Capítulo 7 - O INESPERADO ACONTECE

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Na sala de estar onde estavam todos e o caixão, James entra e comunica:

- O chá está servido na sala de jantar, senhores.

- Ótimo! Eu já estava com fome – diz Hélio que gostava de comer e estava, vamos dizer assim, bastante acima do peso.

Todos os convidados se dirigem então para a sala de jantar. E enquanto todos apreciam a culinária de Conceição, a campainha volta a tocar.

- Quem será? – pergunta Aninha

Após alguns segundos, o delegado aparece.

- Houve uma queda de árvore na estrada e não tem como passar – diz o delegado.

- Quer dizer que estamos isolados então? – pergunta Guto.

- Exatamente, senhores. O melhor agora é tentar chamar o Corpo de Bombeiros para que eles possam retirar a árvore.

- Mas por que o senhor não fez isso do rádio do carro, delegado – indaga Guto novamente.

- Hoje eu vim com o meu carro particular.

Ouve-se então outro trovão muito perto. Nesta altura, a chuva já cai torrencialmente e quando o delegado tenta utilizar o telefone, a linha está muda.

- Droga! – exclama o delegado.

Mário que chegava do jardim, diz:

- Esse raio derrubou a torre de comunicação.

- É, nós já percebemos – diz o delegado.

E Mário completa:

- Eu só acho que os problemas não vão terminar ainda.

- Por quê? – grita Aninha.

- Porque a fiação elétrica também foi atingida e a falta de luz não deve tardar.

- Meu Deus! – exclama Renata.

- Calma, tchuchuca – fala Thais – e sussurrando para Renata, Thais completa – Eu estou morrendo de medo também.

- Parece que teremos que ficar até amanhã aqui, não é? – pergunta Tereza, a mulher do Dr. Jairo que sempre foi muito racional e prática.

- É. Sem dúvida é o que teremos que fazer – responde o delegado.

- Então só nos resta saborear os quitutes da Conceição. Por favor, continuem se servindo pessoal – pede Rogério.

Já passa das oito e meia e a chuva fica cada vez mais forte. Há um ar de desconforto no recinto. Talvez pela impossibilidade de comunicação, talvez pela presença de João Alves. O fato é que agora a polícia está muito perto do culpado pela morte de Laura. Senão realmente, pelo menos fisicamente.

Simplesmente uma morte?Onde histórias criam vida. Descubra agora