vamos ficar fechado até quarta. Ela ficou lá para jantar e eu liguei para Clara, acabou surgindo a ideia do jantar.

— Ótima ideia. Vocês se importam se eu ir caminhar um pouco na areia com a Mads?

— Claro que não, querida. Podem ficar a vontade. – Assenti e peguei a mão dela, caminhando até a areia.

— Aconteceu alguma coisa? – Mads disse fechando o casaco, assim que abrimos o portão que dá acesso a praia.

— A gente fez. – Ela parou de caminhar.

— Já?

— Sim, só chegamos, eu disse que estava nervosa, ela entendeu, mas acabamos fazendo.

— Como foi?

— Muito bom. Nossa… eu sempre pensei que valorizavam muito isso, mas agora entendo… é muito bom.

— Ela gostou?

— Não posso afirmar com certeza, mas parece que sim.

— Como está se sentindo? – Ela disse segurando minhas mãos.

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