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Foi só eu entrar no meu quarto que Tae entrou atrás de mim e bateu a porta com força. Nem sei como tive coragem de dizer aquilo pra ele, mas não me arrependo, porém isso não quer dizer que eu não estou morrendo de medo.

- É melhor você voltar para a cozinha e comer, não estou com humor para suportar ciúmes besta de ninguém. Agora Hoseok. - ele gritou e eu me assustei.

- Eu não quero comer! - falei baixinho

- Eu não quero saber se você quer comer ou não, você vai comer! É uma ordem! - Ele se aproximou pegou meu braço e me puxou para fora do quarto, rumo a cozinha eu ia me segurando para não chorar, seu aperto não era forte, mas eu estava com medo dele. Chegamos na cozinha e ele me fez sentar. Tudo sob os olhares de todos. - Jin traga o jantar dele. - ele se inclinou para falar no meu ouvido. - É melhor você comer porque eu não vou falar duas vezes.

Jin coloquei o prato de comida na minha frente, peguei o gafo e provei um pouco da comida, embora estivesse delicioso, na minha boca parecia amargo, a verdade é que eu queria desaparecer naquele momento, olhei para a garota que mantém a cabeça baixa. A presença de Tae sumiu do meu lado e eu pude suspirar mais aliviado.

- Só um conselho, é melhor não querer ver ele bravo, vocês não sabem do que ele é capaz! Ele não tem pena de ninguém. Esse conselho é para vocês.
- Jungkook falou e olhou para mim e depois para a garota.

Nem cheguei a terminar de comer,e levantei e fui direto para o meu quarto, deitei na cama e fiquei lá chorando, nem sei por que choro tanto, mas a raiva pode ser a explicação mais provável, especialmente por ser tratado assim.

Depois de tanto chorar resolvi tomar um banho, eu precisava parar de chorar, na minha nada foi fácil, então porque eu devo me abalar com isso? Não mesmo!

Terminei meu banho e assim que fui ao quarto, Tae estava parado perto da porta. Olhei para ele e depois fui pegar algumas roupas limpas no armário.

- Eu mandei você sair da cozinha? - Eu revirei os olhos, não vou deixar ele me tratar do jeito que bem entender.

- Eu tinha acabado de comer, eu não precisava ficar lá! - comecei a me vestir.

- Eu ordenei que você comesse. Voce mal tocou na comida. - eu o olhei.

- Eu te falei que não estava com fome. Vai me fazer a comer a força? - ele me olhou sério.

- Que petulância é essa? - ele foi se aproximando e eu me afastei dele. - Olha como você fala comigo. - ele puxou meu braço e grudou seu corpo no meu. Eu o encarei.

- Me larga. - eu puxei meu braço mas ele não largou.

- Termina de se arrumar e vem comigo. - ele finalmente me largou.

- Por que você não leva sua nova mercadoria, não foi pra isso não você comprou ela, pra satisfazer seus desejos? - eu disse e logo me arrependi ao ver seu olhar.

- Será que eu tenho que te dar um castigo para que você pare de falar assim com seu dono? - ele pegou meu queixo e eu reclamei pelo toque forte. - Eu não gosto de desobediência e nem que me dizem o que fazer... - ele apertou mais meu queixo.

- Está me machucando. - Ele pressionou com mais força - Para, se eu já estava aqui, por que você comprou ela ? - Perguntei em voz baixa.

- Eu não devo nenhuma satisfação a você, você está aqui para me obdecer, agora termina de se arrumar. - ele disse e me deixou.

Com lágrimas nos olhos, eu fui para o banheiro, me olhei no espelho e enxuguei minhas lagrimas que teimava em caí. A verdade é que eu não tinha ideia do que ele poderia fazer comigo. E isso me deixava bem apreensivo. Voltei pro quarto e saímos, fui seguindo ele até o seu quarto. Entramos, ele fechou a porta e eu tomei um susto com a batida da porta.

𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑢𝑚 𝑀𝑎𝑓𝑖𝑜𝑠𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora