A Rainha do Mar - One Piece

Farra no Fundo do Mar

Pov's S/n

Vi Ace caminhar em minha direção e passar seu braço em volta de meus ombros:

— Se prepare peixinha, pois hoje tem farra no fundo do mar!

Sorrio e digo:

— Eu ficaria surpresa se não tivesse.

E então a "noite" começou a chegar e Rivain me levou para seu quarto onde começamos a nos arrumar. Meus cabelos agora estavam soltos e uma estrela do mar pousava no tanto como um enfeite.

Em minha cintura alguns colares.

A festa seria no palácio e depois de prontas nadamos para o salão principal onde a música ressoava alta e clara. Gritos animados e algumas danças alegres, algumas sereias passavam com bebidas e eu peguei uma nomeada "Lagoa Azul".

Vi meus companheiros e nadei até eles entrando na bolha de ar.

— Oi minha peixinha. — Ace abraçou minha cintura. A voz grogue demonstrava que ele estava meio embriagado.

— Já bêbado, Portgas? — Encosto minha cabeça em seu ombro. — A noite mal começou.

Uma risada em minha nuca me arrepiou da cabeça a calda.

— Nossa noite vai ser longa peixinha, preocupa não.

Ace me virou e ficamos cara a cara. A mão do maior dedilhou meu rosto e eu fechei os olhos aproveitando o carinho, agora nossas respirações estavam próximas batendo uma a outra.

— Eu não sei o que está acontecendo S/n, mas eu quero muito te beijar. — Declarou.

— A bebida nós faz desejar coisas estranhas. — Digo sorrindo de canto e tentando desviar meus olhos do garoto das chamas.

— Eu não acho isso. — Ace murmura e eu volto a encará-lo. — Acho que a bebida ajuda a encorajar algo que desejamos faz tempo. Então...

— Então..?

— Você sabe, eu quero te beijar desde o momento que pus meus olhos em você. — Ele disse. — Mas beijar soa tão carnal que não é essa a palavra. Eu, S/n quero senti-la e envolve-la em meus braços. Proteger e amar você e eu não me importaria de trocar a minha vida pela sua caso necessário e—

Coloquei meus dedos em seus lábios impedindo—o de continuar.

— Mas... — Ele respirou fundo. — Você merece alguém maior e melhor, não o filho de um demônio.

— Você é filho do Barba Branca, filho do mar, não prenda sua alma ao passado Ace. — Seguro seu rosto entre meus dedos. — Um filho não escolhe seu pai.

E sendo sinceros... Eu não mereço alguém tão incrível como você Ace. Não mereço estar vivendo essa vida de mentirinha e enganar todos ao meu redor.

— E um dia... Eu sei que vai encontrar uma pessoa excepcional por quem se apaixonará. — Sorrio sentindo meus olhos arderem. Porra S/n, uma vez na sua vida não chore.

Chorar na frente dos outros é tão... Vergonhoso, só demonstra que você é fraca.

Limpo a garganta e me afasto do Portgas que por conta da bebida estava mais lento de raciocínio que o normal.

Nado para uma parte afastada do salão e meus olhos brilham quando vejo a enorme mesa de doces. Discretamente — ou não — caminho até lá e começo a comer tudo o que vem pela frente fazendo-me afogar minhas mágoas e as confusões do coração.

— Porra. — Endireito minha postura e me viro vendo Haruta e Teach chocados. — Diabetes tá em dia hein baiacu. — Zomba Haruta.

Baia— BAIACU?!!!!!!!!!!