O Templo

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Pov's S/n

Eu estava em um sonho bom... Corria entre um jardim florido, o céu estava tão bonito e eu ouvia os pássaros. Me sentia a Branca de Neve, faltavam só 7 anãozinhos.

Aquilo realmente era um sonho, porque um lugar daqueles só existiria na nossa imaginação. Eu precisava acordar. Eu precisava.

Eu preciso.

Meu corpo se moveu para frente e eu senti o ar passar pelos meus pulmões rapidamente, eu estava ofegante. Passei a mão pelo meu corpo, mas não havia nenhum ferimento.

— Você acordou, querida. — Ouvi uma voz distante.

Me levantei do que parecia ser um sofá branco e comecei a olhar ao meu redor, dando várias voltas. Havia pilares antigos de argila, vinhas se agarrando aos arredores. O piso de madeira onde eu estava era um círculo com aquele estofado e uma cômoda com morangos e uma taça com algum líquido.

Mais à frente uma corrente de água rasa, era tão cristalina que eu podia ver e contar as pedrinhas, o lago ficava mais à frente. E bom, fora isso eu pude notar uma enorme floresta cobrindo tudo, eu estava numa floresta. Passei a mão novamente por meu corpo e notei as roupas diferentes, corri até a água tentando ver meu reflexo e me vi com roupas que pareciam ser da antiga Grécia, meus cabelos bem penteados.

Mas que porra estava acontecendo?

— É um lindo lugar, não acha? — A voz perguntou e eu me virei dando mais uma volta tentando achá-la — Não consegue me ver, S/n?

— Quem é você? E o que eu estou fazendo aqui? — Era perguntas óbvias e bestas, mas era as dúvidas que qualquer um no meu lugar certamente fariam. — Eu morri?

— Bingo. Mas aqui não é o paraíso; e não se engane, também não é o inferno. — A voz falava com certa empolgação, querendo me deixar curiosa com o mistério, mas ao contrário eu estava ficando irritada e frustrada.

— E o que seria, gênio? — Perguntei.

Obtive silêncio, pareceu que a voz enigmática não gostou de eu estar pouco interessada em sua brincadeira. Olhei para a água corrente por uns segundos e quando voltei minha atenção para a floresta atrás de mim uma flecha atravessou as árvores e passou ao lado do meu rosto.

Pelo susto tropeço em meus pés quando dei passos recuando e caio de bunda no chão. Olho a flecha fincada no pilar de argila.

Olhei para a floresta totalmente indignada e para a minha surpresa uma moça surgiu dali. Com um vestido meio verde e amarelo, tons claros e completamente leve e esvoaçante, ela caminhou como uma predadora. Seus cabelos eram loiros e longos, me lembravam o sol e em sua mão arco e flecha dourados, parecendo feitos de ouro. Um bracelete em seu antebraço e uma flor em seus cabelos. Perfeição e braveza, delicadeza e... Séria?

Nãoconseguia definir aquela mulher

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Nãoconseguia definir aquela mulher. Na verdade, não tive muito tempo, pois elaapontou outra flecha em minha direção e como saída me joguei na água corrente.Era tão rasa que arranhei braços e pernas.

A Rainha do Mar - One PieceOnde histórias criam vida. Descubra agora