Lauren Jauregui | Point of View
Tyga não sabia quem era, mas pegou Camila pelo braço e a arrastou para o colégio novamente. A vaca quis ir atrás dela, mas eu a impedi.
— Pensa que vai aonde?
— Ver minha filha.
— Opa... sua filha? Acho que estamos desatualizadas aqui. – Vanessa chegou correndo e ficou ao meu lado.
— Em que podemos ajudar?
— Só preciso conversar com a Camila.
— Ela não deseja conversar com você.
— Isso eu tenho que ouvir dela.
— Sou a mãe dela, estou falando e acabou. Saia daqui e não apareça novamente, Camila não precisou de você antes e agora não vai mais precisar.
— Opa... senhora Morgan, não lembro de tanta veemência com Camila antigamente.
— Ela é minha filha agora. – A mulher em nossa frente ficou perplexa.
— Mas e a ruiva?
— Também, ela é nossa filha agora.
— Ela é do meu sangue, nunca se negaria a falar comigo, eu conheço, Camila.
— Conhece? Onde estava quando a menina estava perdida e confusa, passando natal e ano novo sozinha esperando uma mãe que nunca voltaria? Onde você estava quando a menina visitava a escola para poder comer, pois não tinha dinheiro sobrando para uma refeição em casa? – Segurei o braço de Vanessa, pois ela estava indo para cima da bruaca e não que eu não quisesse socar a mesma até que seus dentes caíssem, mas Vanessa tem muito a perder caso o faça. — Camila chorou, sofreu e sucumbiu a esperança estúpida que você voltaria e vocês seriam felizes. Ela não vai ouvir mais nada de você, ela ainda não esqueceu que você nunca a amou. Agora, entre da droga do carro e suma, antes que eu arrebente essa sua cara.
Ela não disse nada, apenas encarou Vanessa por mais um tempo, entrou no carro e saiu dali cantando pneus.
Procuramos Camila e ela estava cercada por nossos amigos, bebendo água e eu sentei em seu colo, a abraçando forte e ela retribuiu.
— O que ela queria? – Ela disse olhando para Vanessa.
— Ela quer conversar com você, mas já conversamos com ela.
— Tudo bem.
Camila falou, mas foi algo para ela mesma, ela não queria que nós acreditássemos nisso, só ela.
— Obrigada, meninos. Agora Lauren e eu vamos leva-la para casa. Vocês são incríveis.
— Obrigada, “galero”.
— O povo começou a se despedir de nós e logo nós estávamos no carro de Vanessa, Camila não falava, apenas ficou segurando forte a minha mão e olhando pelo vidro.
— Mama não pode saber. – Nós a olhamos antes de entrar na casa dela. — Ela não pode de irritar, estressar... ela não pode saber.
— Ela precisa saber, filha. Vou contar com jeitinho, fique tranquila, agora vai para seu banho e não fique preocupada com isso.
Ela abraçou Camila com força que retribuiu, depois entramos e ela se aninhou a Mads, ficou um tempo ali e fui para o banho primeiro que ela.
Camila Cabello | Point of View
Eu estava saindo do carro e fui puxada pelo braço, me virei e Sinu estava ali.
— Que Porra! – Ela me jogou dentro do carro e eu nem tentei fugir, queria ver o que ela vai falar.
— É difícil ver você sozinha, nossa... estou seguindo você há dois dias e não consigo isso.
— O que você quer?
— Conversar, saber como está.
— Saber como eu estou? Que porra de brincadeira é essa?
— Suas mães não são boas influências, já falaste dois palavrões e nem ficamos cinco minutos juntas.
— Você não vai falar nada sobre minhas mães. Elas são incríveis, são perfeitas e foram em um ano muito mais do quevocê foi em quinze. Não me venha com essas balelas. Só me fala o que quer e nos poupe do estresse desnecessário.
— Você está diferente.
— Só estou bem, muito bem... radiante.
— Me conta como vai seu namoro.
— Por favor, né? – Abri a porta do carro.
— Seu sogro não deve aprovar essa relação. – Parei e voltei a encarar. — Ela é filha do delegado, não?
— Ele não é mais delegado. Como sabe?
— Tenho meus contatos, mas eu sei o motivo dele não aprovar.
— Qual é?
— Se me contar um pouco da sua vida.
— Não. Nem quero saber também.
— Tudo bem. Só me conte como ele te tratava.
— Ele não me suporta. Só isso.
— Ele me procurou quando seu namoro começou, eu disse que não tinha ligação nenhuma com você.
— Vocês se conhecem?
— Tivemos um caso e ele estava com medo de você contar a esposa dele. Eu garanti que você não sabia, mas ele não acreditou.
— Você com um homem casado...
— Eu precisava viver, Camila. E para livrar sua cara da cadeia tive que ir para cama com ele, mas acabei gostando.
— Nossa... isso nem me choca, só explica muita coisa.
— Bom, me deitei com ele por você, agora pode me retribuir já que achou os velhos.
— Nem pense em falar deles, você é uma criatura horrenda, eu tenho tanto nojo de você. Foi por isso que voltou? Viu a revista?
— Meu marido assina todas essas revistas de economia, fiquei surpresa com você na capa, mas é direito meu. Você é minha filha.
— Eu? Você me disse coisas diferentes antes. – O sinal da escola soou e a encarei novamente. – Quer dinheiro? Seu marido não é rico?
— É, mas para ele eu preciso explicar onde vou gastar.
— Eu vou pensar a respeito.
— Não tem muito a pensar, pode me dar uma mesadinha e estamos quites.
Eu sorri, incrédula e sai do carro, óbvio que estavam todos me procurando e uma torrente de perguntas foi disparada quando eu apareci. Perguntas que estavam me deixando tonta e enjoada.
— MAS QUE PORRA! SERÁ QUE PODEM ME DAR A DROGA DE CINCO MINUTOS PRA RESPIRAR?
Vanessa e Lauren se entre olharam, se afastando de mim. Os outros estavam confusos, e eu ajeitei minha jaqueta antes de entrar no carro e sair dali.
NÃO ESQUEÇAM!
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Lonely Girl
Fiksi PenggemarCamila precisava de um pouco de atenção, mas sua mãe decidiu dar algo diferente. Agora, ela vai contar com a ajuda de novas pessoas em sua vida, afinal, mãe é quem cuida, quem se importa, e verá que as coisas funcionam melhor assim. Como nada é fáci...